A avaliação da ingestão alimentar em populações é uma medida cada vez mais presente em estudos epidemiológicos para a investigação da relação entre nutrição e doenças crônicas não transmissíveis já que as atuais recomendações indicam a necessidade de se manter uma vida ativa com controle da ingestão alimentar. A medida da ingestão alimentar quantitativa é geralmente feita por meio de recordatório (ou diário) alimentar de 24h ou por questionários semiquantitativos de freqüência alimentar. O presente artigo discute os principais fatores que envolvem a obtenção e a análise dessas informações, particularmente no que diz respeito à ingestão energética. Fica evidente a necessidade de aprimorar as condições de obtenção das informações sobre as porções ingeridas, as tabelas de composição química de alimentos e da estimativa do gasto energético para a determinação das recomendações energéticas.
Termos de indexação: Ingestão de energia. Ingestão de alimentos. Metabolismo energético.
A B S T R A C T
Avaliou-se a ingestão alimentar de 24 horas de um dia típico, mediu-se a massa corporal e a estatura e estimou-se o gasto energético em uma amostra probabilística de adultos de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Os resultados mostraram que a ingestão energética média foi de 1.570,9 (24,1) e 2.188,8 (46,1) kcal.dia-1 para mulheres e homens, respectivamente. O gasto energético foi maior nos obesos do que nos indivíduos com massa corporal normal. O balanço energético medido (ingestão energética - gasto energético) diminuiu com o aumento do índice de massa corporal, sendo negativo (-3,2; 131 kcal.dia-1) nos homens obesos. Concluiu-se que a ingestão alimentar da população adulta de Niterói encontra-se dentro do recomendado, apesar da prevalência de pré-obesidade e obesidade ser alta. Ao se estratificar a ingestão energética pelo estado nutricional nota-se menor ingestão para os indivíduos com maior massa corporal, fato mais evidente nas mulheres (possível subestimativa da ingestão energética), o que pode ser explicado, em parte, pela superestimativa no cálculo do gasto energético ou pela omissão da ingestão energética por parte dos indivíduos.
Energy intake underreporting of adults in a household survey: the impact of using a population specific basal metabolic rate equationSubestimativa da ingestão energética em amostra probabilística de adultos: o impacto do uso de equações específicas para taxa metabólica basal Subestimación de la ingesta energética en una muestra probabilística de adultos: el impacto del uso de ecuaciones específicas para la tasa metabólica basal
Objetivo: Elaborar protocolos operacionais padrão (POPs) para o preparo de instrumentos utilizados em cutilagem de unhas. Método: Pesquisa descritiva, com elaboração de vídeos educativos sobre preparo e esterilização de instrumentos para Instituto de embelezamento sem responsabilidade médica (IESRM). Foram elaborados dois (POPs): 1- Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) para manipulação dos instrumentos cortantes. 2- Processamento dos instrumentos para remoção de cutícula (alicates e afastadores). Resultados: Os 02 POP’s elaborados foram em formato de vídeo, com paramentação e desparamentação dos EPI’S e preparo dos Instrumentos, contendo o fluxo de: limpeza com sabão neutro, embalagem com papel grau cirúrgico, esterilização por autoclave à vapor. Conclusão: Os POP’s elaborados quando bem utilizados, tem o intuito de oferecer subsídios para as atividades de cutilação de unhas com segurança, minimizando os riscos e possíveis danos à saúde dos profissionais e dos clientes, sobre exposição à patógenos, tais como hepatite C (HCV), hepatite B (HBV), Imunodeficiência Humana (HIV) vinculados por uma possível contaminação dos instrumentos com sangue, por fim é fundamental o treinamento para a consolidação do uso correto do POP e alcance da biossegurança em institutos de embelezamento.
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