Interleukin-33 (IL-33) is a recently described member of the IL-1 family. IL-33 acts as an alarmin, chemoattractant, and nuclear factor. ST2, a member of the Toll-like receptor/IL-1R superfamily, the receptor of IL-33, triggers a plethora of downstream effectors and leads the activation of NFK-B, leading the expression of several genes. IL-33 and ST2 are expressed in the majority of cell types, and the IL-33/ST2 axis has a role in immune response, bone homeostasis, and osteoclastogenesis. Several studies show opposite roles of IL-33 in osteoclastogenesis and the implication in bone biology. Few works studied the role of IL-33 in periodontal disease, but we hypothesize a possible role of IL-33 in periodontal disease and bone loss.
Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento com etiologia indefinida e graus variados de severidade. Caracterizado por déficits na comunicação e na interação social, além de padrões restritivos de comportamento. O atendimento odontológico desses pacientes é desafiador, pois suas manifestações clínicas são complexas e variadas. Isso ocorre porque o ambiente odontológico e, o próprio atendimento, apresentam potenciais gatilhos para alterações comportamentais nos portadores de TEA, visto que eles possuem uma maior sensibilidade aos estímulos presentes no consultório. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura cujo objetivo é identificar as estratégias de manejo comportamental empregadas pelo dentista frente aos desafios encontrados no paciente autista. Foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos indexados nas bases eletrônicas PUBMED, SCIELO e BVS, utilizando os descritores “autism spectrum disorder”, “autism”, “oral health”, “behavior” e “dental care”. Foram selecionados artigos encontrados na íntegra considerando os últimos 10 anos, excluindo aqueles que não traziam um bom embasamento sobre o tema. O manejo odontológico do paciente com TEA requer individualização e a compreensão do seu comportamento, englobando diferentes técnicas como: dizer-mostrar-fazer, sessões curtas, eliminação de estímulos sensoriais estressantes, controle de voz, modelação, além das abordagens educacionais PECS, ABA e TEACCH. Conclui-se que, apesar dos desafios, um tratamento odontológico de qualidade pode ser realizado com o uso de abordagens personalizadas, para isso, é necessário que o Cirurgião-Dentista conheça esses recursos e domine a técnica.
A Odontologia Hospitalar é uma área responsável por cuidar das alterações da cavidade bucal de pacientes que estão em estado mais crítico em âmbito hospitalar. O Cirurgião-Dentista está apto para exercer o trabalho de cuidados bucais nesses ambientes, como orientador de saúde bucal e como prestador de serviços. O objetivo deste artigo é avaliar a importância da atuação do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar das Unidades de Tratamento Intensivo em pacientes submetidos a ventilação mecânica e os protocolos de higiene oral instituídos a esses indivíduos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, e foram pesquisados artigos dos últimos 10 anos, relacionados ao assunto nas bases de dados PubMed, LILACS, Scielo e Google Schoolar com as palavras-chave: “ventilação mecânica”, “pneumonia nosocomial”, “unidade de terapia intensiva”, “higiene oral” e “cirurgião-dentista”. Foram selecionados 14 artigos a partir das buscas e com a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. A saúde bucal geralmente se prejudica após a entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e o acúmulo do biofilme dentário pode provocar infecções graves, como a pneumonia nosocomial, principalmente em pacientes submetidos a ventilação mecânica. Percebe-se pelo exposto que a presença do cirurgião dentista é necessária no âmbito hospitalar, para a realização dos devidos cuidados orais nesses pacientes que estão intubados em UTI, visto que, a devida higienização oral pode diminuir o tempo de internação, além de reduzir a incidência de infecções respiratórias.
Introdução: Alergia é um quadro de hipersensibilidade onde o organismo responde de maneira excessiva em contato com um antígeno. Na prática odontológica as mais comuns são as do tipo I e IV. As reações do tipo I na cavidade oral se manifestam como angioedema, sensação de ardor ou parestesia oral, enquanto nas reações de hipersensibilidade tipo IV, os sintomas são as reações liquenóides, eritema e estomatite. O presente estudo se propõe a realizar uma revisão integrativa sobre as muitas causas de reações alérgicas no âmbito odontológico e suas interrelações com outros alérgenos. Metodologia: Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed e LILACS utilizando os termos “allergy”, “dentistry” “materials”, “allergic reaction” e “dentist” que foram combinados usando os operadores booleanos “AND”. Foram incluídos artigos no intervalo de tempo de 2002 a 2022 na língua inglesa, portuguesa e espanhola e a busca resultou em 21 artigos. Resultados e Discussão: A odontologia vem sofrendo grandes inovações e, com isso, uma gama de materiais são desenvolvidos e disponibilizados no mercado. Mesmo criados com princípios de biocompatibilidade, há casos onde se pressupõe falhas nesse princípio, ocasionando as reações alérgicas. Essas reações são causadas por diversos materiais, sendo os mais comuns às luvas de látex, anestésicos, materiais de moldagem e metais. Conclusão: Sempre que houver suspeita de alergia a algum material, mesmo que remota, o profissional deverá alterar o protocolo de atendimento lançando mão de materiais alternativos para evitar emergências médicas no consultório odontológico.
A Hipomineralização Molar Incisivo (HMI) é o defeito qualitativo do esmalte que altera a maturação e calcificação de molares e incisivos permanentes. Os defeitos ocorrem de forma muito variada, o esmalte apresenta-se opaco com sua parte mineral, microdureza, módulo de elasticidade reduzida e densidade de hidroxiapatita menor. Este estudo tem como objetivo conhecer as principais características clínicas, epidemiológicas, e o diagnóstico diferencial da HMI assim como identificar os diversos protocolos de tratamentos da HMI e suas particularidades, facilitando o entendimento e a conduta do cirurgião dentista. Este estudo se enquadra no delineamento de pesquisa, revisão bibliográfica descritiva com análise integrativa e qualitativa-exploratória com base nas principais plataformas de pesquisa, buscando os termos “Molar Incisor Hypomineralisation”, “Etiology”, ”Histology”,“Prevalence”;“Diagnosis”; "Differential diagnosis”, “Treatment”. Foram incluídos artigos no intervalo de tempo de 2011 a 2021 na língua inglesa, portuguesa e espanhola e a busca resultou em 39 artigos. Portanto, pode-se concluir que pacientes com HMI apresentem hipersensibilidade espontânea devido à exposição dos túbulos dentinários, o esmalte possui superfície rugosa favorecendo o acúmulo de placa, dentes afetados tornam se difícil anestesiar devido o estresse crônico que sofre a polpa, restaurações atípicas são comuns nesses pacientes assim como fraturas coronárias. A prevalência varia uma vez que exames clínicos não são padronizados e o diagnósticos podem ser errôneos. A causa da HMI é imprecisa, sendo considerados multifatoriais e relacionados com genética, ambiente, fatores sistêmicos, uso de medicamentos durante o período de odontogênese. O diagnóstico precoce e um correto plano de prevenção e tratamento evitam os agravos da doença.
A Endodontia encontra-se em constante evolução, desenvolvendo novos materiais com frequência. Além de proporcionarem um selamento ápico-coronal adequado, os cimentos obturadores devem apresentar características físicas, químicas e biológicas próximas ao ideal, sendo as características biológicas determinantes para a segurança do cimento a ser utilizado. As características de biocompatibilidade são tema de diversos estudos na literatura, no entanto, são escassos os trabalhos que avaliam a carcinogenicidade destes materiais. Assim, torna-se necessário que se avalie este aspecto uma vez que, quando em contato com o canal radicular, o cimento atinge estruturas adjacentes do elemento dentário. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o potencial carcinogênico do cimento biocerâmico Bio-C Sealer utilizando como modelo experimental o teste de detecção de tumores epiteliais em Drosophila melanogaster. Para isto utilizou-se a doxorrubicina como controle positivo e água ultrapura como controle negativo. As moscas foram expostas a 4 diferentes concentrações do cimento: 1:50; 1:100; 1:200 e 1:400 e os resultados da contagem frequência de tumores foram comparados aos valores dos controles positivo e negativo. Houve aumento na frequência de tumores em todas as concentrações em relação ao controle negativo; além disso, o teste de regressão mostrou que a concentração 1:50 aumentou a frequência de indivíduos com tumores, sendo estatisticamente semelhante ao grupo controle positivo. Os resultados obtidos permitem concluir que o cimento endodôntico Bio-C Sealer apresentou um aumento na taxa de frequência tumoral com comportamento dose-dependente.
Studies on epigenetics in oral squamous cell carcinoma (OSCC) are rare. Post-translational histone modifications (MPTHs) are essential regulators of gene expression and are deregulated in cancers. In this research we investigated the expression of demethylation of H3K4 (H3K4me2), trimethylation of H3K4 (H3K4me3) and acetylation of H3K14 (H3K14ac) in OSCC and their relationship with metastasis and survival. Paraffin-embedded tissue samples of 90 OSCC patients were raised and submitted to immunohistochemical staining with the antibodies against H3K4me2, H3K4me3 and H3K14ac. To determine their role in metastasis, OSCC patients were divided into two groups: primary non-metastatic tumors (PNM) and primary metastatic ones (PM). The nuclear MPTHs expression was measured according to the integrated optical density index (IOD) by using the software Image J. The expression of each MPTH was compared between the PNM and PM groups; correlation analyzes between them and the clinicopathological characteristics were also investigated. Sensitivity and specificity tests were established for each MPTH through the ROC curve; The ROC curve was also used to establish the cutoff point for each MPTH in order to distinguish high and low-expressing MPHT tumors. Survival curves and univariate and multivariate analyzes were also employed. All tumor cells were positive in the nucleus. Median H3K14ac expression was significantly higher in the PM group. An increased H3K4me3 expression was correlated with smoking, tumor differentiation and reduced survival. In addition, high levels of H3K4me3 had a negative impact on patient's survival. The ROC curve showed that H3K14ac had the highest sensitivity (81.3%), suggesting that it might be used as a screening test for detecting N0 OSCC patients with great potential to develop metastasis during the course of their diseases. None of the MPTHs showed to be an independent prognostic factor in the multivariate analysis. A combination of MPTHs expression levels showed that low H3K4me2, high H3K4me3 and high H3k14ac expression significantly affected the patients' survival from the PM group. In conclusion, our findings showed that H3K14ac was highly expressed in the PM group. High levels of H3K4me3 decreased the survival of patients and were correlated with tobacco use and less differentiated tumors.
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