A química computacional vem sendo desenvolvida no seio das universidades como uma alternativa para a pesquisa em química, sendo já reconhecida como área de pesquisa. Neste artigo, discutimos o uso do referencial vygotskyano para compreender como se processa o aprendizado de conceitos e representações químicas com o uso da mesma. Apresentamos as alternativas que professores possuem para utilizar softwares de química computacional, bem como um exemplo de atividade que foi desenvolvido pela pesquisadora na própria Fundação Liberato. Concluímos que, mesmo ainda sendo tema de pesquisa em ensino, é inegável sua atual contribuição ao aprendizado de química, e, portanto, recomendamos o seu uso.
As ferramentas da Web 2.0 têm possibilitado diversas formas de publicação,compartilhamento e organização de informações, fazendo que a sociedade esteja vivendo em rede. A interatividade e colaboração passaram a fazer parte do dia a dia dos usuários. As potencialidades do uso de ferramentas como redes sociais, blogs, wikis e podcasts têm sido foco de interesse de várias pesquisas no ensino de ciências. Neste trabalho buscamos identificar na rede social Facebook páginas e comunidades ativas que de alguma forma divulgam temas relacionados à química e suas ligações com outra ferramenta da Web 2.0: os blogs.
Este trabalho objetiva relatar a experiência da implementação de uma sequência didática (SD) sobre reações químicas inorgânicas de forma remota em função da pandemia do novo coronavírus. O estudo de caso com abordagem qualitativa foi realizado com duas turmas do Ensino Médio de uma escola privada de Porto Alegre/RS durante o Estágio de Docência. A SD, elaborada conforme os pressupostos de Zabala, objetivou minimizar dificuldades de compreensão conceitual, potencializadas pelo ensino remoto. O Google Sala de Aula foi utilizado para organização das atividades experimentais investigativas, com materiais caseiros, com o uso da técnica Predizer-Observar-Explicar. A metodologia de análise dos dados foi a Análise de Conteúdo. Os resultados indicam que a SD facilitou a construção conceitual, gerou um engajamento progressivo e um notável entusiasmo relacionado às aulas remotas. Como conclusão, a utilização da SD demonstra potencial para aplicação em diferentes contextos de ensino, com diferentes experimentos para abordagem de diversos conceitos.
Os desafios do ensino de estereoquímica têm sido objeto de estudo há décadas. A resolução de problemas em nível tridimensional é considerada como umas das fontes de dificuldade. Além disso, a falta de motivação para a aprendizagem é uma barreira para o ensino de química. Buscando uma estratégia de ensino e tendo como aporte a Teoria dos Campos Conceituais, a qual pressupõe que um conceito se torna significativo para o sujeito a partir de uma variedade de situações, realizou-se um estudo de caso exploratório com estudantes de Ensino Médio Técnico em Química. O estudo relatado é um recorte de uma pesquisa de doutorado e aborda, exclusivamente, o impacto no nível de compreensão da área, mediante o uso de uma unidade didática, utilizando um enfoque nas questões históricas e contextuais. Utilizando o método misto e análise de conteúdo, constatou-se, por meio de pré e pós-testes, que o uso de unidade didática possibilitou aos estudantes a compreensão de uma variedade de situações, aumentando seu repertório de conhecimento, o que torna o conceito significativo e colabora para a motivação em sala de aula. Essa significação e motivação podem colaborar para o domínio do campo da estereoquímica e para superação das dificuldades exclusivas da área.
Os desafios do ensino de estereoquímica têm sido objeto de estudo há décadas. A resolução de problemas em nível tridimensional é considerada como umas das fontes de dificuldade. Além disso, a falta de motivação para a aprendizagem é uma barreira para o ensino de química. Buscando uma estratégia de ensino e tendo como aporte a Teoria dos Campos Conceituais, a qual pressupõe que um conceito se torna significativo para o sujeito a partir de uma variedade de situações, realizou-se um estudo de caso exploratório com estudantes de Ensino Médio Técnico em Química. O estudo relatado é um recorte de uma pesquisa de doutorado e aborda, exclusivamente, o impacto no nível de compreensão da área, mediante o uso de uma unidade didática, utilizando um enfoque nas questões históricas e contextuais. Utilizando o método misto e análise de conteúdo, constatou-se, por meio de pré e pós-testes, que o uso de unidade didática possibilitou aos estudantes a compreensão de uma variedade de situações, aumentando seu repertório de conhecimento, o que torna o conceito significativo e colabora para a motivação em sala de aula. Essa significação e motivação podem colaborar para o domínio do campo da estereoquímica e para superação das dificuldades exclusivas da área.
Este trabalho objetiva apresentar uma metodologia para síntese e caracterização de nanopartículas de óxido de ferro como ferramenta na abordagem de conceitos científicos acerca de nanomateriais para o ensino superior. A justificativa para a inserção de tal atividade experimental nas aulas práticas de química deve-se à revolução que vem ocorrendo pelo desenvolvimento de materiais e dispositivos em escala nanométrica e por seu vasto campo de aplicação. Mais especificamente, as nanopartículas magnéticas têm importância para diversas áreas, pois apresentam potencial de melhoria nas tecnologias de produção, de materiais eletrônicos, no setor de telecomunicações, na biomedicina, na remediação do meio ambiente, entre outros. Utilizando insumos com baixo nível de toxicidade, de fácil acesso e baixo custo, a metodologia proposta usa técnicas de fácil manipulação para obtenção das nanopartículas, bem como ensaios acessíveis para caracterização. Como resultado espera-se que a inserção desta atividade permita a discussão dos conceitos científicos, tecnológicos e sociais relacionados aos nanomateriais, bem como a compreensão do método de precipitação para síntese de nanopartículas, e dos ensaios analíticos para caracterização. Espera-se que esta atividade promova a introdução a conceitos básicos da nanociência e da nanotecnologia, que se fazem presentes no mundo contemporâneo, e que devem ser trazidos para a sala de aula.
O presente trabalho consiste em uma revisão sistemática de literatura, realizada nas bases de busca do Portal de Periódicos CAPES com o intuito de responder a seguinte questão de investigação: como a temática indígena tem sido abordada no ensino de Ciências na educação básica no Brasil? Para realizar a presente pesquisa, considerou-se um recorte temporal de 18 anos, a fim de compreender como a temática estava sendo abordada antes e depois da promulgação da lei de nº 11.645 de 2008. Neste artigo, foram estabelecidas as estratégias de busca, os critérios de elegibilidade, inclusão, avaliação da qualidade dos estudos, a seleção dos estudos, a extração dos dados e análise dos resultados, sendo realizada por meio da síntese textual narrativa. A busca resultou em uma quantidade de oito manuscritos, dos quais três foram excluídos da análise e cinco foram submetidos à análise e discussão dos dados. Por meio da leitura e análise dos manuscritos encontrados na base de busca, foi possível concluir que a temática indígena vem sendo progressivamente abordada no ensino de Ciências e que os estudos analisados apresentaram limitações quanto ao ensino de Química no Ensino Médio.
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