The present work aims to report 2 clinical cases of the use of current technologies for the treatment of orbital fractures. The cases are of patients who were victims of car accidents and who developed a blow-out orbital fracture. Clinically, they presented periorbital ecchymosis, blepharoedema, enophthalmos, and ophthalmoplegia and, therefore, underwent surgical reconstructive treatment. For both cases, preoperative computed tomography and biomodel impression of the orbits were performed. The modeling of the titanium mesh covering the defect in the biomodel that would be used in the surgery was performed. In the intraoperative period of reduction and fixation of the fracture with the titanium mesh, optics were used to better visualize the posterior defect, as well as computed tomography to ensure that the entire affected area was reconstructed. Both patients were followed up in the postoperative period and evolved without clinical and functional complaints.
O objetivo deste trabalho é apresentar o caso clínico de um paciente do sexo masculino, 14 anos de idade, diagnosticado com ameloblastoma unicístico em região posterior de mandíbula direita envolvendo os elementos dentários 47 e 48. A lesão foi descoberta em exame de imagem de rotina para instalação de aparelho ortodôntico e após avaliação do paciente, que não apresentava sintomatologia associada, foi proposto um tratamento menos invasivo, por meio de biópsia, enucleação da lesão e instalação de dispositivo descompressivo no mesmo tempo cirúrgico. Após a confirmação através do laudo histopatológico de ameloblastoma, o paciente permane em acompanhamento ambulatorial há 2 anos, apresentando resposta satisfatória ao tratamento, com regeneração óssea na área do defeito e sem queixas ou sinais de recidiva até o momento. Embora não exista consenso acerca da melhor terapêutica para o ameloblatoma unicístico, abordagens mais conservadoras têm se mostrado efetivas no tratamento de pacientes jovens, permitindo assim a manutenção da morfologia e crescimento mandibular.
Os tumores odontogênicos (TO) formam um grupo de lesões com diferentes tipos histológicos e aspectos clínicos, podendo variar desde hamartomas até lesões malignas, apresentando, assim, uma variedade de manifestações clínicas. Apesar dos comportamentos clínicos distintos, os TO alteram a morfologia dos tecidos afetados gerando um acometimento estético e funcional ao paciente, que sem tratamento, pode tornar incapacitante a depender da agressividade do tumor. O objetivo do trabalho é relatar um caso de uma paciente com deformidade facial decorrente de um ameloblastoma em mandíbula tratado com enucleação. Relato de caso: Paciente jovem, com queixas de estalos em mandíbula após se alimentar e deformidade facial progressiva. Ao exame físico observou-se aumento de volume extraoral em ângulo mandibular direito, intraoral em mucosa jugal e tecido retromolar causando mordedura da mucosa. Ao exame radiográfico foi percebido uma imagem radiolúcida, unilocular, abrangendo a região de corpo mandibular até ramo mandibular. A paciente foi submetida a punção, biópsia e instalação de dispositivo de descompressão na região, que permaneceu em posição por 8 meses, sem o sucesso esperado. Com o diagnóstico de ameloblastoma, foi optado por realizar enucleação e curetagem da lesão, que apresentou boa eficácia terapêutica devolvendo à paciente o padrão facial prévio e restaurando as funções mastigatórias. Conclusão: A repercussão dos tumores odontogênicos na qualidade de vida dos pacientes é significativa e sua terapêutica deve ser estabelecida levando sempre em consideração o tipo do tumor, sua localização e agressividade, visando restabelecer as funções do sistema estomatognático da melhor forma possível.
Introdução: A displasia fibrosa é uma lesão fibro-óssea benigna de etiologia ainda desconhecida, caracterizada pelo desenvolvimento de tecido fibroso que substitui gradualmente o osso normal. A patologia pode se apresentar de duas formas: monostótica, quando envolve apenas um osso; e poliostótica, afetando múltiplos ossos. A transformação maligna da displasia fibrosa é rara, ocorrendo em menos de 1% dos casos da doença e já foi descrita nas duas formas da lesão. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar caso clínico raro de displasia fibrosa poliostótica craniofacial que evoluiu com malignização em uma mulher de 53 anos de idade. Relato de caso: A paciente apresentava tumoração hemifacial de crescimento rápido e progressivo, sintomatologia dolorosa e achados de imagem com característica de “vidro-fosco”, aspectos sugestivos de malignidade. Realizou-se biópsia por meio do método core biopsy, o qual confirmou, através do teste de imuno-histoquímica, a diferenciação em sarcoma fusocelular de grau intermediário. Paciente evoluiu com óbito após três meses do início do tratamento por complicações da gastrostomia. Considerações finais: Embora raras, alterações malignas associadas a displasia fibrosa têm prognóstico ruim. Por isso, o cirurgião bucomaxilofacial deve estar atento aos indícios de malignidade para iniciar o tratamento adequado.
Cistos epidermoides (CE) são patologias benignas que podem se desenvolver em qualquer parte do corpo. É uma malformação cística do desenvolvimento, que acontece com uma baixa frequência, sendo raros na cavidade oral e representam cerca de 0,01% de todos os cistos na cavidade oral. O objetivo deste artigo é relatar o caso de um paciente do gênero masculino, 16 anos de idade, com histórico de aumento de volume em região de soalho bucal com exteriorização cervical há cerca de 14 anos, clinicamente apresentando disfagia, dislalia e queixas estético funcionais. O tratamento cirúrgico escolhido foi a enucleação total da lesão sob anestesia geral. O histopatológico evidenciou presença de parede cística revestida por tecido epitelial pavimentoso estratificado ortoceratinizado com áreas de descamação de ceratina intraluminal e ausência de apêndices cutâneos, favorecendo o diagnóstico de CE. A enucleação cirúrgica com remoção de todo epitélio da cápsula cística constitui uma terapêutica adequada.
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