Justificativa e objetivos: O Diabetes Mellitus é caracterizado pela ausência de insulina ou incapacidade da glândula pancreática produzi-la, deixando de exercer certas funções essenciais ao organismo, podendo repercutir na qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença. O estudo possui como objetivo conhecer a produção científica sobre as estratégias que buscam promover a qualidade de vida de pessoas com Diabetes Mellitus. Conteúdo: Trata-se de uma Revisão Integrativa, desenvolvida na MEDLINE, LILACS e SCIELO, no decorrer do mês de fevereiro de 2016. Utilizou-se os descritores “diabetes mellitus” and “qualidade de vida” e a partir dos estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão, analisou-se nesta revisão um total de 16 artigos que foram lidos na íntegra. Conclusão: As produções mencionam que se faz necessário promover ações de prevenção e de autocuidado com vistas à melhoria da qualidade de vida das pessoas com Diabetes Mellitus. Estudos, na maioria, internacionais, evidenciaram algumas estratégias que podem melhorar a qualidade de vida desses sujeitos. Destaca-se que encontrou-se ausência de produções que abordassem quais são as estratégias desenvolvidas pelos pelas equipes de saúde que atuam no cenário da atenção primária em saúde que podem promover a qualidade de vida das pessoas com diabetes.
O presente estudo teve como objetivo identificar as ações desenvolvidas pelas Estratégias Saúde da Família para melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, realizado nas 14 equipes da Estratégia Saúde da Família de um município do interior do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram realizadas entrevistas com 14 profissionais e 14 pessoas com diabetes atendidas nos serviços. Os resultados evidenciaram que as equipes da Estratégia Saúde da Família promovem diversas ações interativas para melhorar a qualidade de vida das pessoas com diabetes. As ações relatadas pelos participantes pautaram-se no grupo de apoio nutricional, grupo de caminhadas, consulta nutricional, consulta de enfermagem, consulta médica, distribuição de medicamentos, visita domiciliar, bom atendimento, grupo de diabéticos e hipertensos e grupo de educação em saúde. A educação em diabetes também é promovida em espaços externos dos serviços (grupo de mulheres e escolas).A descrição das ações constatadas neste estudo poderá servir de subsídios para os profissionais de saúde aplicarem no seu fazer profissional e, deste modo, contribuir em melhorias na atenção à saúde da população na perspectiva da promoção da qualidade de vida das pessoas com diabetes.
Objetivo: Analisar a adesão de pessoas diabéticas ao tratamento medicamentoso e sua relação com a qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal desenvolvido com 350 pessoas com diabetes no município de Lajeado, Rio Grande do Sul. A coleta de dados ocorreu por meio dos questionários Medida de Adesão ao Tratamento (MAT) e Whoqol-bref, aplicados no domicílio dos participantes durante o ano de 2015. Resultados: A maioria das pessoas com diabetes investigadas toma o antidiabético oral metformina (n=305; 87,1%), seguido de glibenclamida (n=151; 43,1%), e 20,9 % (n=73) fazem uso de insulina. A maioria toma sinvastatina (n=259; 74%), ácido acetilsalicílico (AAS) (n=203; 58%), enalapril (n=192; 55%) e hidroclorotiazida (n=180; 52%). Essa população adere positivamente ao tratamento medicamentoso relativo ao controle da doença e a média geral de qualidade de vida é boa (67,6±18,1). A média de qualidade de vida das pessoas que aderem ao tratamento medicamentoso é maior (68,6±15,9) do que as que não aderem (60,9±14,2) (t=3,3162; p= 0,0012). Conclusão: Constatou-se nessa amostra de diabéticos que os que têm melhor adesão ao tratamento medicamentoso relativo ao controle da doença também apresentam uma melhor qualidade de vida quando comparados com o grupo que tem menor adesão aos medicamentos.
As úlceras de membros inferiores são complicações do Diabetes mellitus que demandam um alto custo para os serviços de saúde. A seiva de Croton lechleri Müll. Arg, planta conhecida como Sangue de Dragão, tem demonstrado um grande potencial para o tratamento de úlceras. O objetivo deste estudo foi acompanhar a evolução de úlceras crônicas nos membros inferiores de pessoas com diabetes, submetidas a um tratamento de três meses com pomada à base de seiva de C. lechleri. É um estudo piloto experimental, com abordagem quantitativa, cuja amostra foi composta por quatro pessoas. Os dados foram coletados por meio de registro fotográfico, exames laboratoriais e um instrumento semiestruturado. Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva. A pomada não apresentou efeito antimicrobiano, todavia, observou-se uma redução do tamanho médio das úlceras, no entanto são necessárias análises adicionais para determinar a melhor formulação, tempo de tratamento e quantidade de aplicação.
As úlceras de membros inferiores são complicações do Diabetes mellitus que demandam um alto custo para os serviços de saúde. A seiva de Croton lechleri Müll. Arg, planta conhecida como Sangue de Dragão, tem demonstrado um grande potencial para o tratamento de úlceras. O objetivo deste estudo foi acompanhar a evolução de úlceras crônicas nos membros inferiores de pessoas com diabetes, submetidas a um tratamento de três meses com pomada à base de seiva de C. lechleri. É um estudo piloto experimental, com abordagem quantitativa, cuja amostra foi composta por quatro pessoas. Os dados foram coletados por meio de registro fotográfico, exames laboratoriais e um instrumento semiestruturado. Para a análise dos dados foi utilizada estatística descritiva. A pomada não apresentou efeito antimicrobiano, todavia, observou-se uma redução do tamanho médio das úlceras, no entanto são necessárias análises adicionais para determinar a melhor formulação, tempo de tratamento e quantidade de aplicação.
Estudo transversal, retrospectivo que verifica o perfil de pessoas com hemocromatose registradas no Centro Hemoterápico do Vale do Taquari (Hemovale), RS/Brasil atendidas de 2008 a 2012. Foram coletadas, através de registros documentais as variáveis: prevalência de hemocromatose (PH) sexo, idade, peso, pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), temperatura axilar (TA), volume de sangue retirado para flebotomia e hematócrito. A PH foi de 285 casos. Os homens correspondem a 92% das pessoas atendidas no hemocentro. A faixa etária variou de 24 a 81 anos, sendo que a média de idade foi de 53,37 (10,79). O peso variou entre 54 e 158 Kg. Referente aos sinais vitais, houve variação da PA sistólica de 100 a 180 mmHg, e PA diastólica de 60 e 100 mmHg. Após o tratamento houve uma redução média da PA para 130,69 (15,41) e 82,26 (9,56) respectivamente. Em relação à FC houve diminuição da média de 77,54 (9,59) para 76,72 (8,78) e da TA de 36,11 (0,42) para 35,94 (2,06). O volume sanguíneo retirado variou de 300 a 500 mL. O hematócrito variou de 33% a 57%. Conclui-se que nessa região homens são mais acometidos com hemocromatose, sendo a média de idade maior no sexo feminino.
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