Brain radiotherapy is indicated in over 8% of patients with NSCLC at presentation. We demonstrated that the risk of brain metastasis at presentation may be stratified with the use of 6 clinical factors.
Resumo O artigo tem por objetivos introduzir algumas reflexões acerca do significado contemporâneo do termo juventude, bem como realizar ponderações importantes em torno ao binômio juventude-violência. Quer-se, igualmente, apresentar alguns dados relevantes para compreender a situação de vulnerabilidade concreta de jovens que residem em certos bairros da cidade de Porto Alegre, na medida em que permitem deduzir as fortes relações entre violência, educação e família. Por último, o interesse recai em realizar uma breve crítica dos três principais paradigmas sobre políticas para jovens (em torno ao trabalho, à educação e ao esporte) que classicamente se têm implementado. No contexto dessas reflexões, sugere-se considerar de importância o desenvolvimento de uma “cultura digital” e seu coadjuvante “capital social” para a eventual formulação de uma “nova” política para jovens que vivem em situação de vulnerabilidade social em contextos urbanos.
Resumo: Existe uma relação conceitual entre o Interacionismo Simbólico e os contemporâneos estudos sobre cultura e poder, o pós-estruturalismo e a denominada crítica pós-moderna. O interesse é evidenciar em que medida assistimos a um gesto teórico e analítico que insere a problemática da política e do poder em claro nexo com os aspectos culturais e a ordem simbólica própria das interações sociais. Assim mesmo, o objetivo é sugerir que os heterogêneos Estudos Culturais, bem como a própria crítica pós-moderna se apresentam como uma espécie de reutilização de perspectivas interacionistas na sociologia na atualidade.
Ilse Scherer-Warren O sociólogo francês Alain Touraine deve ser dos poucos pensadores contemporâneos europeus que pensaram a democracia, a modernidade e os sujeitos sociais no contexto da América Latina. Acostumados a observar como europeus e norteamericanos não parecem muito preocupados em "pensar" esta região do planeta, pelo menos na área da pesquisa sobre movimentos sociais, o trabalho de Touraine apresenta-se altamente relevante e bastante instigante. A sua extensa obra demonstrou inquietações não meramente teóricas ou de caráter analítico, mas também uma evidente preocupação com as diferentes dinâmicas históricas e culturais das complexas sociedades latino-americanas nos seus diversos contextos históricos e geográficos. Pode-se considerar, sem dúvida, que houve e há muito a aprender-se sobre a América Latina, a partir do olhar e das reflexões analíticas desse sociólogo. Por isso, em uma tentativa de esclarecer os diversos aportes de Alain Touraine para a Sociologia em geral e o debate político contemporâneo em particular, parece-nos oportuno considerar a originalidade interpretativa do autor para a análise da realidade latino-americana e, conseqüentemente, para a compreensão da dinâmica dos sujeitos pessoais e coletivos no nosso presente. Discutir a sua teoria poderia conduzir-nos a comparar a diversa gama de contribuições do autor com outros clássicos da Sociologia Políti-ca, combinar as suas reflexões com contemporâ-neos como Habermas ou Giddens ou talvez o contrastar com as teorias criticas e com os seus eventuais pontos de contato e discordâncias. Porém, o presente trabalho insere-se em uma discussão em que não se procura situar Touraine frente a pensadores e teóricos sociais contemporâneos particularizados, mas sim "re-situá-lo" em relação às contribuições teóricas e analíticas acerca da modernidade, da democracia, da política em geral e das mudanças culturais no heterogêneo contexto latino-americano.Primeiramente, deve-se considerar que a diversidade de formas de como observar e analisar 1 Apresentado no XI Congresso Brasileiro de Sociologia, realizado em setembro de 2003 na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Uma versão preliminar deste artigo foi publicado em Gadea e Scherer-Warren (2005).
O presente trabalho discute as dimensões sociais que parecem estar adquirindo o espaço da negritude e a experiência negra na atualidade. Devido a uma série de transformações políticas, sociais e culturais, parte-se da ideia de que os afrodescendentes expandiram os cenários de suas interações, suscitando modificações na forma como constroem suas identificações sociais. Jovens negros, por exemplo, protagonizam um processo de individualização e diferenciação social que contribui para desestabilizar identificações culturais ancoradas nas já clássicas noções de africanidade e comunidade. Nesse sentido, realiza-se uma crítica sobre as formas que adquirem as relações raciais contemporâneas, supondo que os marcos referenciais clássi-cos de constituição do espaço da negritude não parecem continuar correspondendo ao que, de fato, está sendo vivido por muitos afrodescendentes hoje. PALAVRAS-CHAVE: Espaço da negritude. Relações raciais. Africanidade. Afrodescendentes. Racismo. INTRODUÇÃOA identificação racial resulta de uma atribuição realizada pelos próprios indivíduos ao inserirem-se numa específica relação na qual se veem apelados a definir "marcas" como sinônimo de distinções ou fronteiras grupais. Assim, a manifestação de certas práticas dependerá da situação e dos interesses individuais ou grupais em cena. Nesse esquema interpretativo, o objetivo é o de refletir acerca das características que parecem assumir, na atualidade, as relações raciais, procurando contemplar a possibilidade de que certas dinâmicas sociais possam sugerir algumas mudanças significativas nas próprias dinâmicas discriminatórias e racistas, no antirracismo e, fundamentalmente, no que aqui se tem denominado espaço da negritude.A hipótese de trabalho se nutre de uma simples apreciação: o indivíduo autopercebido situacional-mente como negro parece ter ingressado num novo "sistema de coordenadas", de forma tal, que toda nova interação social e suas correlatas relações de poder, toda nova filiação social e "grupo de pertença" determina que se reconsiderem os atuais espaços do racismo e do antirracismo, bem como, de maneira fundamental, o espaço da negritude. A identificação com "o negro", numa heterogênea população de diversas afiliações grupais, parece estar pautada por duas questões básicas: por um lado, pela "indiferença" crescente, entre muitos jovens, ao discurso da Africanidade como apelativo para a elaboração identitária e polí-tica, reduzindo-o a uma narrativa que só parece colaborar em momentos pontuais de projeção política concreta e de "marcação grupal" em situações de um conflito social que "reclama" a sua estratégica emergência; e, por outro lado, pela constatação de que são as diferentes situações de conflito vivenciadas por cada indivíduo as constitutivas fundamentais da autopercepção e do "reconhecimento" como indivíduo negro, constituindo-se em referentes importantes e tornando o espaço da negritude um "evento relacional" de di-
A possibilidade de se perguntar sobre a condição histórica da modernidade na América Latina não tem deixado de inquietar a todos aqueles vinculados com as diferentes esferas da cultura. Diversas interpretações têm surgido, geralmente associadas às aventuras políticas, os diferentes processos de modernização econômica e as mudanças nas formas de observar o devir cultural e suas formações conseqüentes. O que aqui se pretende é reintroduzir o debate sobre a modernidade na América Latina, reconsiderando e reavaliando aquele iniciado em fins dos anos 1980 e começo dos 1990, visivelmente negligenciado, por exemplo, a partir do surgimento do debate sobre a globalização e os seus desdobramentos econômicos e socioculturais. Uma espécie de neo-economicismo, que especulava acerca das desventuras latino-americanas em torno das chamadas políticas neoliberais, provocou a paulatina saída da cena de diversos pensadores e uma virada nas iniciativas de pesquisa. Como conseqüência, as reflexões e discussões que se herdaram impediram a tentativa por reconsiderar (a partir de uma multiplicidade de perspectivas) as construções históricas e discursivas sobre a modernidade e a análise da eventual crise das suas conotações normativas, políticas e sociais.A idéia de fundo é enfatizar que uma análise da modernidade na Amé-rica Latina sugere destacar aqueles dispositivos normativos que se referem à formalização e institucionalização de experiências sociais e culturais. A modernidade apareceria, assim, como uma categoria claramente definível devido ao produto de uma construção sociológica baseada na clássica dicotomia entre modernidade e tradição. Entretanto, alguns autores sugerem que:Habría que partir, por ejemplo, por entender el contexto operativo de la cultura que suele llamarse tradicional (y en algunos países, oligárquica), si
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