Resumo As algas são organismos aquáticos fotossintetizantes espalhadas por toda a Terra. Elas são divididas em 3 grandes grupos: algas verdes, marrons e vermelhas. Esses organismos possuem características nutricionais interessantes, tem percentual elevado de proteínas, cinzas e carboidratos. Dentre os carboidratos, as algas são os únicos seres fotossintetizantes conhecidos até hoje que possuem polissacarídeos sulfatados. Esta molécula está associada a várias bioatividades como antioxidante, anti-inflamatória, anticoagulante. Contudo, sabe-se que as estações do ano influenciam a quantidade de carboidratos, proteínas, lipídios e cinzas, sendo assim é interessante determinar o período em que a alga possuirá maior percentual de carboidratos, visando uma maior extração de polissacarídeos sulfatados. Portanto, o objetivo desse trabalho foi avaliar o percentual de carboidratos nas diferentes estações do ano ao longo de 3 anos. Para isso foram realizadas coletas na praia de Rio do Fogo-RN ao longo de 3 anos, durante a primavera, verão outono e inverno. Em seguida, as algas foram desidratadas e a quantidade de lipídios, proteínas, cinzas, umidade e carboidratos foram determinadas. O percentual de carboidrato foi maior no verão, e viu-se que ao longo dos 3 anos não houve diferença entre um ano e outro quando comparamos na mesma estação. Isso se deve ao fato das algas serem susceptíveis a alteração de macromoléculas ao longo das estações. Sendo assim, fica claro que o verão é a melhor estação para coletar a alga e ter uma maior extração de polissacarídeos sulfatados. Palavras-Chave: macroalgas, polissacarídeos sulfatados, biotecnologia. Introdução O termo "alga" envolve os organismos que possuem clorofila "a" e um talo não diferenciado em raiz, caule ou folhas, com hábitos principalmente aquáticos, podendo ser encontradas em diversos ambientes terrestres e viverem associadas a outros organismos (VIDOTTI & ROLLEMBERG, 2004). Um aspecto de grande importância, porém pouco estudada ou divulgada no meio científico, refere-se às propriedades nutricionais de algas, em relação às de plantas terrestres. Alguns trabalhos
ResumoO melão é da família cucubitáceas, pertence ao gênero Cucumis e apesar de ser originário dos vales do Irã e no noroeste da Índia, apresenta grande relevância para a região Nordeste do Brasil. A cultura do melão sofre com problemas fitossanitários, os quais acarretam a grande perda da produtividade. O declinio da produção pode estar relacionado à ação de microorganismos fitopatogênicos como fungos e bactérias, sendo os fungos os fitopatogénos mais prejudiciais à esta cultura. Atualmente, o controle desses microorganismos é feito com fungicidas químicos, no entanto, sabe-se que esse tipo de controle é prejudicial ao meio ambiente e a saúde humana devido aos resíduos que podem permanecer nos alimentos. Uma alternativa para esse problema é o uso de produtos naturais como, por exemplo, extratos de algas marinhas. A alga Sargassum filipendula pertecente à ordem Phaeophytas, é mais comumente encontrada em regiões tropicais, é imporrtante para as indústrias alimentícias, farmacêutica, cosmética e agronômica. Apesar da grande relevância industrial e da sua vasta aplicabilidade, poucos estudos têm sido realizados com a finalidade de gerar novos produtos oriundos desta alga. Neste contexto, avaliamos a atividade antifúgica do extrato etanólico obtidos a partir de S. filipendula. As amostras foram coletadas no município de Rio de Fogo (RN
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422DOI O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2018 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃOA obra "Comunicação e Jornalismo: Conceitos e Tendências" volume 1 é composta por 13 artigos que abordam discussões envolvendo comunicação e produção de conteúdo através de dispositivos móveis, como aplicativos (apps), mídias digitais, plataformas interativas, mobilidade e convergência midiática. Tendências que permeiam o Jornalismo nas multitelas.Pensar o Jornalismo como impulsionador dessas ferramentas digitais é oportunizar novas opções de diálogo para o cenário, seja no jornalismo televisivo, radiofônico, impresso, investigativo, na assessoria de imprensa ou no próprio jornalismo digital.A digitalização do jornalismo, as capacidades que a internet oferece aos jornalistas na obtenção de dados e de acesso à informação, a proliferação de canais de comunicação e a potencialmente da interatividade entre jornalistas e fontes e entre jornalistas e público, são fatores que apontam para a existência de um campo jornalístico envolvendo todos os agentes sociais.Essa tendência de pesquisa com foco no jornalismo digital é reflexo do cenário que hoje tem como alguns temas latentes as redes sociais, polarização política, checagem de fatos, jornalismo de dados, audiência e estatísticas, desinformação e representatividade. Assuntos em pauta, importantes para um diálogo plural e consciente.
ResumoO objetivo do trabalho foi utilizar a macroalga Gracilaria birdiae no desenvolvimento de um bolinho de camarão com alga, buscando elevar o percentual proteico e o consumo de algas. A G. birdiae foi desidratada em estufa mecânica a 60°C. A partir da G. birdiae desidratada foi produzido o bolinho com alga. Foram realizados a composição centesimal e a análise microbiológica da alga desididratada e do bolinho e análise sensorial do produto desenvolvido. O bolinho de camarão foi embalado em atmosfera modificada e armazenados sob refrigeração (4°C) durante 15 dias para avaliação da vida de prateleira. Os resultados demonstraram que a secagem em estufa (60°C) foi a que garantiu melhor qualidade nutricional, sendo o percentual proteico se destacou (14%). A análise microbiológica da alga in natura estava dentro dos limites da legislação, e para a alga desidratada não foi detectada presença de microrganismos, confirmando os cuidados higiênico-sanitários durante o processamento. O percentual proteico do produto desenvolvido foi o de maior destaque (16% para o bolinho). A avaliação microbiológica do produto demonstrou crescimento de mesófilos, porém abaixo do limite estabelecido pela legislação. O bolinho de camarão com alga foi bem aceito na análise sensorial. Os resultados do estudo de vida de prateleira demonstraram que o bolinho se mantive estável físico-química e microbiológica durante todo o período de armazenamento. A atmosfera modificada ATM3 (80% CO 2 | 20% N 2 | 0% O 2 ) foi a mais eficiente para manter os padrões físico-químicos e microbiológicos do bolinho. A macroalga G. birdiae apresentou percentual proteico elevado, excelente perfil sensorial quando incluído no bolinho de camarão, e podendo ser considerada promissora como ingrediente na indústria alimentícia.Palavras-Chave: macroalgas, composição centesimal, pescado, tecnologia de alimentos IntroduçãoHá milênios as macroalgas são consumidas pelos povos orientais e fazem parte de sua dieta alimentar, sendo a China o maior produtor, com uma produção anual de 5 milhões de toneladas. Os países ocidentais não apresentam as algas rotineiramente na sua dieta alimentar, mas em alguns países como o Chile, o Peru e algumas ilhas do Caribe elas são encontradas em feiras e mercados (HAYSHI et al., 2010).No Brasil, a diversidade de pesquisas com macroalgas é grande, e já tem sido comprovado
ResumoO Brasil é classificado como o terceiro maior produtor de frutas no mundo, sendo o melão o grande destaque pelo seu potencial de produção e exportação, principalmente na região Nordeste. Devido à necessidade de alternativas para controle de doenças do melão, com menos prejuízos ao meio ambiente, têm-se feito pesquisas com algas marinhas e seus compostos bioativos, capazes de substituir o uso indiscriminado de pesticidas. Nesse cenário, o presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica do extrato hidroalcoólico bruto de Gracilaria birdiae no fungo transmissor da doença de podridão, Fusarium pallidoroseum, recorrente na cultura do melão (Cucumis melo). A alga vermelha Gracilaria birdiae foi coletada na praia de Pitangui, localizada em Extremoz (RN), e foi feita a secagem e produção do extrato hidroalcoólico. Na triagem fitoquímica da alga realizou-se testes para os compostos bioativos alcalóides, taninos, esteroides, saponinas, antocianinas, antocianidinas e flavonoides. Por conseguinte, o teste antifúngico do extrato da Gracilaria birdiae em fungo Fusarium pallidoroseum foi determinado pelo teste de inibição de halo nas concentrações de 100 μL L-1 e 1000 μL L-1. Os resultados obtidos na triagem fitoquímica do extrato hidroalcoólico demonstraram a presença de compostos bioativos alcaloides e esteroides. A presença ou ausência de fitoquímicos demonstram que dependendo do solvente utilizado, o perfil dos compostos bioativos extraídos difere. Diante dos resultados do presente estudo, evidenciou-se que o extrato hidroalcoólico bruto de Gracilaria birdiae não promoveu atividade antifúngica frente ao fungo Fusarium pallidoroseum, o que pode estar relacionado à alta quantidade de carboidratos (manose) presente no extrato. Dessa forma, apesar do solvente hidroalcoólico ter um baixo custo e toxicidade, o extrato hidroalcoólico favoreceu o crescimento do microrganismo testado, ocasionando resultados insatisfatórios para o controle do fungo Fusarium pallidoroseum. Sendo assim, sugere-se que, por meio desta pesquisa, futuros trabalhos possam testar a aplicabilidade do extrato de Gracilaria birdiae usando uma variedade maior de solventes para obter um perfil diferente de compostos e realizar novos testes antifúngicos.Palavras-Chave: Gracilaria birdiae, Fusarium pallidoroseum, Compostos bioativos, Extrato hidroalcoólico.
A avicultura brasileira vem se destacando dentro da economia nacional e atualmente é o setor mais produtivo da produção animal. As pesquisas relacionadas ao melhoramento do desempenho dos frangos de corte tem se destacado dentro do setor, principalmente após a proibição dos antibióticos. Diversos alimentos não convencionais dentro da avicultura estão sendo avaliados como promotor de crescimento, inclusive as macroalgas. Estas tem ganhado espaço principalmente devido ao elevado potencial nutricional, com teores de fibras excelentes que podem ser aproveitadas com prebióticos. A Gracilaria birdiae é uma espécie bastante cultivada no Brasil, em especial no Nordeste brasileiro, sua composição nutricional desperta interessa e a aponta como um promotor de crescimento em potencial. Portanto, as macroalgas vem demonstrando que podem ser aplicadas para uma melhora no desempenho de frangos de corte.
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