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The Atlantic Forest is the most fragmented and threatened domain in Brazil. The main remnants are in the coastal regions. This paper describes a study performed at a protected federal reserve in Brazil located in western of São Paulo state, which is a transition with the Savannah. A forestry survey was made for understanding the forest structure, diversity, and floristic composition of an inland Atlantic Forest area. A total of 3,181 individuals with a Diameter at Breast Height over 3.5 cm were sampled. The data sample was composed of 29 families and 64 species from 15 plots. Forty-seven percent of the species were classified as a pioneer, 42% as secondary, and 11% as climax. The species Eugenia uniflora presented the highest importance value index. The values of Shannon-Weaver diversity and Pielou equitability index indicate the area has less diversity than others in the same phytophysiognomy and was dominated by a few species with many individuals. Several anthropogenic disturbances altered the forest cover of the Ponte Branca Forest remnant, which is in the process of secondary succession.

Leishmaniose Visceral é uma doença transmitida pelo flebótomo, numa complexa interação com a entidade nosogeográfica. Este trabalho pretende desenvolver uma abordagem geográfica sobre a Leishmaniose Visceral no estado de São Paulo, com o apoio da Modelagem do Nicho Ecológico. O objetivo é correlacionar a distribuição espacial do vetor Lutzomyia longipalpis com variáveis climáticas e ambientais e comparar a distribuição dos casos humanos com o mapa no modelo final da Máxima Entropia (MaxEnt). Foram levantados dados de ocorrência do Lu. longipalpis de 1997 a 2016, por municípios paulistas. Também foram levantados dados ambientais bioclimáticos (BIOCLIM), com resolução espacial de 1km. O vetor Lu. longipalpis foi relatado em 166 municípios desde 1997, sendo a maioria no oeste do estado. No estado, algumas variáveis foram correlacionadas com a distribuição do vetor: Temperatura de Superfície, Distribuição da população, oscilações de temperatura dia-noite (4%), temperatura máxima no mês mais quente (16,1%), além de precipitação no mês mais seco (22,7%), sazonalidade da precipitação (16.7%), Precipitação no trimestre mais úmido (21.8%), precipitação no trimestre mais seco (10.3%) e precipitação no trimestre mais frio (8,3%). Os dados indicam claramente uma probabilidade de expansão do centro do estado em direção a Campinas e Piracicaba. Com relação ao primeiro eixo de expansão no estado, do centro para o oeste, sugere-se trabalho com os assentamentos, que podem ser uma fonte de um caso específico de expansão da LV, o "novo rural", fechando a hipótese rural-urbano-novo rural. tese rural-urbano-novo rural.

O objetivo deste trabalho é apresentar dados de discussão da relação dos flebotomíneos com efeito de borda na área do Parque Estadual do Morro do Diabo. A pesquisa se deu nos meses de março e abril de 2012, com coletas iniciando às 18:00h e terminando às 22:00h. Para capturar os flebotomíneos foram utilizadas armadilhas tipo Shannon e armadilha tipo CDC. Foram capturados e identificados 1638 flebotomíneos de dois gêneros: um do gênero Brumptomyia e 1637 do gênero Lutzomyia, distribuídos em: 1620 de Lutzomyia neivai, 12 de Lutzomyia whitmani, 4 Lutzomyia lenti, 1 Lutzomyia aragaoi e 1 Brumptomyia brumpti. Destes, 17 foram capturados nas armadilhas tipo CDC e 1621 na armadilha tipo Shannon, sendo 50 machos e 1588 fêmeas. Com estes resultados considera-se que este local oferece risco de transmissão de Leishmaniose Tegumentar Americana devido à quantidade de vetores capturados em apenas 8 horas e principalmente de Lutzomyia neivai e Lutzomyia whitmani, por serem incriminadas na transmissão de Leishmanias.

No presente artigo iremos refletir a respeito do Estatuto Epistemológico da Geografia da Saúde, sistematizado com base em autores clássicos da disciplina enquanto uma forma específica de pensar os complexos patogênicos da Dengue e da LTA na atualidade. Os complexos patogênicos foram propostos por Sorre na década de 1930, dentro da tradição geográfica francesa, para compreender as relações entre as doenças e o espaço geográfico. Essa teoria foi desenvolvida num período de expansão da sociedade urbano-industrial, e guarda aspectos desse período. Propomos uma releitura desse conceito, pela introdução do raciocínio geográfico atual, nexos contemporâneos do período técnico-científico e informacional, bem como, a compreensão da coexistência de meios geográficos com contéudos técnicos, científicos e informacionais distintos, modulando a interação entre os elementos do complexo. Essa releitura será exemplificada com o estudo comparativo de dois complexos patogênicos (dengue e LTA) no estado de São Paulo (Brasil), que têm ciclos epidemiológicos distintos e predomínio em meios diferentes, ressaltando o geográfico que embasa os complexos patogênicos.