Influência De Variáveis Climáticas E Ambientais Na Distribuição Potencial Do Lutzomyia Longipalpis (Psychodidae: Phlebotominae) No Estado De São Paulo, Brasil

Abstract

Leishmaniose Visceral é uma doença transmitida pelo flebótomo, numa complexa interação com a entidade nosogeográfica. Este trabalho pretende desenvolver uma abordagem geográfica sobre a Leishmaniose Visceral no estado de São Paulo, com o apoio da Modelagem do Nicho Ecológico. O objetivo é correlacionar a distribuição espacial do vetor Lutzomyia longipalpis com variáveis climáticas e ambientais e comparar a distribuição dos casos humanos com o mapa no modelo final da Máxima Entropia (MaxEnt). Foram levantados dados de ocorrência do Lu. longipalpis de 1997 a 2016, por municípios paulistas. Também foram levantados dados ambientais bioclimáticos (BIOCLIM), com resolução espacial de 1km. O vetor Lu. longipalpis foi relatado em 166 municípios desde 1997, sendo a maioria no oeste do estado. No estado, algumas variáveis foram correlacionadas com a distribuição do vetor: Temperatura de Superfície, Distribuição da população, oscilações de temperatura dia-noite (4%), temperatura máxima no mês mais quente (16,1%), além de precipitação no mês mais seco (22,7%), sazonalidade da precipitação (16.7%), Precipitação no trimestre mais úmido (21.8%), precipitação no trimestre mais seco (10.3%) e precipitação no trimestre mais frio (8,3%). Os dados indicam claramente uma probabilidade de expansão do centro do estado em direção a Campinas e Piracicaba. Com relação ao primeiro eixo de expansão no estado, do centro para o oeste, sugere-se trabalho com os assentamentos, que podem ser uma fonte de um caso específico de expansão da LV, o "novo rural", fechando a hipótese rural-urbano-novo rural.
 tese rural-urbano-novo rural.

INFECTION OF HUMAN MACROPHAGES BY Angomonas deanei (Crithidia deanei) AND Herpertomonas roitmani

“…As três atividades fazem uso das armadilhas luminosas do tipo CDC, que devem ser armadas ao anoitecer e próximas a ambientes que sejam ricos em matéria orgânica e sombreados (BRASIL, 2014). Fatores ambientais, como temperatura e umidade, devem ser mensurados no momento da atividade, pois podem influenciar na frequência e densidade vetorial (QUEIROZ et al, 2012;GONZALEZ et al, 2014;FONSECA et al, 2019). A pluviosidade também é uma característica ambiental que interfere no aparecimento de flebotomíneos, tanto de maneira positiva, quando esta ocorre em níveis moderados, como de maneira negativa, quando esta ocorre em níveis elevados, o que acaba destruindo os criadouros (MISSAWA;DIAS, 2007, SILVA et al, 2007, OLIVEIRA et al, 2008.…”