RESUMO.A situação de tratamento odontológico é potencialmente ansiogênica para todos os envolvidos. Do ponto de vista do paciente, aspectos clínicos -em especial os invasivos, tais como a injeção da anestesia -e aspectos relacionados aos comportamentos do profissional podem gerar ansiedade e respostas de esquiva ao tratamento. Para o cirurgião-dentista, a necessidade de lidar com a ansiedade do paciente, que requer, muitas vezes, estratégias diferenciadas de manejo do comportamento, além de toda a exigência pela perfeição técnica e atualização de conhecimentos clínicos, pode tornar estressante sua rotina de trabalho. A situação se agrava na medida em que a formação do profissional de odontologia seja deficiente na aquisição de conhecimentos teóricos e práticos sobre a relação profissional-paciente e estratégias de manejo de comportamentos.Palavras-chave: relação profissional-paciente, medo de dentista, ansiedade. DENTAL TREATMENT AS A CAUSE OF ANXIETYABSTRACT. Dental treatment causes anxiety in patients and professionals. In the case of patients, the clinical aspects, mainly invasive factors, such as local anesthesia, and, in the case of professionals, their behavior may produce anxiety with their evasive answers. The need to deal with the patient's anxiety requires complex procedures of the dentists. Coupled to the dentist's own anxiety for technical preciseness and permanent clinical knowledge acquisitions, the dentist's routine turns into a physically and emotionally stressing procedure. Such a situation may worsen when the professional training of the dentist is somewhat deficient in knowledge acquisition on the doctor-patient relationship and in behavior management techniques.Key words: Professional-patient relationships, dental fear, anxiety. EL TRATAMIENTO ODONTOLÓGICO COMO GENERADOR DE ANSIEDADRESUMEN. La situación de tratamiento odontológico es potencialmente ansiogénica para todos los involucrados. Del punto de vista del paciente, aspectos clínicos -en especial los invasivos, tales como la inyección de la anestesia -y aspectos relacionados a los comportamientos del profesional pueden generar ansiedad y respuestas de elusión al tratamiento. Para el cirujano dentista, la necesidad de lidiar con la ansiedad del paciente, que requiere, muchas veces, estrategias diferenciadas de manejo del comportamiento, además de toda exigencia por la perfección técnica y actualización de conocimientos clínicos, pueden volver estresante su rutina de trabajo. La situación se agrava a medida que la formación del profesional de odontología sea deficiente en la adquisición de conocimientos teóricos y prácticos sobre la relación profesional-paciente y estrategias de manejo de comportamientos.Palabras-clave: relación profesional-paciente, miedo al dentista, ansiedad.
The Dental Fear Survey (DFS), a paper and pencil instrument for assessing dental fear and avoidance, has been widely used and validated in fear studies in the US. However, before such instruments are used in countries and cultures dissimilar to the one in which it was developed, they should be cross-validated in that culture. The present study is an examination of the DFS response characteristics in a group of 374 Brazilian university students. Factor analysis of the DFS revealed three factors essentially identical to those found among university students in the US and in Singapore, as well as among US adult dental patients. Higher DFS scores were significantly associated longer intervals since last dental visit. These results are taken as evidence that the DFS performs in this Brazilian sample very much as it does in other samples; and is thus, a valid indicator of dental fear at least among Brazilian university students.
OBJETIVO: identificar a prevalência e os tipos de má oclusão encontrados em crianças dentro da faixa etária de 2 a 4 anos; e correlacionar a presença de más oclusões com a forma de aleitamento e com os hábitos bucais infantis. METODOLOGIA: foram avaliadas por meio de exame clínico 226 crianças de 2 a 4 anos, sendo 100 delas inseridas no programa de prevenção do Centro de Pesquisa e Atendimento a Pacientes Especiais (Cepae) - FOP UNICAMP, e 126 pertencentes a creches municipais da cidade de Piracicaba. Foi também aplicado um questionário dirigido aos responsáveis a respeito dos hábitos infantis e formas de aleitamento, sendo os dados submetidos à análise estatística de Fischer (p < 0,05). RESULTADOS E CONCLUSÕES: observou-se alta prevalência de más oclusões (superior a 50% da amostra avaliada) e verificou-se uma correlação positiva entre a falta de amamentação natural e hábitos bucais inadequados em relação à presença de más oclusões na amostra analisada. A chupeta revelou-se a variável mais significativa na contribuição para a instalação de más oclusões.
Transmission of Streptococcus mutans, a major dental caries pathogen, occurs mainly during the first 2.5 years of age. Children appear to acquire S. mutans mostly from their mothers, but few studies have investigated non-familial sources of S. mutans transmission. This study prospectively analysed initial S. mutans oral colonization in 119 children from nursery schools during a 1.5-year period and tracked the transmission from child to child, day-care caregiver to child and mother to child. Children were examined at baseline, when they were 5-13 months of age, and at 6-month intervals for determination of oral levels of S. mutans and development of caries lesions. Levels of S. mutans were also determined in caregivers and mothers. A total of 1392 S. mutans isolates (obtained from children, caregivers and mothers) were genotyped by arbitrarily primed PCR and chromosomal RFLP. Overall, 40.3 % of children were detectably colonized during the study, and levels of S. mutans were significantly associated with the development of caries lesions. Identical S. mutans genotypes were found in four nursery cohorts. No familial relationship existed in three of these cohorts, indicating horizontal transmission. Despite high oral levels of S. mutans identified in most of the caregivers, none of their genotypes matched those identified in the respective children. Only 50 % of children with high levels of S. mutans carried genotypes identified in their mothers. The results support previous evidence indicating that non-familial sources of S. mutans transmission exist, and indicate that this bacterium may be transmitted horizontally between children during the initial phases of S. mutans colonization in nursery environments.
Objective: To identify and assess the possible consequences of bottle-feeding on the oral facial development of children who were breastfed up to at least six months of age.Method: Two hundred and two children (4 years of age) enrolled in an early health attention program participated in the study. The sample was divided into two groups: G1 (children who used only a cup to drink) and G2 (those who used a bottle).Results: Lip closure was observed in 82% of the children in G1 and in 65% of those in G2 (p = 0.0065). The tongue coming to rest in the maxillary arch was found in 73% of the children in G1 and in 47% of those in G2 (p = 0.0001). Nasal breathing was observed in 69% of G1 and in 37% of G2 (p = 0.0001). The maxilla was shown to be normal in 90% of G1 and in 78% of G2 (p = 0.0206). Resultados: Selamento labial foi observado em 82% das crianças do G1 e em 65% do G2 (p = 0,0065). Repouso da língua no arco superior foi encontrado em 73% das crianças do G1 e em 47% do G2 (p < 0,0001). Observou-se maior ocorrência de respiração nasal em 69% do G1 e em 37% do G2 (p < 0,0001). A maxila mostrou-se normal em 90% do G1 e em 78% do G2 (p = 0,0206).Conclusão: Usar mamadeira, mesmo entre crianças que receberam aleitamento materno, interfere negativamente sobre o desenvolvimento orofacial.J Pediatr (Rio J). 2006;82(5):395-7: Alimentação artificial, aleitamento materno.
INTRODUÇÃOO medo é parte do desenvolvimento infantil. Em geral é transitório e não produz grandes perturbações na vida diária da criança. Embora a capacidade de vivenciar o medo, seja uma função biológica inata, respostas de medo a certos objetos e situações são em grande parte adquiridas através da aprendizagem.Na verdade, as experiências com medos apropriados à idade ajudam a criança a desenvolver habilidades de enfrentamento. No entanto, muitos medos infantis inicialmente normais podem persistir por longos períodos e produzir diversos problemas para a criança e para sua família. Assim pode acontecer em relação ao medo do tratamento odontológico. Esse medo pode ter diversas origens sendo que as mais freqüentes são as experiências vividas pela própria criança no tratamento odontológico. Outras podem ser transmitidas à criança por pessoas diretamente no meio familiar ou mais indiretamente através dos meios de comunicação 13,18 . Algumas evidências indicam que o medo do tratamento odontológico começa na infância mas pouco se conhece como esses medos (e os comportamentos de esquiva subseqüentes) se desenvolvem 3,12 . A ansiedade, por outro lado, é entendida como uma resposta à situações nas quais a fonte de ameaça ao indivíduo não está bem definida, é ambígua ou não está objetivamente presente 11 . Segundo PESSOTTI 15 (1978), a ansiedade implica na ocorrência de uma condição aversiva ou penosa, algum grau de incerteza ou dúvida e alguma forma de impotência do organismo em uma dada conjuntura.Outro fator que muitos pesquisadores consideram de importância é o sentimento de controle 131 Odontopediatria
This study focused on programs to promote breastfeeding in order to prevent early weaning of working mothers ' infant children. A non-randomized O incentivo ao aleitamento materno tem sido o objetivo de diversos grupos de profissionais da saúde, em diferentes localidades do Brasil. Esses grupos relatam índices satisfatórios de adesão das mães a essa prática, mostrando que entre 35% e 38,6% das crianças são mantidas em aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de idade 2,3,4 . Índice superior foi relatado por Carrascoza 5 , que encontrou 47,5% das crianças participantes de um grupo de incentivo ao aleitamento materno amamentadas de forma exclusiva até o sexto mês de idade. Segundo o autor, esse índice se deve às atuações sistemáticas de uma equipe interdisciplinar, que acompanha a mãe e o lactente durante os primeiros seis meses após o parto, por meio de nove encontros, além de sessões individuais para esclarecimento de dúvidas, treino da prática da amamentação e tratamento de problemas de mama.ARTIGO ARTICLE
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