OBJETIVO: Julgar quais palavras seriam adequadas à realidade social e/ou linguística para compor um instrumento de avaliação fonológica infantil para o Português Brasileiro. MÉTODOS: Partindo de uma lista inicial de 722 palavras do léxico infantil e avaliações fonológicas disponíveis, utilizadas atualmente, juízes especialistas julgaram as melhores palavras para compor o instrumento, de acordo com seu conhecimento teórico e prático. Formou-se uma nova lista com 316 palavras selecionadas, que foram ilustradas e analisadas por juízes não especialistas (crianças), quanto à familiaridade e eliciação corretas, através de escala Likert. RESULTADOS: A análise dos juízes especialistas obteve uma concordância fraca com valor de Kappa equivalente a 0,378, resultando em 316 palavras selecionadas. O julgamento dos juízes não especialistas resultou na lista de palavras mais indicadas para compor um instrumento de avaliação fonológica, utilizando critérios de porcentagem de acerto quanto à familiaridade e eliciação. CONCLUSÃO: Foram selecionadas pelas análises dos juízes 116 palavras, com respectivas ilustrações, para compor o instrumento de avaliação fonológica.
OBJETIVO: Identificar o perfil de aquisição dos arquifonemas /N, L, S, R/ em posição de coda medial e final no Português Brasileiro em estudo transversal e longitudinal. MÉTODOS: Foram coletadas e analisadas do ponto de vista fonológico, amostras de fala de 170 crianças entre um ano e dois meses e três anos e oito meses de idade (estudo transversal), e de uma criança, G., acompanhada de um ano, um mês e vinte e dois dias até três anos, quatro meses e vinte e sete dias de idade (estudo longitudinal). RESULTADOS: No perfil transversal os dados obtidos mostraram a emergência precoce da sílaba travada (aos um ano e dois meses), com a aquisição completada aos três anos e oito meses. Os fonemas em coda final tenderam a emergir antes dos fonemas em coda medial, com poucas exceções. Os /L/ e o /N/ foram os primeiros sons nessa posição. Em seguida, observou-se a aquisição de /S/ e, por último, a de /R/. No panorama longitudinal a coda também emergiu cedo, coincidentemente ao um ano e dois meses, porém estava adquirida seis meses antes do que foi observado nos dados transversais, aos três anos e oito meses. A sílaba emergente continha o /N/ ao invés do /L/, como nos dados transversais. O /L/ foi o segundo fonema em coda, enquanto o /S/ continuou sendo mais precoce do que /R/, sendo esses dois fonemas os últimos segmentos a emergir como travamento silábico. Em todos os casos, os fonemas em coda final emergiram antes da coda medial, semelhante aos resultados transversais. CONCLUSÃO: A aquisição da coda mostrou padrões semelhantes, independente do tipo de estudo - longitudinal ou transversal.
Relationship between words elicited in the Childrengender, and severity level of PD. The target-words produced more frequently were those referring to names of objects belonging to the daily routine of children, unlike substitutions, which were more frequent when the target-word corresponded to objects visually unknown to the children. Conclusion: The production of the words belonging in the CPA is influenced by age, gender and severity level of phonological disorders. It is essential that the words selected for a phonological assessment consider these variables, as well as regional aspects, grammatical class of noun, and the child's repertory.
Objetivo investigar as habilidades pragmáticas em crianças com desvio fonológico. Método por meio de triagem fonoaudiológica foram selecionadas 12 crianças com diagnóstico de desvio fonológico, com idades entre 3:7 e 7:8, sendo três do sexo feminino e nove do sexo masculino. Foi realizada análise dos aspectos pragmáticos destas crianças, utilizando-se o instrumento ABFW – pragmática. Além disso, as crianças foram classificadas de acordo com a gravidade do desvio fonológico por meio de uma abordagem quantitativa – Percentual de Consoantes Corretas-Revisado e outra qualitativa. Resultados não foi encontrada correlação estatisticamente significante entre gravidade do desvio fonológico e desempenho pragmático. Os sujeitos com desvio fonológico apresentaram número de atos comunicativos por minuto inferior aos parâmetros oferecidos pelo teste, de acordo com cada faixa etária. Conclusão a partir dos resultados obtidos não foi possível afirmar que existe uma relação significante entre a gravidade do desvio fonológico e o desempenho pragmático, no entanto, estes sujeitos apresentam desempenho inferior aos parâmetros do teste.
Introdução. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição que pode resultar em prejuízos neurológicos e levar à incapacidade funcional. A disfagia é uma alteração na biomecânica da deglutição e frequentemente pode estar presente em indivíduos acometidos por AVC. A trombólise endovenosa é o tratamento mais indicado e eficaz quando administrado no momento certo, restabelecendo o fluxo sanguíneo na área afetada. Objetivo. Comparar a incidência e o grau de severidade da disfagia e a necessidade de via alternativa de alimentação em pacientes trombolisados e não trombolisados acometidos por AVC isquêmico. Método. Estudo retrospectivo, quantitativo, comparativo, de análise de 331 prontuários de pacientes em fase aguda de AVCi, onde 98 realizaram tratamento trombolítico (G1) e 233 não realizaram o tratamento (G2). Os dados coletados em prontuário eletrônico foram: idade, sexo, realização ou não da trombólise, motivo da não trombólise, grau de disfagia, nível de dieta e AVC prévio. Foram realizadas análises descritivas e comparativas através do teste Quiquadrado de Pearson. Resultados. A incidência de disfagia nos dois grupos foi proporcional (G1=48% e G2=54,5%), entretanto, destacou-se a severidade da disfagia no G2 (48,8% disfagia severa) e a necessidade de via alternativa de alimentação (82,2%) em relação ao G1. Conclusão. Os indivíduos sem trombólise apresentam maior tendência a ocorrência de disfagia na fase aguda do AVCi, bem como pior grau de severidade em relação aos pacientes que realizaram a terapia trombolítica.
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