Resumo Este estudo, com o objetivo de apresentar a diversidade de instrumentos avaliativos como um aspecto que pode favorecer a formação e a atuação de futuros professores, está embasado na abordagem qualitativa, sendo os dados coletados a partir de questionário. As informações adquiridas foram analisadas, categorizadas e quantificadas, tendo por fundamento a análise de conteúdo. O olhar se volta para a avaliação nos cursos de formação de professores, por acreditarmos que, se os futuros professores experienciarem a diversidade de instrumentos avaliativos, poderão ampliar seus conhecimentos a respeito do status da própria aprendizagem e da formação, valendo-se dessa prática quando estiverem no exercí-cio da docência, tendo em vista favorecer a melhoria do conhecimento dos alunos com os quais estarão atuando no contexto da educação básica. A pesquisa foi realizada no ano de 2014, em uma turma do 2º. ano, em um curso de Pedagogia, cujo funcionamento ocorre em uma universidade pública situada no Estado do Paraná. Os dados possibilitaram perceber o portfólio e o mapa conceitual como os instrumentos avaliativos que mais proporcionaram aprendizagens, bem como a importância do feedback do professor aos alunos, por ser essencial a devolutiva acerca da qualidade das aprendizagens. PalavRas-chave: iNstruMeNtos avaliativos; avaliação forMativa; forMação de professores.
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994. BRASIL. Decreto n. 3.956, de 8 de outubro de 2001. Promulga a Convenção Interamericana para eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência, Guatemala: 2001.
Para se pensar sobre a construção de saber, seguramente, exige-se um olhar para um processo flexível, que transita da humanidade à tecnologia, da emoção à razão, do senso comum à sistematicidade, em múltiplas idas e vindas. Assim, o conhecimento se faz em um contexto dinâmico, e sempre em movimento. Também é essencial traçar um caminho, em perspectiva histórica, trazendo o passado, para pensar sobre a escola, o ensino e a relação deles com os indivíduos e com as demandas sociais. Objetivos educacionais, conteúdos de ensino, diversidade de metodologia e complexidade de processos avaliativos integram passado, presente e futuro, porque são os elos que agregam as discussões temporais, em educação formal, e podem ser lidos nos diversos textos publicados aqui. No presente e-book, os textos correlacionam as dimensões das políticas públicas e educacionais, considerando as fundamentações teóricas e vivenciais de estratégias e ações governamentais, para responder aos problemas contemporâneos, nos âmbitos sociais, econômicos, culturais etc.. Não se pode deixar de tratar sobre os atores sociais, que são investigados e descritos, nos diversos capítulos do e-book. Os atores participam do planejamento, elaboração, aplicação e avaliação das diversas políticas públicas brasileiras do âmbito educacional. Aparecem em perfis individuais, mas ainda aparecem em ações coletivas, para que as políticas públicas tenham efeito. As temáticas chamam atenção para a leitura, porque perpassam pela distribuição de renda, no contexto escolar, pela formação de professores, pelas avaliações externas às escolas, e pelas alterações promovidas nos currículos, especialmente, nas alterações trazidas pela Base Nacional Comum Curricular-BNCC. Também são focadas políticas que asseguram os direitos humanos e educação para a diversidade. Enfim, temas que buscam respostas para os problemas atuais e demonstram a postura científica, diante das políticas públicas. Nesse sentido, aqueles que se interessam pela defesa da educação formal brasileira têm muitos motivos para folhear e estudar as discussões apresentadas, seja para concordar ou discordar, seja para continuar. Fica, assim, um convite à leitura, à reflexão e a outra ação.
O presente artigo objetiva analisar a narrativa escrita de alunos universitários de quatro cursos de licenciatura de uma universidade federal no Triângulo Mineiro, no que diz respeito às suas percepções acerca das práticas avaliativas vivenciadas enquanto alunos da educação básica. Para tanto, foi realizada uma atividade na disciplina Avaliação Educacional, ministrada no segundo semestre de 2018, em que os alunos registraram, por meio de tópicos, suas memórias sobre a avaliação na educação básica. Participaram da atividade cinquenta alunos, os quais realizaram-na em duplas e em trios. Tendo em vista uma maior organização dos registros a partir dos assuntos contemplados, as narrativas foram divididas em duas categorias temáticas: diferentes práticas de avaliação e abuso de poder. Os resultados mostram que a ação de avaliar pode ser ampla, assumindo um caráter diagnóstico processual e contínuo; à medida que, quando relacionada com o abuso de poder, passa a ser uma ferramenta de domínio do professor sobre o aluno. Conclui-se a importância do desenvolvimento de um processo avaliativo a partir de uma perspectiva transformadora, em que a participação do aluno é valorizada, tendo o professor o papel de atuar no mapeamento das dificuldades daquele.
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