O objetivo deste estudo foi rastrear indicadores de saúde mental dos docentes de uma instituição de educação infanto-juvenil da região sul do Brasil. Trata-se de um estudo descritivo com 84 docentes (80,7 % do total), que responderam a um formulário via web, composto por três instrumentos: a) questionário demográfico e sócio-ocupacional; b) a escala Dass-21; c) escala de sintomas de saúde mental relacionados ao trabalho (IP-T). Os resultados mostraram que 82,1% dos participantes estavam preocupados com a exposição ao novo coronavírus, 6,0% referiram não estar em isolamento social, 84,5% indicam ter conhecimentos sobre a pandemia e 85,7% apresentam baixa expectativa de retorno ao ambiente de trabalho. A ansiedade (21,7% e 27,6%) e a depressão (28,9% e 28,5%), tanto na escala Dass-21 quanto na escala IP-T, são as alterações mais frequentes na saúde mental dos docentes. Nos resultados das associações, os docentes do sexo feminino, com faixa etária de 46 à 56 anos e solteiros, apresentaram mais chances para desenvolver ansiedade e depressão (p
This study aimed to adapt the Sport-Confidence Inventory to Brazilian athletes and to investigate validity and reliability of adapted instrument. Elite athletes from 12 to 22 years of age that practice artistic gymnastics, rhythm gymnastics or football have participated in the study. The research procedures were: a) to realize the transcultural adaptation of SCI; b) to investigate evidences of content validity by pilot study; c) to investigate the construct validity, by principal component analysis; and d) to investigate reliability evidences by analysis of Cronbach's alpha values of the adapted instrument. Results showed reliability evidences of the instrument to the application in gymnasts and football players. Construct validity indicated different composition to the subscales in each group. Future research may improve the semantic quality of Questionário de Autoconfiança no Esporte, considering the particularities of each sport.
Objective: The purpose of this study was to evaluate the psychometric properties of the Rosenberg Self-esteem Scale in the athletic context of Brazil. Method: In total, 387 athletes participated in the study, 232 men and 155 women, with a mean age of 22.1+/-4.5 years, practitioners of team modalities in clubs in Southern Brazil. The construct validity was evaluated through exploratory Factorial Analyses with Oblimin Rotation and the factorial weight 0.3 was used to exclude items. Cronbach’s Alpha and Polychoric Correlation evaluated the internal variance consistency. Results: The Rosenberg Self-esteem Scale uploaded on 2 factors showed 61% of the variance of the construct, with factor 1 adding items about positive self-esteem and factor 2 about negative self-esteem. To confirm the internal consistency of the instrument, we performed polychoric correlation between the items on the scale. All items showed significant positive correlation above 0.3 (p>0.05) confirming the good internal consistency of the questionnaire. Conclusion: This research identifies good psychometric properties of the Rosenberg Self-esteem Scale in the Brazilian sport context of athletes of team sports. The bifactorial structure was verified, agreeing with the original proposal, suggesting the separate score calculation of each factor on the self-esteem Scale.
Resumo Este discute a representatividade da disciplina Psicologia do Esporte nos cursos de Psicologia e Educação Física em instituições de ensino superior reconhecidas pelo MEC e situadas na região Sul do país. Foi realizado um estudo documental, com base nos currículos das Instituições. Os resultados revelaram que no Sul do Brasil 21,02% dos cursos de Psicologia, 41,96% dos cursos de bacharelado em Educação Física e apenas 14,83% dos cursos de licenciatura em Educação Física apresentam a disciplina Psicologia do Esporte em sua grade curricular. Observou-se que a disciplina é ofertada mais frequentemente em regime obrigatório nos cursos de bacharelado em Educação Física. Nos cursos de Psicologia, quando ofertada, costuma ser optativa. Os resultados evidenciam uma maior oferta da disciplina para os estudantes de Educação Física, em relação aos de Psicologia, o que pode estar relacionado ao próprio contexto de surgimento da disciplina e sua popularização no meio acadêmico. Para que esse panorama possa mudar e se possa oferecer uma formação adequada no curso de Psicologia para fomentar essa opção de carreira, há necessidade de se repensar o currículo e o próprio perfil do egresso, de forma a dar mais oportunidade aos estudantes para que conheçam as bases teóricas e os campos de aplicação da Psicologia do Esporte. Tal lacuna pode acarretar a fragilização da disseminação desse conhecimento aos estudantes de graduação e a consequente ocupação do mercado de trabalho.
Tem-se por objetivo aplicar o modelo da Teoria de Resposta ao Item (TRI) no construto identidade do papel de atleta utilizando a medida Athletic Identity Measurement Scale (AIMS). Participaram 387 atletas de distintas modalidades esportivas. As análises foram empregadas a partir dos itens da AIMS, por meio da TRI que verificou o poder de discriminação dos itens pelo coeficiente ai, e a qualidade dos itens pelo b’s. Os itens da AIMS mostraram-se, em sua totalidade, capazes de diferenciar sujeitos com magnitudes próximas de Identidade Atlética (IA). Com relação à dificuldade do instrumento, pode-se perceber que os itens se distribuíram adequadamente nas faixas esperadas. A partir da adaptação da escala AIMS desenvolvida para capturar diferentes dimensões da identidade do papel de atleta, esta pesquisa apresentou um modelo de medida válido e parcimonioso, o que indica o AIMS como um instrumento confiável para a mensuração da IA em atletas brasileiros.
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Esta pesquisa objetivou avaliar as características das fontes de autoeficácia em atletas de Rugby em Cadeira de Rodas (RCR), com base em uma pesquisa descritiva exploratória, de abordagem quantitativa. Foram investigadas as variáveis sociodemográficas e aplicada a Escala de Autoeficácia em Esportes Coletivos (EAEC) composta por seis (6) escalas: desempenhos realizados no passado [DRP], experiências vicárias [EV], persuasão verbal [PV], indicadores fisiológicos [IF], estados emocionais [EE], e experiências imaginativas [EI], uma para cada fonte de autoeficácia. A amostra foi composta por 54 paratletas, entre 18 e 51 anos (M=33.66, DP=6.41), praticantes de RCR nos clubes filiados à Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC). Os resultados da correlação entre as fontes foram significativos, diferentemente da correlação com os dados sociodemográficos. As fontes que apresentaram maior significância quando correlacionadas às demais foram as DRP e às EI, sendo que ambas demonstraram relacionamento significativo entre si e com as fontes referentes às EV, aos IF e EE. Enquanto a PV apresentou menor significância quanto as demais, exceto quando correlacionada às EV. Através dessa análise, constatou-se que a aplicabilidade da EAEC em atletas de RCR possibilita compreender como são formadas as crenças de autoeficácia, e como podem influenciar no desempenho de atletas.
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