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Objetivou-se apresentar os principais erros na assistência em enfermagem relacionados à infecção hospitalar e como preveni-los de acordo com a literatura. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde o levantamento bibliográfico foi realizado no mês de março de 2020, através de pesquisa por via eletrônica, consultando-se as bases de dados LILACS, SciElo, MedLine e BDENF. Os resultados selecionados e analisados constituem 13 artigos, todos originários do Brasil, onde 92,31% (n=12) foram publicados em português e inglês, entre os anos de 2016 a 2019 e sendo 69,23% (n=9) estudos de abordagem quantitativas. A hospitalização pode ser considerada um fator de risco e agravante de saúde quando ocorre um evento iatrogênico ou infecção relacionada aos cuidados de enfermagem. Logo, esses eventos iatrogênicos e infecções hospitalares podem ser evitadas a partir do desenvolvimento e aplicação de protocolos institucionais preventivos, capacitações da equipe de enfermagem e melhora na assistência ao profissional. Conclui-se que a assistência adequada da equipe de enfermagem auxilia na prevenção de infecções hospitalares e na ocorrência de iatrogenias, sendo necessária a busca e implementação de protocolos institucionais de prevenção, e a utilização da educação permanente aos profissionais, capacitando-os para uma assistência preventiva e qualificada.
Objetivos: Este artigo tem como objetivo descrever e refletir sobre as transformações no ensino da enfermagem psiquiátrica e de saúde mental na graduação em enfermagem no Brasil. Método: Trata-se de um estudo descritivo e reflexivo a partir das vivências de estudantes e professores com a área da saúde mental. O recorte temporal estabelecido foi o ano de 1852 até os dias atuais. Resultados: A análise permitiu o agrupamento dos resultados em quatro seções que levaram em consideração os fenômenos históricos determinantes às transformações em cada período – 1850 a 1919, 1920 a 1959, 1960 a 1989, 1990 a 2009 e 2010 até os tempos atuais. Discussão: A partir desta análise, é possível apontar transformações significativas no ensino da enfermagem em saúde mental a partir das conquistas sócio-políticas do processo da reforma psiquiátrica brasileira e reformas curriculares, apesar das práticas de ensino nos serviços psicossociais ainda não serem unânimes nos cenários de ensino-aprendizagem dos tempos atuais. Conclusão: No entanto, ratificar avanços históricos é essencial para a manutenção de uma perspectiva de cuidado integral, que resgata a cidadania dos sujeitos através de intervenções criativas, comprometidas e articuladas em rede.
Objetivo: caracterizar os profissionais de saúde e suas condições de biossegurança no enfrentamento da pandemia da COVID-19 em Maceió-AL. Metodologia: estudo descritivo, de delineamento transversal, com abordagem quantitativa e técnica de amostragem não probabilística intencional. Foi aplicado um questionário eletrônico, elaborado por meio da plataforma Google Forms, com variáveis sociodemográficas do perfil profissional e perguntas que abordavam opiniões e situações do trabalho na pandemia. O questionário foi compartilhado pelos aplicativos de mensagens, redes sociais e e-mail. Resultados: participaram da pesquisa 255 profissionais da saúde de diversas áreas de atuação. A maioria dos profissionais são mulheres jovens com formação profissional em diversas categorias, principalmente enfermagem. Os profissionais em sua maioria possuem dois empregos, com tempo de formação menor que cinco anos, carga horária semanal de 60 ou mais horas e trabalham predominantemente em instituições públicas e no serviço hospitalar. Entre os profissionais, 42% já apresentaram sintomas gripais ou confirmação de COVID-19. Acerca das condições de trabalho, a 88% receberam EPIs e orientações sobre biossegurança nos seus locais de trabalho, sendo a máscara cirúrgica usada com maior frequência. Conclusão: foram observadas boas condições para realização do trabalho em saúde, entretanto, é necessário traçar estratégias de enfrentamento que levem em conta as singularidades de cada profissão e o grau de exposição da categoria.
Objetivo: identificar na literatura a percepção dos estudantes a respeito da formação em saúde mental na graduação em enfermagem no Brasil. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Scopus e Web of Science, nos meses de julho e agosto de 2020, através de duas estratégias de busca, utilizando descritores em português e inglês. A seleção de estudos foi por dois revisores e sistematizada a partir do fluxograma PRISMA, com auxílio do software Rayyan, e aplicada análise de conteúdo para extração dos temas. Resultados: a amostra final desta revisão foi de dez artigos, categorizados e apresentados em tabela. Após as análises dos estudos, foram encontrados dois eixos temáticos: 1) aspectos que favorecem a formação em saúde mental, com três subtemas; e 2) aspectos que fragilizam a formação em saúde mental, com seis subtemas. Conclusão: embora alguns fatores permitam melhor formação em saúde mental, como as metodologias ativas e estágios, outros aspectos fragilizam, a exemplo da pouca preparação dos docentes, carga horária insuficiente e conteúdos superficiais.
Objetivo: analisar a intensidade de sintomas depressivos entre gestantes soropositivas e soronegativas para o Vírus da Imunodeficiência Humana. Metodologia: estudo com abordagem quantitativa e corte transversal. A coleta de dados foi realizada no período de março a novembro de 2018 em dois ambulatórios de uma capital do nordeste que prestam atendimento pré-natal. Foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck como instrumento de coleta de dados e o teste exato de Fisher para análise. Resultados: entre as 49 gestantes pesquisadas, 23 foram soronegativas e 26 soropositivas. A maioria das gestantes que vivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana apresentaram sintomas depressivos classificados como moderado a grave, enquanto que, entre as gestantes soronegativas, prevaleceu a intensidade leve ou a ausência dos sintomas em 69,2% (n=18). Essa comparação apresentou diferença estatisticamente significativa (p=0,001). Conclusão: a presença desses sintomas, em níveis elevados, pode levar a desfechos maternos e perinatais desfavoráveis, o que mostra a importância de uma ferramenta de triagem específica para a identificação de riscos.Descritores: Gestação; HIV; Sintomas Depressivos.DEPRESSIVE SYMPTOMS BETWEEN SEROPOSITIVE AND SORONEGATIVE PREGNANT WOMEN FOR HUMAN IMMUNODEFICIENCY VIRUSESObjective: to analyze the intensity of depressive symptoms among seropositive and seronegative pregnant women for the Human Immunodeficiency Virus. Methodology: study with a quantitative approach and cross-section. Data collection was carried out from March to November 2018 in two outpatient clinics in a northeastern capital that provide prenatal care. The Beck Depression Inventory was used as a data collection instrument and Fisher's exact test for analysis. Results: among the 49 pregnant women surveyed, 23 were seronegative and 26 seropositive. Most of the pregnant women living with the Human Immunodeficiency Virus presented depressive symptoms classified as moderate to severe, while, among seronegative pregnant women, mild intensity or absence of symptoms prevailed in 69.2% (n = 18). This comparison showed a statistically significant difference (p = 0.001). Conclusion: the presence of these symptoms, at high levels, can lead to unfavorable maternal and perinatal outcomes, which shows the importance of a specific screening tool for the identification of risks.Descriptores: Gestation; HIV; Depressive Symptoms.SINTOMAS DEPRESIVOS ENTRE MUJERES EMBARAZADAS SOROPOSITIVAS Y SORONEGATIVAS PARA EL VIRUS DE INMUNODEFICIENCIA HUMANAObjetivo: analizar la intensidad de los síntomas depresivos entre las embarazadas seropositivas y seronegativas para el Virus de Inmunodeficiencia Humana. Metodología: estudio con enfoque cuantitativo y corte transversal. La recolección de datos se llevó a cabo de marzo a noviembre de 2018 en dos clínicas ambulatorias en una capital del noreste que brindan atención prenatal. El Inventario de Depresión de Beck se utilizó como instrumento de recolección de datos y la prueba exacta de Fisher para el análisis. Resultados: entre las 49 mujeres embarazadas encuestadas, 23 fueron seronegativas y 26 seropositivas. La mayoría de las mujeres embarazadas que viven con el Virus de Inmunodeficiencia Humana presentaron síntomas depresivos clasificados como moderados a severos, mientras que, entre las mujeres embarazadas seronegativas, la intensidad leve o la ausencia de síntomas prevalecieron en 69.2% (n = 18). Esta comparación mostró una diferencia estadísticamente significativa (p = 0.001). Conclusión: la presencia de estos síntomas, en niveles altos, puede conducir a resultados maternos y perinatales desfavorables, lo que demuestra la importancia de una herramienta de detección específica para la identificación de riesgos.Descriptores: Gestación; VIH; Síntomas Depresivos.
Objetivo: analisar os fatores associados ao não uso da camisinha por adolescentes brasileiros. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática. A coleta de dados se deu nas bases PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), através dos Descritores em Ciências da Saúde: “adolescentes”, “preservativos”, “doenças sexualmente transmissíveis”, “vírus da imunodeficiência humana”, “HIV”, “Brasil”, “adolescent”, “condoms”, “Sexually Transmitted Diseases”, “Brazil” e termos de inscrição. A partir destes, foram encontrados 728 artigos, sendo selecionados, após análise criteriosa, 27 estudos. Resultados: o intervalo de idade adotado pelos estudos estava entre 10 e 19 anos, com amostra variando entre o máximo de 100.962 e mínimo de 50 participantes. Com relação aos principais achados relacionados ao não uso do preservativo, destacam-se os seguintes aspectos: desconhecimento do uso correto, falta de orientação, iniciação sexual precoce, interferência no prazer, possuir parceiro fixo, ter dois ou mais parceiros sexuais, ter menor idade, baixa escolaridade materna e dos adolescentes, menor nível socioeconômico, ter confiança no parceiro(a), usar álcool, usar drogas lícitas ou ilícitas e ser do sexo feminino. Conclusão: a identificação dos aspectos associados à elegibilidade do uso de preservativo possibilita a abertura para uma visão mais ampla da realidade, o que pode evidenciar possíveis pontos de fragilidade das políticas de saúde já existentes e direcionar ações com foco na mudança de comportamento sexual mais seguro e, consequente, promoção e redução de riscos à saúde.
Introdução: O objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento, a atitude e a prática dos universitários da área da saúde que já tiveram relações sexuais, sobre o uso do preservativo como método de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (IST). Metodologia: Estudo descritivo do tipo inquérito sobre Conhecimento, Atitude e Prática, com delineamento transversal e abordagem quantitativa. Foi executada em formato on-line, cujas informações foram obtidas por meio da aplicação de um questionário durante o período de setembro a dezembro de 2021. A análise de dados foi realizada por meio dos softwares JASP 0.9.1.0 e BioEstat 5.0. Resultados: Dos 162 participantes, 64.8% possuíam conhecimento adequado; 52.5%, atitude adequada; e 98.1%, prática inadequada em relação à prevenção. O conhecimento esteve associado com a religião (p=0.015), frequência de realização de testes rápidos (p=0.016) e diagnóstico prévio de IST (p=0.029); a atitude esteve associada com a renda familiar (p=0.027), procedência (p=0.017) e sexo (p=0.000); houve associação da prática com o relacionamento (p=0.040). Discussão: O acesso apropriado a meios de prevenção e de informações favorece melhores atitudes e práticas em relação ao uso dos preservativos. Conclusão: Os universitários podem estar vulneráveis às IST, sendo importante ações educativas voltadas à adesão do preservativo.
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