civilian nursing organizations are important and necessary, because they have collaborated decisively in nursing struggles in favor of the working class and society in general, and these contributions influence different axes of professional performance.
Objetivos: Este artigo tem como objetivo descrever e refletir sobre as transformações no ensino da enfermagem psiquiátrica e de saúde mental na graduação em enfermagem no Brasil. Método: Trata-se de um estudo descritivo e reflexivo a partir das vivências de estudantes e professores com a área da saúde mental. O recorte temporal estabelecido foi o ano de 1852 até os dias atuais. Resultados: A análise permitiu o agrupamento dos resultados em quatro seções que levaram em consideração os fenômenos históricos determinantes às transformações em cada período – 1850 a 1919, 1920 a 1959, 1960 a 1989, 1990 a 2009 e 2010 até os tempos atuais. Discussão: A partir desta análise, é possível apontar transformações significativas no ensino da enfermagem em saúde mental a partir das conquistas sócio-políticas do processo da reforma psiquiátrica brasileira e reformas curriculares, apesar das práticas de ensino nos serviços psicossociais ainda não serem unânimes nos cenários de ensino-aprendizagem dos tempos atuais. Conclusão: No entanto, ratificar avanços históricos é essencial para a manutenção de uma perspectiva de cuidado integral, que resgata a cidadania dos sujeitos através de intervenções criativas, comprometidas e articuladas em rede.
Estudo histórico social que descreve, analisa e discute a luta simbólica das primeiras enfermeiras formadas no estado de Alagoas pela inserção no campo da saúde durante os anos de 1977 a 1979. Foram utilizadas fontes documentais e orais, sendo estas produzidas através do método da história oral temática, concedidas por 12 enfermeiras que participaram deste fenômeno histórico. Os achados foram analisados à luz da Teoria do Mundo Social do sociólogo Pierre Bourdieu. Os achados evidenciaram que naquele período se formaram sessenta e uma enfermeiras, tendo grande parte sido absorvida por instituições de saúde do próprio estado de Alagoas. Ao se inserirem, encontraram no campo institucional de saúde atendentes e auxiliares de enfermagem, as quais trabalhavam sob o comando direto de médicos, uma vez que não haviam enfermeiras coordenadoras ou chefes de enfermagem em todos os serviços. A inserção deste “novo” agente no campo promoveu, especialmente nos médicos, um estranhamento em relação à autoridade das novas enfermeiras, os quais reagiram ora com boa aceitação, gerando parcerias na área de saúde pública, ora gerando um novo campo de luta pelo controle do trabalho em Enfermagem nos hospitais. As enfermeiras empreenderam estratégias para o enfrentamento de violências simbólicas e buscaram reconfigurar o espaço da enfermagem neste campo. Conclui-se que a luta das primeiras enfermeiras permitiu o reconhecimento de sua autonomia profissional, fortalecendo suas posições nas relações sociais com os demais agentes do campo da saúde de Alagoas.
Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro na reabilitação de pessoas com deficiência. Métodos: Revisão integrativa de literatura. As bases consultadas foram Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Incluídos artigos científicos que abordam a atuação do enfermeiro na reabilitação da saúde da pessoa com deficiência, escritos em português, inglês e espanhol, disponíveis gratuitamente. Não foi estabelecido limite temporal a fim de contemplar toda a produção até o momento. Excluídos artigos de reflexão, editoriais e revisão. A amostra final foi 18 artigos. Resultados: Estudos brasileiros totalizaram 83,3% da amostra. Após análise, emergiram seis eixos relacionados à atuação do enfermeiro na reabilitação da pessoa com deficiência: enfermeiro como educador (66,6%); enfermeiro como ser político e com compromisso social (55,5%); enfermeiro como implementador de cuidados (50%); enfermeiro como pesquisador (27,7%); enfermeiro como mediador entre paciente, família e equipe multiprofissional (22,2%); e enfermeiro como gerente da equipe de Enfermagem (11,1%). Considerações Finais: O enfermeiro atua de forma multidimensional no cenário relacionado à pessoa com deficiência, envolvendo além do cuidado direto, o gerenciamento de equipes, mediação do processo de trabalho em saúde, gestão através da implementação de políticas públicas e pesquisa científica.
Visando descrever e analisar a produção de conhecimento acerca do poder nas relações de cuidado de enfermagem a pacientes internados, realizou-se busca em sete das principais bases de dados eletrônicas em saúde para embasar revisão integrativa de literatura. Conforme os critérios estabelecidos, 10 artigos publicados desde 2000 até setembro de 2015 foram selecionados. A análise mostrou que o conhecimento científico e as normas e rotinas hospitalares são instrumentos de exercício de poder que podem violar a identidade da pessoa ao transformá-la em paciente. Entretanto, alguns estudos revelaram que profissionais de enfermagem nem sempre se dão conta de que exercem poder sobre pacientes, argumentando que agem conforme as necessidades de cuidado diagnosticadas, prescrevendo intervenções que, embora resolutivas, nem sempre são pactuadas com os enfermos. Em suma, esses profissionais precisam refletir sobre seus processos de trabalho, concentrando-se no cuidado e na autonomia do paciente.
Objetivo: descrever o conhecimento da equipe de enfermagem acerca do processo transfusional na Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: estudo descritivo transversal, com abordagem quantitativa. Participaram enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem que trabalhavam na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital geral que é referência para o atendimento de urgência e emergência. Resultados: 44 (80,0%) dos profissionais referiram não ter recebido treinamento prévio em hemoterapia, 39 (70,9%) afirmaram que não participam periodicamente de treinamentos que abordam aspectos como ato transfusional e reações adversas e, 12 (21,9%) mencionaram conhecer as portarias que tratam sobre os Regulamentos Técnicos de Procedimentos Hemoterápicos. Anemia (56,9%) e hemorragia (15,4%) foram as respostas mais citadas como indicação para transfusão do concentrado de hemácias. Coagulopatias (35,3%) e plaquetopenia (57,5%) foram as indicações mais referidas para a infusão de plasma fresco e concentrado de plaquetas. Calafrio (69,1%), prurido (60,0%), sudorese (52,7%), taquicardia (50,9%) e desconforto respiratório (49,1%) foram os sinais e sintomas sugestivos de reações transfusionais mais citados. Apenas 2 (3,6%) participantes mencionaram corretamente o tempo de início de possíveis complicações. Conclusão: evidenciou-se a deficiência no conhecimento dos profissionais da equipe de enfermagem sobre hemotransfusão, bem como o impacto negativo gerado pela falta de treinamentos e orientação sobre a temática no conhecimento dos profissionais. Salienta-se a importância da necessidade de intervenções como educação continuada e permanente, bem como o treinamento periódico dos profissionais da equipe de enfermagem sobre atuação nesta prática.
<p><strong></strong>Objetivo: descrever a perspectiva de enfermeiros egressos de um programa de residência de Enfermagem em Psiquiatria e Saúde Mental em Alagoas sobre a formação e o campo de trabalho. Método: estudo exploratório, qualitativo, realizado com dez enfermeiros egressos de um programa de residência de Enfermagem em Psiquiatria e Saúde Mental no Nordeste do Brasil. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com gravação de áudio. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática e discutidos à luz dos referenciais teóricos da Reforma Psiquiátrica e da Enfermagem em Saúde Mental. Resultado: as categorias temáticas identificadas foram “Processo de Formação: expectativas versus realidade” e “Campo de Trabalho: oportunidades e satisfação profissional”. Considerações finais: em relação à formação, os enfermeiros egressos sentiam-se satisfeitos com o conhecimento proporcionado pela residência; em relação ao campo de trabalho, manifestaram frustração por não serem aproveitados, mesmo sendo profissionais especializados e aptos para contribuir para a qualificação do serviço.</p><p>Descritores: Enfermagem. Internato não Médico. Enfermagem Psiquiátrica. Saúde Mental. Serviços de Saúde Mental.</p>
Identificar na literatura as estratégias metodológicas utilizadas para o ensino da saúde mental na graduação em enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados LILACS®, Scopus®, Web of Science® e CINAHL®, através de estratégia de busca com uso de DeCS e MeSH, sistematizado pelo fluxogramas de PRISMA®, com auxílio do software Rayyan®. Como métodos do ensino teórico são utilizados aulas expositivas, estudos de caso, dramatizações, seminários, tutorias, monitorias, oficinas, recursos audiovisuais, textuais e a interprofissionalidade. Como métodos do ensino prático são utilizados estágios curriculares, aulas práticas, viitas de campo e simulação clínica. Diversas estratégias metodológicas vêm sendo utilizadas no ensino da saúde mental, proporcionando uma formação mais ativa para o aluno, sendo sempre associado o ensino teórico, que geralmente acontece em sala de aula, ao ensino prático, em diversos serviços de saúde e também nas dependências das instituições.Descritores: Educação em Enfermagem, Aprendizagem, Ensino, Saúde Mental, Enfermagem Psiquiátrica. Methodological strategies used in the teaching of mental health in undergraduate nursing: an integrative reviewAbstract: To identify in the literature the methodological strategies used for teaching mental health in undergraduate nursing. Method: This is an integrative literature review, carried out in the LILACS®, Scopus®, Web of Science® and CINAHL® databases, through a search strategy using DeCS and MeSH descriptors, systematized by PRISMA flowcharts ®, with the help of Rayyan® software. As theoretical teaching methods, expository classes, case studies, dramatizations, seminars, tutorials, tutoring, workshops, audiovisual, textual resources and interprofessionality are used. As practical teaching methods, curricular internships, practical classes, field visits and clinical simulation are used. Several methodological strategies have been used in the teaching of mental health, providing a more active training for the student, always being associated with theoretical teaching, which usually happens in the classroom, with practical teaching, in several health services and also in institutions' facilities.Descriptors: Education, Nursing, Learning, Teaching, Mental Health, Psychiatric Nursing. Estrategias metodológicas utilizadas en la enseñanza de la salud mental en la carrera de enfermería: una revisión integradoraResumen: Identificar en la literatura las estrategias metodológicas utilizadas para la enseñanza de la salud mental en la carrera de enfermería. Se trata de una revisión integrativa de la literatura, realizada en las bases de datos LILACS®, Scopus®, Web of Science® y CINAHL®, mediante una estrategia de búsqueda mediante descriptores DeCS y MeSH, sistematizada mediante diagramas de flujo PRISMA ®, con la ayuda del software Rayyan®. Como métodos de enseñanza teóricos se utilizan clases expositivas, estudios de casos, dramatizaciones, seminarios, tutorías, tutorías, talleres, recursos audiovisuales, textuales e interprofesionalidad. Como métodos de enseñanza práctica, se utilizan pasantías curriculares, clases prácticas, visitas de campo y simulación clínica. Se han utilizado diversas estrategias metodológicas en la enseñanza de la salud mental, proporcionando una formación más activa para el alumno, estando siempre asociada a la enseñanza teórica, lo que suele ocurrir en el aula, con la docencia práctica, en varios servicios de salud y también en instalaciones de las instituciones.Descriptores: Educación en Enfermería, Aprendizaje, Enseñando, Salud Mental, Enfermería Psiquiátrica.
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