Conhecimento da equipe de Enfermagem acerca do processo transfusional na Unidade de Terapia Intensiva

Abstract

Objetivo: descrever o conhecimento da equipe de enfermagem acerca do processo transfusional na Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: estudo descritivo transversal, com abordagem quantitativa. Participaram enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem que trabalhavam na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital geral que é referência para o atendimento de urgência e emergência. Resultados: 44 (80,0%) dos profissionais referiram não ter recebido treinamento prévio em hemoterapia, 39 (70,9%) afirmaram que não participam periodicamente de treinamentos que abordam aspectos como ato transfusional e reações adversas e, 12 (21,9%) mencionaram conhecer as portarias que tratam sobre os Regulamentos Técnicos de Procedimentos Hemoterápicos. Anemia (56,9%) e hemorragia (15,4%) foram as respostas mais citadas como indicação para transfusão do concentrado de hemácias. Coagulopatias (35,3%) e plaquetopenia (57,5%) foram as indicações mais referidas para a infusão de plasma fresco e concentrado de plaquetas. Calafrio (69,1%), prurido (60,0%), sudorese (52,7%), taquicardia (50,9%) e desconforto respiratório (49,1%) foram os sinais e sintomas sugestivos de reações transfusionais mais citados. Apenas 2 (3,6%) participantes mencionaram corretamente o tempo de início de possíveis complicações. Conclusão: evidenciou-se a deficiência no conhecimento dos profissionais da equipe de enfermagem sobre hemotransfusão, bem como o impacto negativo gerado pela falta de treinamentos e orientação sobre a temática no conhecimento dos profissionais. Salienta-se a importância da necessidade de intervenções como educação continuada e permanente, bem como o treinamento periódico dos profissionais da equipe de enfermagem sobre atuação nesta prática.

Enfermagem em terapia intensiva: a importância da educação continuada sobre o processo transfusional

“…Em relação a função no setor 60 (63,2%) eram técnicos em enfermagem e 35 (36,8%) enfermeiros onde a faixa etária variou entre 21 a 55 anos com idade média de 38 anos e maior prevalência entre 26 a 30 anos e menor índice os profissionais entre 51 a 55 anos conforme tabela 1. (SILVA et al, 2017;NAZÁRIO et al, 2019;SANTOS et al, 2021;DE ANDRADE et al, 2022). No que tange o grau de escolaridade, a maioria dos profissionais possuíam nível superior 58 (61%), seguidos dos profissionais com nível médio 31 (32,6%), os que não concluíram o nível superior somaram 6 (6,3%) e o menor percentual foi o de profissionais com mestrado com apenas 2 (2,1%) do total.…”

“…Quando questionados os participantes sobre a participação em cursos de aperfeiçoamento ou capacitações relacionadas ao tema, foi evidenciado que mais da metade 50 (52,6%) desses profissionais não dispunham até o momento de informações específicas inerentes aos processos transfusionais. Somente 36 profissionais o que corresponde a (37,9%) relataram ter realizado aperfeiçoamento sobre o tema e 9 (9,5%) não se lembram, coincidindo com pesquisas recentes sobre o tema que apresentam um percentual de 61,3% e 80% dos participantes que relataram não ter recebido qualquer treinamento sobre o tema (LEITE et al, 2018;DE ANDRADE et al, 2022).…”

Percepção de profissionais de enfermagem sobre o cuidado prestado ao neonato com estomia de eliminação intestinal

“…3,10,12,17 Na perspectiva do cuidado, o profissional precisa ter conhecimento específico para realizar assistência especializada à pessoa estomizada, o que traz autonomia para a equipe quando se vincula a teoria e a prática, oferecendo o melhor cuidado de enfermagem ao RN estomizado e à sua família. 10,18 Em relação à família, a equipe de enfermagem desempenha um importante papel de elo entre família e RN estomizado internado na UTI neonatal. Tem a possibilidade de minimizar as dificuldades na formação do vínculo decorrentes da internação.…”

Nursing professionals’ perceptions of the care provided to the neonate with intestinal elimination ostomy

“…3,10,12,17 From a care perspective, the professional needs to have specific knowledge in order to provide specialized care to the ostomized person, which gives the team autonomy when theory and practice are linked, offering the best nursing care to the ostomized NB and their family. 10,18 In relation to the family, the nursing team plays an important role as a link between the family and the ostomized NB admitted to the neonatal ICU. They have the possibility of minimizing the difficulties in forming a bond resulting from hospitalization.…”