Resumo Uma das queixas que chegam ao psicólogo escolar/educacional é referente à falta de controle de comportamento expressa pela criança. Diante disso, cobra-se do profissional a realização de avaliação psicológica para diagnóstico das dificuldades, porém muitas dessas avaliações realizam um diagnóstico de forma que rotula a criança sem, contudo, contribuir para seu desenvolvimento. Considerando que o aparato teórico-metodológico da psicologia histórico-cultural permite a compreensão do desenvolvimento humano como de ordem social, buscamos discutir como o psicólogo poderia avaliar as crianças de uma forma condizente com essa teoria. Dessa forma, este artigo, que é parte de uma dissertação de mestrado, apresenta um instrumento de avaliação psicológica no que se refere à atividade voluntária, desenvolvido pela Maestría en Diagnóstico y Rehabilitación Neuropsicológica (Benemérita Universidad Autónoma de Puebla - Puebla, México) à luz da neuropsicologia e psicologia histórico-cultural. Espera-se instrumentalizar psicólogos escolares/educacionais a enfrentar os crescentes diagnósticos estigmatizantes, bem como auxiliar futuras pesquisas.
ResumoO presente artigo se propõe a apresentar uma experiência de estágio em Psicologia Social e da Saúde com um grupo de jovens em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de uma cidade no interior de Minas Gerais. O encontro do grupo ocorria semanalmente na instituição e as intervenções das estagiárias aconteciam a partir da psicologia histórico-cultural com o uso de recursos estéticos, disparadores dos encontros. Analisamos como tais recursos consistiam em ser mais que disparadores de conversa, mas disparadores de potência. Ao estarem em contato com diversas linguagens artísticas e por meio de conversas geradas a partir de tais linguagens, percebemos que as refl exões originadas levavam à ação, havendo uma tendência à mudança a partir de uma intensifi cação na autonomia dos participantes. Percebemos uma possibilidade de grupo como potencializador, sendo um espaço onde vários assuntos abordados levam-nos à refl exão e propriamente à ação, tornando-se, assim, uma busca de possibilidades até então cristalizadas ou desconhecidas. Palavras-chave: Psicologia social e da saúde; Recurso estético; Grupo; Juventude; CRAS.
AbstractThis article intends to present an experience due to an internship in Social and Health Psychology with a group of youngsters in Reference Centre of Social Assistance from a city in Minas Gerais, Brazil. The group used to have weekly meetings inside the institution and intern's interventions were guided according to cultural-historic psychology using a esthetic resources which were trigger for the meetings. It came to light that such resources worked more than triggers for the conversations, they were triggers for youngsters' potential. By getting in touch with several artistic languages and after conversations it was possible to conclude that the thoughts eluded there led to action and allowed a tendency to change by supporting participants' autonomy. It was noted a possibility of group as an optimizer, a space where several subjects lead youngsters to think and then to act which used to be lethargic and an unknown search of possibilities. Key words: Social and Health Psychology; Aesthetic resource; Group; Youth; CRAS.
ResumenEl presente artículo se propone a presentar una experiencia de práctica en Psicología Social y de la Salud con un grupo de jóvenes en un Centro de Referencia en Asistencia Social (CRAS) de una ciudad del interior de Minas Gerais. El encuentro del grupo ocurria en todas las semanas en la instituición y las intervenciones de las pasantes acontecian a partir de la psicología histórico-cultural con la utilización de recursos esteticos, disparadores de los encuentros. Analizamos como los recursos consistian en ser más que disparaderos de pláticas, pero disparaderos de potencia. Al contactar diversas lenguajes artísticas y por medio de pláticas engendradas a partir de estas lenguajes, percibimos que las refl exiones originadas llevavan a la acción, habendo una tendencia a cambio a partir de una intensifi cación en la autonomia de los participantes. Percibimos una p...
Os resultados de testes psicológicos são comumente usados para diagnosticar crianças que enfrentam dificuldades no processo de escolarização com algum transtorno/distúrbio, sem levar em conta as condições histórico-sociais, apresentando pouca possibilidade de superação da dificuldade no âmbito educativo. Por isso, pesquisadores têm proposto a realização de avaliações a partir da Psicologia Histórico-Cultural (PHC), teoria que se distingue teórica e metodologicamente das que embasam as avaliações tradicionais. Em busca de contribuir com esses estudos, o objetivo deste artigo é apresentar resultados de uma pesquisa acerca de procedimentos para a realização do processo de avaliação psicológica das queixas escolares. Foram planejadas e realizadas avaliações de oito crianças com tais queixas. Como resultado, apresenta-se uma síntese dos procedimentos realizados: encontro inicial com os familiares/responsáveis, os professores e as crianças, atividades com elas e encontro final para apresentar os resultados obtidos e possibilidades de intervenção. O procedimento considerou a formação social dos processos psicológicos a partir da análise da atividade-guia. Considera-se que este trabalho contribui para a prática do psicólogo que busca realizar avaliações psicológicas que se distinguem das tradicionais e para o desenvolvimento de posteriores pesquisas que englobem outros períodos do desenvolvimento e que tenham como finalidade mudanças no âmbito escolar, familiar e societário.
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