Diante da pandemia causada pelo novo Coronavírus, o mundo está construindo ações emergenciais para atender as mais variadas demandas. O distanciamento social fechou as universidades e passou a exigir um novo modelo educacional, a partir de uma maior utilização da tecnologia para seguir com os conteúdos programados para o semestre em curso. No entanto, a dificuldade de acesso à tecnologia, ainda presente em grande parte da nossa sociedade, é um dos pontos que contribui fortemente para o afastamento dos discentes do processo de formação e contribui para o afastamento observado entre as decisões e ações emergenciais adotadas pelas universidades públicas e pelas privadas. A formação de futuros profissionais de saúde é ainda mais desafiadora neste contexto, visto que a educação à distância se apresenta como insuficiente para alcançar as habilidades exigidas ao ofício de cuidar de seres humanos em toda a sua complexidade.
O objetivo deste estudo foi verificar a efetividade da fonoterapia em pacientes com paralisia facial decorrente da manipulação do VII nervo encefálico realizada durante o tratamento cirúrgico para neoplasia de glândula parótida, assim como, identificar e promover intervenção fonoaudiológica das alterações de sucção, mastigação e deglutição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com análise descritiva. A avaliação constou da análise da face em repouso e em movimento, documentação fotográfica, uso do Paquímetro Digital para quantificação da paralisia facial, além da avaliação das funções estomatognáticas. A fonoterapia foi definida com base nos achados da avaliação e seguiu a necessidade de cada indivíduo. Nos resultados da avaliação pós-fonoterapia em repouso houve melhora em todos os aspectos avaliados nos quatro pacientes. Na avaliação em movimento três pacientes apresentaram movimentação mais clara da pele com aumento do número e profundidade das rugas. No registro fotográfico todos os pacientes obtiveram melhora significante nos movimentos avaliados, sendo possível observar um aumento nas linhas de expressões e maior simetria entre as hemifaces. Os valores da incompetência dos movimentos, mensurados pós-fonoterapia, demonstraram melhora significante em todos os pontos medidos. A fonoterapia proposta para os casos de paralisia facial pós-parotidectomia foi eficiente na melhora da mímica facial, sobretudo para as alterações das funções estomatognáticas. É importante salientar a necessidade de novas pesquisas envolvendo um número maior de participantes para garantir a fidedignidade dos achados.
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<p class="Default">O megaesôfago chagásico é uma alteração do trato gastrointestinal caracterizada pela destruição ou ausência de plexos nervosos intramurais do esôfago. Alterações nutricionais e da saúde pulmonar são descritas como consequentes a esse diagnóstico. <strong>Objetivo</strong>: descrever os achados das fases oral e faríngea da deglutição em indivíduos portadores de Megaesôfago Chagásico <strong>Metodologia</strong>: participaram desta pesquisa 26 voluntários com diagnóstico confirmado de doença de Chagas. Todos realizaram avaliação videofluoroscópica da deglutição, ao deglutir sólido, líquido, semilíquido e pastoso. <strong>Resultados</strong>: observou-se prevalência do sexo feminino (73,1%), e os graus I e II de classificação do megaesôfago foram os mais encontrados. A ausência de unidades dentárias posteriores esteve presente em mais de 90% na população e o tipo de mastigação anterior foi observado em 40,7% da amostra. Durante o exame videofluoroscópico , a presença de resíduo oral, faríngeo e em região de transição faringoesofágica foi mais encontrado na consistência semilíquida, além de um tempo de trânsito oral total aumentado para o sólido. <strong>Conclusão</strong>: escape posterior, resíduos orais, faríngeos e na transição faringoesofágica na consistência semi-líquida foram os achados mais encontrados no grupo estudado.</p>
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