This chapter describes the nuclear contours and intonational phrasing patterns of the most common sentence types across varieties of Portuguese. The resulting prosodic analysis is the first contribution to a Portuguese_ToBI proposal that offers a comparative description of four Brazilian Portuguese varieties—Baiano, Mineiro, and the Southeast and South areas of Sulista—and four European Portuguese varieties—Standard European Portuguese, Oporto, Alentejo, and Algarve—with the goal of providing a useful foundation for further systematic studies of Portuguese prosody. The analysis is based on data from the Interactive Atlas of the Prosody of Portuguese. Differences in the intonation of narrow-focus statements, commands, and requests, as well as in the distribution of pitch accents, were found to distinguish Brazilian and European Portuguese. The chapter concludes with an overview of the intonational system of Portuguese and its similarities and differences compared with other Romance languages.
With the aim to investigate the prosodic cues influences in the interpretation of ambiguous sentences that present a NP1 -VP -NP2 -ATTRIBUTE structure, as in "O pai visitou o filho embriagado" ("The drunk father visited the son" / "The father visited the drunk son"), some tests were applied to four subjects of an earlier experiment where they were invited to reinterpret their own reading aloud. These subjects were also invited to produce another reading aloud, now giving explicit prosodic cues to indicate the attribute apposition -to the NP1 or to the NP2. The attribute apposition of the earlier reading aloud and this re-reading were interpreted by other groups of subjects. We present here the results and analyses of this experiment.
O foco desta pesquisa é a análise de um aspecto fonológico da aprendizagem de Português como Língua de Herança (PLH). O objetivo geral é verificar se um falante de língua de herança, ao aprender a língua depois de adulto, mobiliza traços fonéticos/fonológicos recuperados da variante a que foi exposto na primeira infância. Para isso apoiamo-nos nos trabalhos de Cummins (1983), empregando seu conceito de Língua de Herança, de Doi (2006), Flores & Melo-Pfeifer (2014), de Spinassé (2006), abordando e diferenciando os conceitos de Língua Materna, Segunda Língua e Língua Estrangeira, e de Miranda (2012), que fez uma análise acústico-comparativa das vogais do Português Brasileiro com as do Inglês Norte Americano. Os dados foram obtidos através de um protocolo de investigação composto por questionários e entrevistas aplicados a falantes que se encaixam nas seguintes situações: filhos de pai ou mãe brasileiros que aprenderam a língua portuguesa na infância em um ambiente de não imersão, e que, portanto, possuem o Português como Língua de Herança. Os dados encontrados demonstram que a variação dialetal das participantes é compatível com as variantes a que elas foram expostas na primeira infância e diferente da variante utilizada pelos professores com os quais tiveram instrução formal no Português. Os detalhes fonéticos presentes na fala das participantes apoiam nossa hipótese de que há uma memória processual fonético-fonológica atuante, que foi adquirida na primeira infância.
Neste trabalho, analisamos o padrão entoacional da fala de 3 crianças mineiras, com idades entre 5:9 e 6:8 anos, naturais de Juiz de Fora, falantes de Português Brasileiro (PB), a partir de questionários que simulavam situações conversacionais, nos moldes metodológicos de Frota et al. (2015). O objetivo foi investigar os contornos prosódicos – padrão entoacional, proeminência e ritmo – utilizados por elas e compará-los aos padrões entoacionais de falantes adultos da variedade mineira do PB, descritos no Interactive Atlas of Romance Intonation (PRIETO et al., 2010-2014). Os resultados das análises sugerem que as crianças adquirem os padrões entoacionais de forma gradativa, assim como adquirem os segmentos, as palavras e as estruturas sintáticas da língua.
Este artigo é resultado de um dos experimentos realizados em uma pesquisa de Mestrado que busca investigar se há uma relação entre produção e percepção prosódica dos sinais de pontuação na leitura em voz alta e a compreensão do texto. Para isso, manipulamos ausência/presença de sinais de pontuação no texto-estímulo, a fim de observar a influência desse fator na produção e na compreensão. Os resultados sugerem que a ausência de sinais de pontuação pode influenciar a produção da leitura em voz alta e a retenção lexical, mas não a compreensão global do texto.
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