Para realizar a biometria ultra-sonográfica em tempo real, foram utilizados 60 globos oculares de 30 cães oftalmologicamente sadios, com o objetivo de se obter medidas das distâncias no interior do globo ocular. Essas foram tomadas de imagens de cortes sagitais obtidas com os animais posicionados em decúbito esternal, contidos manualmente, e com a aplicação de colírio anestésico. Empregou-se transdutor setorial mecânico de 7,5 MHz sem almofada de recuo. As médias das medidas obtidas foram; para D1- distância entre a córnea e a cápsula anterior da lente 3,9 ± 0,7mm, D2- espessura da lente 6,1 ± 1,2mm, D3 diâmetro da lente 10.5 ± 1,0mm, D4- profundidade da câmara vítrea 9,1 ± 0,4mm e D5 distância córnea/retina 18,8 ± 0,9mm. Foi observada diferença significativa entre os olhos direito e esquerdo somente em D1.
RESUMOAvaliou-se a utilização de células-tronco mononucleares (CTM) na cicatrização de defeito ósseo experimental como alternativa aos métodos convencionais, analisando-se o tempo de evolução cicatricial e a presença dessas células no tecido neoformado. Foram utilizados 18 cães, separados em três grupos (G) de seis, e de cada animal foram colhidas células da medula óssea (MO), contadas e analisadas para morfometria, por meio da contagem manual e mielograma. Um defeito ósseo tibial foi então criado cirurgicamente, e a lesão tratada com esponja de gelatina embebida em solução fisiológica (G1), esponja de gelatina embebida com aspirado de MO processado (G2) e esponja de gelatina embebida com aspirado de MO processado e proteína óssea morfogenética (rhBMP-2) (G3). A cicatrização foi então avaliada por estudos radiográficos, e a presença de CTM foi identificada por meio de marcadores nanocristais Qtracker, em microscopia com luz fluorescente, uma semana após a intervenção cirúrgica. Entre as células identificadas pelo marcador, foram encontradas células da linhagem óssea. As avaliações radiográficas demonstram crescimento ósseo acelerado nos animais de G2 e G3. Houve diferenças significativas entre o G1 e G3 em todos os tempos estudados, e entre G1 e G2 nos tempos de 30 e 45 dias. A utilização de CTM adultas suplementadas ou não com rhBMP-2 é alternativa favorável ao crescimento ósseo em defeitos experimentais agudos de tíbia de cães.Palavras-chave: cão, células-tronco, rhBMP-2, tíbia G1 and G3 dogs, in all studied periods; and between G1 and G2 animals ABSTRACT Mononuclear stem cells (MSC) were experimentally implanted in bone defect, as an alternative to the conventional methods, in order to evaluate the healing speed, and the presence of these cells in the newborn tissue. Bone marrow (BM) was collected from 18 dogs, and then counted and morphometrically analyzed by manual count and myelogram. The dogs were separated in three groups (G) of six animals each. A tibial bone defect was surgically made in each dog and the wound was treated with gelatin sponge and physiologic solution (G1), gelatin sponge and processed BM (G2), and gelatin sponge, processed BM, and rhBMP-2 (G3
RESUMO Em busca de um método alternativo para reparação de lesões articulares envolvendo o segmento tenopatelar, 24 cães foram submetidos ao implante tenopatelar conservado em solução de glicerina a 98% e distribuídos em dois grupos de igual número (grupos I e II ABSTRACT The aim of the present research was to develop an alternative method of treatment for tenopatellar lesions. The tenopatellar implant, preserved in glycerin 98%, was applied in 24 dogs, associated (group I -twelve dogs) or not (group II -twelve dogs) to laser therapy with gallium arsenide during the first ten post-operative days. The animals in each group
(tarsus, carpus, metacarpus, metatarsus and phalanges (n=57)
O comportamento cicatricial de um segmento muscular homólogo, conservado em solução supersaturada de açúcar a 300%, foi pesquisado no músculo diafragma de cão. Foram utilizados nove cães, adultos, três machos, sem raça definida com peso variando de 10,4 a 21,0kg, separados em três grupos de igual número denominados de I, II e III. Foi criado um defeito no hemidiafragma direito na porção muscular de dimensões 9,0 x 6,0cm, através de toracotomia no 10º espaço intercostal direito para fixação do implante muscular com fio poliglactina 910 3-0, por meio de pontos de Wolff com sobreposição de bordas. Os cães foram observados por um período de 30 dias (grupo I), 75 dias (grupo II) e 120 dias (grupo III) de pós-operatório, quando foram reoperados para observação macroscópica e coleta de amostras para avaliação histológica. Foi verificado nos animais do grupo I, substituição parcial e nos grupos II e III, substituição total da porção muscular do diafragma enxertado por tecido fibrovascular, que ocluía o defeito diafragmático, sendo observado com a evolução pós-operatória, um tecido de menor espessura, quase transparente. O emprego de segmento de músculo diafragma, conservado em solução supersaturada de açúcar a 300%, em temperatura ambiente, para reparação de grande defeito no músculo diafragma de cão, é substituído por uma fina camada de tecido conjuntivo fibroso.
RESUMOEntre janeiro de 1980 e dezembro de 1992 loram atendidos, pelo autor, 35 cães portadores de hérnia perineal. Os animais fizeram parte da casuística do Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal de Santa Maria. A prevalência da hérnia foi de 0,5% no período. As complicações encontradas foram retroflexão vesical, aumento de volume da próstata, divertículo ou dilatação retal, tecido adiposo retroperitoneal necrosado e efusão serosa ou serossangiiínea. Foram recuperados 85,68% dos pacientes. O sucesso da cirurgia depende da desobstrução dos tratos digestivo e urinário, adequada obliteração da abertura perineal e controle do tenesmo e infecção.UNITERMOS: Hérnia; perínco; cirurgia; cães; herniorrafia INTRODUÇÃOA hérnia perineal tem sido denominada enfermidade dos cães machos411. A prevalência é maior a partir de meia idade14, dos sete aos onze6 ou sete aos quatorze anos13.ARCHIBALD; SUM NER-SM ITH1 (1974) sugeriram que a hérnia perineal esteja associada ao aumento de volume da próstata, pois é um achado comum nos cães com desequilíbrio hormonal.MANN et a l.10 (1989) analisaram as concentrações de testosterona e 17-beta estradiol em cães portadores de hérnia perineal. Verificaram que não diferem daquelas em animais sadios com a mesma idade. Concluíram que a orquiectomia não deve ser recomendada para tratamento da hérnia perineal, a não ser que seja identificado um fator contribuinte, como prostatomegalia, responsivo à castração. KRAHW1NKEL9 (1983) estudou a influência de enfermida des retais em quatro cães com hérnia perineal. Relatou que são freqüentes anormalidades do reto como saculação, dila tação, flexura ou desvio. Segundo ele, todos os cães com estas patologias têm hérnia perineal, em bora o inverso nem sempre seja verdadeiro.M ATERA " (1975) associou a atrofia do músculo elevador do ânus e o aumento na pressão abdominal como fatores etiológicos de hérnia perineal.O conteúdo hemiário mais encontrado na região perineal tem sido a saculação retal, tecido adiposo retroperitoneal, alça intestinal, partes do epíploo, bexiga e/ou próstata4-614. DALECK et al.6 (1992) citaram que a bexiga retroflexionada foi o principal conteúdo em treze cães portadores deste tipo de hérnia. SPICCI A TI13 (1971) descreveu dez casos de hérnia perineal cujo conteúdo eram bexiga e próstata aumentadas de volume.Encarcerada, a bexiga em retroflexão sofre progressiva distensão, agravando o quadro de retenção urinária. Em casos de obstrução e distensão prolongadas a tendência é evoluir até ruptura14. KAUTH8 (1985) fez um estudo de 170 casos de hérnia perineal em cães com idade média de 8,6 anos e verificou incidência bilateral em 145 deles. Em todos os casos havia dilatação retal concomitante. Foi encontrada enfermidade prostática em 142 cães, caracterizada por hipertrofia em 139.O sinal clínico mais freqüente na hérnia perineal é o tenesmo associado à dificuldade de evacuação e/ou micção4-6-1114. A estrangúria pode ocorrer associada com patologia prostática ou retroflexão da bexiga e próstata5.A drenagem vesical deve se...
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