Objetivo: sistematizar a produção bibliográfica sobre as recomendações, práticas e cuidados adotados no atendimento odontológico em tempos de
COVID-19, assim como, propor um protocolo de atendimento odontológico nas unidades de saúde bucal da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro a partir das evidências encontradas na literatura. Material e Métodos: foi realizada uma busca bibliográfica no dia 11 de abril de 2020 em bases bibliográficas eletrônicas brasileiras e internacionais (Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde, Web of Science e Pubmed), a partir da estratégia de busca (“COVID-19" AND “dentistry”), entre estudos publicadas nos anos de 2019 e 2020. Após aplicados os critérios de inclusão e exclusão dos documentos, 18 estudos foram considerados elegíveis para a realização da revisão. Resultados: a partir das evidências científicas encontradas nos estudos, foi construída uma proposta de protocolo para o atendimento odontológico nas unidades de saúde da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, assim como em qualquer outra unidade de saúde bucal. Conclusão: durante o período de surto epidêmico os atendimentos devem restringir-se às urgências e emergências odontológicas. O Cirurgião-Dentista deve redobrar a atenção à rotina de biossegurança como: lavagem rigorosa das mãos com água e sabão e/ou 'álcool gel a 70%', uso correto de todo equipamento de proteção individual e sua troca a cada paciente. Recomenda-se o tempo de 3 horas entre os atendimentos quando houver produção de aerossol, a higienização de todas as superfícies do consultório com hipoclorito de sódio a 0,1% ou 'álcool 70%', esterilização de todo instrumental e o descarte adequado dos resíduos.
We conducted an integrative review on oral manifestations in patients with COVID‐19 based on the current available literature evidence. A bibliographic search was carried out on March 11, 2021, among published studies in the years 2019–2021 in the PubMed database and based on the search strategy (“COVID‐19” AND “oral lesions” OR “oral mucositis” OR “oral manifestation”). After applying the inclusion and exclusion criteria, 29 articles were considered suitable for this review. A total of 110 cases of patients with COVID‐19 who had oral manifestations were reported. The presence of ulcerated lesions was the most common finding, having a herpetiform and aphthous clinical pattern observed in most cases. Macules, petechiae, hemorrhagic blisters, pustular enanthem, mucositis, and halitosis were also among the most frequently described oral manifestations. The tongue was the most commonly affected site, followed by the palate and lip. Most of the reported cases were diagnosed only by the clinical aspect of the lesion associated with a positive SARS‐CoV‐2 test or the presence of other COVID‐19 symptoms. Current scientific evidence still could not affirm that most of the oral lesions observed in patients with COVID‐19 are related to the virus's direct or indirect action on the oral mucosa. To confirm this association, prospective and longitudinal studies are further needed, together with a larger number of patients, complemented by histopathological examination of these lesions. Additionally, molecular techniques, such as immunohistochemistry and in situ hybridization, may be necessary to perform the differential diagnosis with other oral lesions.
Objetivo: este artigo tem como objetivos identificar as recomendações para a retomada dos atendimentos odontológicos eletivos após surto epidêmico da COVID-19 e identificar os consensos e controvérsias entre as sugestões encontradas nos documentos. Material e Métodos: foi realizada uma pesquisa documental comparativa sobre as recomendações para o retorno do atendimento odontológico eletivo após o surto epidêmico da COVID-19. Secundariamente, foi realizada uma revisão da literatura a partir de busca nas bases: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), que incorpora Lilacs, SciELO, MEDLINE, a partir da estratégia de busca (“COVID-19” AND “dentistry”). Resultados: foram analisados documentos oficiais do Ministério da Saúde ou de órgãos correspondentes e de entidades de classe de onze diferentes países do mundo e encontrados seis artigos que abordavam as recomendações para o retorno aos atendimentos eletivos. Conclusão: há um consenso quanto aos requisitos para as instalações do consultório, à indicação de realização de triagem antes do agendamento e atendimento e quanto aos cuidados recomendados durante o atendimento. Não há consenso quanto ao uso de bochechos antissépticos prévios ao procedimento, ao uso sistemático de testes rápidos antes do atendimento, ao tipo de proteção respiratória que deve ser utilizada pela equipe odontológica e ao tempo mínimo de pausa antes da realização da higienização da sala de trabalho quando são realizados procedimentos geradores de aerossol.
Objetivo: sistematizar a produção bibliográfica sobre as recomendações para o manejo e a mitigação do aerossol produzidos por instrumentos rotatórios de alta velocidade em tempos de epidemia pela COVID-19. Método: foi realizada uma busca bibliográfica no em bases bibliográficas eletrônicas brasileiras e internacionais (Lilacs, SciELO, MEDLINE e PubMed). Após aplicados critérios de inclusão e exclusão dos documentos, 21 estudos foram selecionados para a realização da revisão. Resultado: foi construída uma proposta com recomendações para reduzir a contaminação durante procedimentos geradores de aerossol provenientes de instrumentos rotatórios de alta velocidade. Conclusão: recomenda-se a utilização de equipamentos de proteção individual completo, incluindo respiradores N95, PFF2, PFF3 ou similar, o emprego de barreiras mecânicas, a aspiração através de bomba de alta eficiência, a constante renovação do ar ambiente através de sistemas de exaustão ou pressurização da sala de trabalho e a limpeza e desinfecção criteriosa do ambiente de trabalho após cada atendimento
Objetivo: sistematizar a produção bibliográfica sobre as recomendações para uso, uso prolongado, reuso e descontaminação de equipamentos de proteção individual (EPI) no atendimento odontológico em período de surto epidêmico de COVID-19 a partir das evidências encontradas na literatura. Material e Métodos: foi realizada uma busca bibliográfica no dia 1 de maio de 2020 em bases bibliográficas eletrônicas brasileiras e internacionais (Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde, Web of Science e Pubmed), a partir da estratégia de busca (“individual protective equipment” AND “covid-19”), entre estudos publicados nos anos de 2015 a 2020. Foram também analisados documentos de órgãos de vigilância sanitária de diferentes países e recomendações da Associação Americana de Odontologia. Após aplicados os critérios de inclusão e exclusão dos documentos, 20 estudos foram considerados elegíveis para a realização da revisão. Resultados: Há uma escassez de publicações que relacionem a odontologia e o uso de EPI durante a pandemia. O uso prolongado/reuso limitado de respiradores (N95, PFF2, PFF3) pode ser recomendado em períodos de grave desabastecimento de EPIs desde que a sua integridade e capacidade de vedação estejam mantidas. Os aventais de tecido não tecido, máscaras cirúrgicas, luvas e gorros são considerados equipamentos de uso único. Os protetores oculares podem ser reusados após limpeza e desinfecção. Conclusão: Em períodos de surtos epidêmicos da SARS-CoV-2 recomendamos para atendimento odontológico com geração de aerossol o uso de respiradores do tipo N95, PFF2, PFF3 ou equivalente, protetor facial que pode ser reusado após limpeza e desinfecção e o uso de avental impermeável, luvas e gorro que devem ser descartados a cada paciente.
The number of surgical procedures frequently related to the development of surgical ciliated cyst of maxilla, e.g. midface orthognathic surgeries and maxillary sinus floor augmentation with alveolar bone grafting, has increased. Despite the low prevalence of surgical ciliated cyst of maxilla, surgeons, clinicians and pathologists must be aware of this lesion and include it in the differential diagnosis of maxillary cysts in patients with a previous local surgery. In this paper, we present two cases of surgical ciliated cyst of maxilla, and discuss the clinical, radiological and histopathological findings, as well as the differential diagnosis of this rare lesion.
I N TRODUC TIONSurgical ciliated cyst of the maxilla, also called as postoperative maxillary cyst, is a rare lesion that can develop as a delayed complication after surgeries involving the maxillarymalar complex and maxillary sinus. 1,2 This cyst was first described in the Japanese literature by Kubo in 1927, 3 and occurred nine years after a radical surgery to treat chronic
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