Nesse artigo, temos por objetivo trazer resultados de uma pesquisa que investigou o ambiente educacional de uma turma de alunos do quarto ano do Ensino Fundamental e discutir: Como os alunos se envolvem com o ambiente educacional ao desenvolverem tarefas matemáticas em diferentes modelos do Ensino Híbrido? A pesquisa se desenvolveu ao longo do ano letivo de 2019 em aulas regulares da turma investigada e os dados da pesquisa são registros das produções dos alunos, organizados em arquivos físicos e arquivos digitais, além de arquivos de vídeo das aulas em que três tarefas foram desenvolvidas. A partir de uma análise qualitativa interpretativa foi possível evidenciar que: os modelos os modelos de Ensino Híbrido implementados propiciaram a participação ativa dos alunos no desenvolvimento das tarefas; as tarefas provocaram mudanças na dinâmica da sala de aula e o envolvimento dos alunos com o ambiente educacional se deu devido a fatores como disponibilidade de múltiplos espaços, pela natureza das tarefas e pela presença de recursos educacionais digitais.
ResumoNeste artigo apresentamos reflexões de uma pesquisa em que evidenciamos o trabalho colaborativo em tarefas propostas e desenvolvidas em um ambiente virtual de ensino e aprendizagem de uma disciplina de Cálculo Diferencial e Integral na modalidade sem presença obrigatória. Para tanto fundamentamo-nos nos pressupostos teóricos do trabalho colaborativo como uma ação que envolve pessoas trabalhando em conjunto com a intenção de atingir um objetivo em comum. Analisamos uma tarefa desenvolvida por alunos trabalhando em grupos de uma universidade federal do Paraná. A opção metodológica para as análises e a codificação dos dados é de cunho qualitativo, para a qual fazemos uso do software Atlas.ti. A partir da codificação e análise dos dados consideramos dois agrupamentos que se referem ao trabalho colaborativo no ambiente virtual de ensino e aprendizagem (Avea) e que dizem respeito às interações e aos recursos auxiliares para o desenvolvimento da tarefa.Palavras-chave: Trabalho colaborativo. Recursos educacionais. Educação matemática.
Neste trabalho apresentamos uma análise semiótica de atividades de modelagem matemática mediadas pelo uso da tecnologia. Levando em consideração que a modelagem é uma alternativa pedagógica na qual fazemos uma abordagem matemática para fenômenos não essencialmente matemáticos, propusemos em um minicurso de curta duração, desenvolvido com participantes de um evento regional, duas atividades na qual o fenômeno em estudo corresponde ao percurso realizado por um objeto lançado para o alto e à frente e o realizado por um carrinho de fricção. O que podemos inferir é que os participantes (intérpretes) produziram de imediato, signos distintos para os movimentos que estão relacionados ao mesmo objeto matemático. O uso do software de videoanálise Tracker possibilitou aos participantes visualizarem a produção de dados que fizeram emergir o objeto matemático representado em cada movimento.
Resumo Neste artigo nos concentramos em investigar o que se mostra de aprendizagem colaborativa quando os alunos, em grupos, desenvolvem uma atividade de Modelagem Matemática. Para isso, analisamos uma atividade desenvolvida por um grupo de alunos de um curso de Licenciatura em Química na disciplina de Equações Diferenciais Ordinárias. A análise qualitativa de cunho interpretativo dos registros escritos, áudios e vídeos está pautada em aspectos da aprendizagem colaborativa, quais sejam: interatividade, sincronia na interação e negociação. Com isso, pudemos inferir que, quando os alunos são orientados a trabalhar colaborativamente, de maneira a aprender juntos, se fazer entender, ouvir outras vozes e negociar encaminhamentos, seja para entendimento e simplificação da situação problemática, para matematização ou para determinar a solução, a aprendizagem colaborativa é oportunizada.
Neste artigo trazemos nossas considerações sobre o potencial das tecnologias digitais de informação e comunicação em aulas de Matemática do Ensino Superior quando desenvolvidas por meio do Ensino por Investigação em um ambiente virtual de ensino e aprendizagem. Para isso, consideramos os aportes teóricos do Ensino por Investigação, que consiste em uma abordagem didática que cria um ambiente investigativo, bem como no ambiente virtual considerado um espaço que permite a construção coletiva do conhecimento e o desenvolvimento da aprendizagem. Subsidiamos nossas análises em três contextos de ensino de cursos de graduação de uma universidade Federal do Paraná. Por meio de uma análise qualitativa, inspirada na Research Design, dos encaminhamentos empreendidos nestes contextos de ensino evidenciamos que as tecnologias têm potencial para testar hipóteses, analisar comportamentos de variáveis, simular comportamento de modelos matemáticos a partir da alteração de parâmetros e transitar entre diferentes representações de objetos matemáticos presentes em atividades investigativas.
Dentre a diversidade de desafios que o contexto remoto revelou no âmbito educacional, buscamos neste artigo discutir práticas avaliativas implementadas no Ensino Superior ao longo de três períodos letivos em uma disciplina de Cálculo Diferencial e Integral. A Análise de Conteúdo foi o aporte metodológico que permitiu o tratamento dos dados obtidos com uma turma do primeiro período letivo de 2021 visando compreender que aspectos, na visão dos alunos, podem ser evidenciados na utilização de diferentes instrumentos de avaliação implementados em uma disciplina desenvolvida no contexto remoto? A partir de subcategorias emergentes de uma leitura exploratória dos dados, convergências entre elas foram evidenciadas, o que resultou na construção das categorias aspectos positivos e aspectos negativos da utilização de diferentes instrumentos de avaliação. As discussões sobre cada categoria nos mostram uma certa complementaridade dos instrumentos de avaliação utilizados neste design e, ao dar voz aos alunos, o professor tem a oportunidade de refletir sobre o próprio ato de avaliar.
Neste artigo trazemos resultados de pesquisa cujo objetivo foi investigar como alunos dos anos iniciais lidam com a tecnologia quando desenvolvem uma tarefa investigativa em aulas de Matemática no contexto do ensino remoto. A fundamentação teórica baseia-se no entendimento de tarefas investigativas como essencialmente abertas na qual se aborda temas ou situações de interesse dos alunos e na tecnologia digital como meio para oportunizar o desenvolvimento de tais tarefas. Analisamos uma tarefa desenvolvida com uma turma de 4º ano do Ensino Fundamental. Por meio de análise qualitativa das falas de aulas de matemática, dos registros escritos, de fotos e vídeos evidenciamos que os alunos mobilizaram diferentes recursos digitais, porém há espaço para possibilidades formativas com tema cultura digital associadas à Matemática e mediadas por tarefas investigativas.
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