“…Além disso, é comprovado que ainda existe a separação de trabalhos masculinos dos femininos, além da hierarquização no trabalho, que coloca os homens em postos mais superiores frente ao das mulheres (Gama, 2014). A hierarquização no trabalho que implica em uma segregação vertical, em que as mulheres possuem dificuldades de conquistar os cargos mais importantes e de maior prestígio nas organizações é conhecida na literatura como "Teto de Vidro" (Gomes, 2011;De Garay e Del Valle-Díaz-Muñoz, 2012;Lima, 2013;Vaz, 2013 O consenso sobre esse termo é de que em determinadas áreas/profissões a sub-representação das mulheres deixa de ser uma segregação horizontal e passa a ser uma segregação vertical, ou seja, as mulheres deixam de ser rejeitadas na área/profissão e passam a enfrentar dificuldades em atingir os altos cargos dentro das organizações (Dambrin e Lambert, 2008). É o caso em áreas como as Ciências Contábeis (De Souza,Voese e Abbas, 2015; Fernandes, Gomes e Ribeiro, 2016), Publicidade (Chalá, 2018),Neurologia (Gomes, 2011), Órgãos Públicos (Vaz, 2013) mesmo com a contratação mais igualitária, geralmente por meio de concurso, Setor Bancário (Andrade et al, 2002), Ciência e Tecnologia (Lima, 2013), etc.…”