Utilização das vitaminas C e E em rações para frangos de corte mantidos em ambiente de alta temperatura

Abstract

RESUMO -O experimento foi realizado para avaliar os efeitos da suplementação das vitaminas C ou E na ração sobre o desempenho, as características de carcaça e os parâmetros hematológicos de frangos de corte mantidos em ambiente de alta temperatura. Foram utilizados 450 frangos de corte distribuídos em delineamento inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos, cada um com nove repetições de 10 aves (período 1 a 21 dias) ou de 7 aves (período de 22 a 42 dias) por unidade experimental. Os tratamentos foram: ração basal (RB) sem suplementação de vitaminas C e E; RB + 300 ppm de vitamina E; RB + 230 ppm de vitamina C; RB + 300 ppm de vitamina E + 230 ppm de vitamina C; e RB + 150 ppm de vitamina E + 115 ppm de vitamina C. Não houve efeito da suplementação das vitaminas C e E no desempenho zootécnico das aves na fase de 1 a 21 dias de idade. Na fase de 1 a 42 dias, a suplementação das vitaminas C e E influenciou somente a conversão alimentar. Os melhores resultados para os pesos absoluto e relativo de peito foram observados nas aves que receberam a ração basal suplementada com as combinações das vitaminas C e E. A concentração plasmática de triiodotironina, a porcentagem de células sanguíneas, a relação heterófilo/linfócito e os pesos absoluto e relativo do baço aos 21 e 42 dias de idade não foram influenciados pela suplementação vitamínica. A suplementação das vitaminas C e ou E não influi no desempenho zootécnico, no peso do baço e nos parâmetros sanguíneos de frangos de corte mantidos até 42 dias de idade em ambiente de alta temperatura. As combinações das vitaminas C e E promovem melhora nos pesos absoluto e relativo de peito de frangos de corte sob alta temperatura.

Thermal comfort temperature update for broiler chickens up to 21 days of age

“…The stress caused by thermal environment influences endocrinology and physiology of the poultry, and, consequently, productivity, by changing their heat exchange with the environment and modify the rate of food consumption, the rate of body weight gain and the nutritional requirements (SOUZA et al, 2011;BARBOSA et al, 2008).…”

Computational Fluid Dynamics (CFD) simulating heated air from wood burning inside a poultries barn

“…These results were observed throughout the entire housing period. Over day, temperature remained under the optimum value for birds, given the levels provided by SOUZA et al (2011). It is known that environmental factors may cause animal stress; however, effects could be both positive and negative, thus interfering with the performance thereof.…”

“…It is known that environmental factors may cause animal stress; however, effects could be both positive and negative, thus interfering with the performance thereof. It is reported that high temperatures reduce animal food intake, and low ones increase weight gain, yet impair feed conversion (SOUZA et al, 2011;JENTZSCH et al, 2013).…”

Ácido ascórbico na alimentação de codornas criadas em ambiente tropical sobre consumo de nutrientes, desempenho produtivo e qualidade dos ovos

“…O CFDN máximo foi de 9,19 g/animal/ dia obtido para o nível de adição de 0,01% de ácido ascórbico nas rações de codornas Japonesas em postura, de acordo com a equação y = 8,83738 + 72,1006x -3713,90x 2 (Figura 1). Provavelmente, esta resposta pode ter ocorrido em função do efeito do ácido ascórbico sobre as características imune das codornas (Souza et al, 2011), além de ter possibilitado um efeito de probiótico, o que pode ter influenciado na melhor condição do ambiente intestinal para as bactérias intestinais, as quais auxiliam na degradação da fibra alimentar na porção terminal do aparelho digestivo das aves, consequentemente, pode ter melhorado a taxa de passagem, contudo não foi suficiente para alterar o CMS das codornas. Da mesma forma, PaSSoS et al (2013), ao avaliarem a utilização de minerais traços e ácido ascórbico na alimentação de poedeiras em região de clima quente concluíram que os minerais traços e o ácido ascórbico não alteraram o consumo e desempenho de das poedeiras em região de clima quente.…”