Ureia tradicional e protegida no desenvolvimento e produção de forragem de milho

Abstract

O Brasil é destaque junto ao cenário mundial na produção de milho, entretanto o uso de cultivares pouco adaptadas as regiões produtoras, além do baixo uso de fertilizantes nitrogenados em cobertura, reduz o potencial produtivo das áreas cultivadas com o milho no Brasil. Dessa forma, objetivou-se avaliar o crescimento e produção do milho (Zea mays L.) híbrido RefúgioMax®, em função de fontes de adubos nitrogenados (N) (ureia tradicional, ureia protegida). O experimento foi conduzido em campo, na área experimental do CCAE (Centro de Ciências Agrárias e Engenharias da UFES), localizada no município de Alegre-ES. Foram avaliados 5 tratamentos dispostos em 5 blocos em delineamento experimental de blocos casualizados, onde o tratamento 1 foi a testemunha (Sem dose de N). As fontes nitrogenadas testadas foram: ureia tradicional (45% N) nas doses 10 e 20g e ureia protegida (Nitro Mais® 44,6% N; B 0,4% e Cu 0,15%) 10 e 20g por planta em cobertura. A adubação de ureia convencional proporcionou aumento de 19,790 kg ha-1 e o Nitro Mais® 25,500 kg ha-1 de forragem. Para os índices de clorofila foliar, a adubação de ureia tradicional e protegida proporcionaram um aumento b e total em todas as concentrações, porém a clorofila a foi o único que obteve uma resposta da adubação na dosagem de 10g de Nitro Mais. Com base nos resultados, verifica-se que a ureia tradicional e protegida influenciaram na produção de forragem e nos índices de clorofila foliar.

Estudo Comparativo Da Pecuária Familiar Em Três Municípios Dos Biomas Cerrado E Pampa

“…A adubação por fontes nitrogenadas representa grande importância na qualidade e produtividade de raízes, favorecendo o aumento de aminoácidos e proteínas com destaque para o aminoácido fenilalanina, leucina e isoleucina e também contribui para o aumento de proteínas totais. Por tanto, implementar manejos mais adequados para adubação nitrogenada com uréia podem minimizar perdas em solos (FARIAS et al, 2013;CANCELLIER et al, 2016;CHAGAS et al, 2017;BRITO et al, 2020).…”