Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores.
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O presente trabalho tem como objetivo analisar a pecuária familiar nos diferentes agroecossistemas dos biomas Pampa e Cerrado, a partir de um estudo em três municípios. Apresenta como objetivos específicos: analisar dados secundários do rebanho bovino na agricultura familiar nos três municípios, a fim de verificar a representatividade da atividade da pecuária na categoria social. A pesquisa é do tipo quali-quantitativa e compreendeu basicamente pesquisa bibliográfica, levantamento e análise de dados secundários do IBGE. Como resultado da análise teórica constatou-se a importância da agricultura familiar como modelo mais sustentável no âmbito rural e a pecuária familiar como atividade de relevância para os biomas do Cerrado e Pampa. Concluiu-se que a atividade da bovinocultura no Cerrado e Pampa são notórias e representativas na categoria familiar rural do Rio Grande do Sul e Mato Grosso, necessitando de mais estudos in loco a fim de compreender a sua realidade e heterogeneidade. Palavras-chave: Agricultura familiar, Bovinocultura, Pecuária familiar, Sustentabilidade.
O objetivo do artigo é analisar o modelo de desenvolvimento rural do distrito Olhos D’Água, bem como os diferentes agir e reagir, práticas e discursos dos agricultores e pecuaristas familiares da região de Olhos D’água. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa e exploratória. Para tanto, a pesquisa consiste na união de duas perspectivas metodológicas: perspectiva etnográfica ator-rede Latour e Woolgar (1997), e a perspectiva orientada desde os atores de Long (2007). A partir das análises discursivas e documentais foi possível ressaltar as diferentes agriculturas, os diferentes graus de mercantilização e as diferentes racionalidades e modos de vidas no âmbito rural da região. Ao final do estudo conclui-se que a solução ao crescimento econômico é de ordem hegemônica para todas as realidades rurais, descartando a cada território o potencial das diferentes configurações sociais/produtivas, econômicas e ecológicasos locais. Nas mesmas características de “atrasados” e “estagnados” em que os pecuaristas familiares e a pecuária familiar foram forjados, há subsídios empíricos a pensarmos em estratégias desde essas racionalidades e modos de vida.
As implicações da agricultura moderna acarretaram profundas mudanças no cenário agrícola do país, entre efeitos positivos e negativos, a atividade agropecuária brasileira passou por diversos processos que não se circunscrevem somente às dimensões econômicas dos grandes proprietários de terra, mas às questões sociais, econômicas e ambientais dos pequenos produtores. A agricultura familiar demonstra, não somente a partir da produção de alimentos, uma categoria importante e dinâmica nos processos produtivos, sociais e ambientais do Estado do Mato Grosso, embora obtenha baixos índices produtivos, técnicos e tecnológicos nas propriedades. O objetivo deste trabalho é analisar os efeitos dos fatores socioeconômicos e produtivos precedentes da expansão da modernização da agricultura na agricultura familiar em Mato Grosso, Brasil, com ênfase nos dados do censo agropecuário do IBGE de 2017. A partir da utilização da análise multivariada (clusters) foi possível identificar, dentro do recorte metodológico do presente artigo, a baixa adesão aos processos técnicos, produtivos e econômicos modernos da agricultura familiar mato-grossense em comparação a agricultura patronal, junto à representatividade da atividade da pecuária nas propriedades familiares mato-grossenses, o satisfatório índice de instrução dos produtores e expressiva presença da faixa etária dos produtores entre 55 e 65 anos. Conclui-se então que a baixa adesão aos processos modernos agrícolas traz vulnerabilidades socioeconômicas às famílias. O insuficiente uso de tecnologias e o baixo financiamento e créditos rurais propiciam que os produtores não consigam índices satisfatórios produtivos e técnicos nas propriedades, relativizando as produções agropecuárias a escalas de sobrevivência.
Introdução: A Agenda 2030 da ONU estabelece entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) o estímulo à prática de uma agricultura sustentável. A sustentabilidade na agricultura familiar requer maiores cuidados com a gestão ambiental. Pensar a agricultura familiar e a gestão ambiental à luz da geografia é analisá-la holisticamente em suas relações intrincadas entre sociedade e natureza. A geografia tem por objetivo entender o sistema complexo sociedade-natureza, apresentando informações que auxiliam as ações da gestão ambiental para a promoção do desenvolvimento em bases sustentáveis. Objetivos: A pesquisa tem por objetivo discutir teoricamente conceitos geográficos aplicáveis à gestão ambiental na agricultura familiar. Especificamente, pretende apresentar algumas categorias geográficas; conceituar agricultura familiar e gestão ambiental relacionada à sustentabilidade. Material e métodos: Trata-se de pesquisa bibliográfica referencial que levantou posições teóricas e metodológicas de autores sobre os conceitos implicados no estudo. Para tanto compreendeu consulta em bases de dados, seleção e leitura de bibliografias e redação do ensaio. Resultados: O espaço da agricultura familiar é formado por dois componentes em interação: a configuração territorial e a dinâmica social envolvidos nas atividades e vida do produtor. A agricultura familiar compreende a história do produtor (sociedade) e da natureza, pois ambos estão em coevolução e coprodução. A gestão ambiental é um processo de orientação e mitigação dos impactos ambientais negativos e potencialização dos impactos benéficos. Tem por objetivo alcançar o desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade. A sustentabilidade da agricultura familiar pressupõe a contribuição de diversos conhecimentos, entre os quais o conhecimento geográfico. Conclusão: Conceitos e categorias de análise geográfica contribuem para a análise dos sistemas familiares de produção, suas características socioterritoriais, técnicas e do uso dos recursos naturais e, melhor análise da gestão ambiental e sustentabilidade. A análise geográfica da agricultura familiar produz conhecimentos que superam visões de ciências compartimentadas e vieses parciais da realidade.
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