2011
DOI: 10.1590/s0034-76122011000300004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Uma revisão crítica sobre cidades e mudança climática: vinho velho em garrafa nova ou um novo paradigma de ação para a governança local?

Abstract: A mudança climática e o aquecimento global passaram, em curto espaço de tempo, para o centro do debate público como o maior desafio do século XXI. Este artigo busca apresentar uma revisão crítica sobre a temática das cidades e a mudança climática baseando-se numa análise da literatura internacional e nacional disponível. Ressalta-se que os impactos da mudança climática são esperados em áreas urbanas afetando vários setores do cotidiano das cidades. A evidência empírica mostra que governos locais são fundamenta… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
4
0
8

Year Published

2015
2015
2024
2024

Publication Types

Select...
6
2
1

Relationship

0
9

Authors

Journals

citations
Cited by 23 publications
(16 citation statements)
references
References 50 publications
0
4
0
8
Order By: Relevance
“…Dessa forma, foi possível observar a predominância das críticas ao modelo político implementado por países de todo o mundo, com o neoliberalismo através de reformas gerenciais (Imasato, Martins e Pieranti, 2011), pelo paroquialismo anglo-saxão e europeu (Raadschelders, 2012), pelo perigo da aproximação entre gestão pública e privada através da incorporação da lógica de mercado, da cultura do management e dos instrumentos da gestão privada à administração pública (Howard, 2010;Farazmand, 2012;Durant & Ali, 2013), preocupação com os governos locais (Martins & Ferreira, 2011), preocupação com a influência do poder simbólico para perpetuação do tecnicismo (Filho, 2010).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Dessa forma, foi possível observar a predominância das críticas ao modelo político implementado por países de todo o mundo, com o neoliberalismo através de reformas gerenciais (Imasato, Martins e Pieranti, 2011), pelo paroquialismo anglo-saxão e europeu (Raadschelders, 2012), pelo perigo da aproximação entre gestão pública e privada através da incorporação da lógica de mercado, da cultura do management e dos instrumentos da gestão privada à administração pública (Howard, 2010;Farazmand, 2012;Durant & Ali, 2013), preocupação com os governos locais (Martins & Ferreira, 2011), preocupação com a influência do poder simbólico para perpetuação do tecnicismo (Filho, 2010).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Às vezes, há vulnerabilidade social e econômica (Kowarick, 2002) vulnerabilidade social e ambiental (Alves e Torres, 2006;Confaloniere, 2003), vulnerabilidade social, econômica e ambiental (Martins & Ferreira, 2011). Esse processo possibilita unificar áreas antes compartimentadas para se falar de um problema que se refere a todas de modo concomitante.…”
Section: Formas De Coordenação Das Versões De Vulnerabilidade E Seus unclassified
“…Esta estratégia é recorrente entre os artigos catalogados, em especial, em virtude de o uso da noção de vulnerabilidade socioambiental ter sido o repertório linguístico mais referido nesses trabalhos (Alves, 2006;Alves et al, 2010;Alves & Torres, 2006;Freitas et al, 2012;Guimarães et al, 2014;Londe et al, 2015;Martins & Ferreira, 2011;Sobral et al, 2010;Spink, 2014;Xavier et al, 2014). A definição de vulnerabilidade socioambiental proposta por Alves et al (2010), por exemplo, pauta-se na ideia de uma "sobreposição ou cumulatividade de problemas e riscos sociais e ambientais, que se concentram em determinadas áreas, espalhadas por toda a metrópole" (p. 142).…”
Section: Formas De Coordenação Das Versões De Vulnerabilidade E Seus unclassified
“…Martins & Ferreira (2011) também destacam a importância da adaptação, como um conjunto de ações focalizadas a um determinado sistema vulnerável (podendo ser um setor da economia, uma atividade agrícola, um bairro, uma cidade, uma região), como forma de atenuar os impactos e reduzir danos causados por estímulos climáticos correntes ou futuros.…”
Section: Respostas Dos Atores De Instituições Governamentaisunclassified