“…De igual modo, a própria administração pública, como campo de ação profissional ou como campo de investigação, está muito longe de se circunscrever a visões meramente racionais-legais ou a orientações normativas. Existem perspetivas críticas, nomeadamente no Brasil, que refletem sobre alguns dos possíveis sentidos de mudança e apontam concepções alternativas (DAVEl;AlCADIPANI, 2003;FArIA, 2009;VAlADArES, et al, 2017). Curiosamente, na literatura brasileira tenho encontrado diversas críticas às teorias euronorteamericanas na área da administração e gestão das empresas, mais até do que na área dos estudos de administração e gestão centrados na escola -refiro-me sobretudo aos ensinos fundamental e médio, em que os estudos ainda incidem muito sobre a gestão democrática e a figura do diretor, mas também à educação superior, ainda que, neste caso, o estudo das universidades como organizações educativas esteja, comparativamente, mais avançado.…”