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Reflexões sobre o fator de impacto: Quo Vadis Acta Cirúrgica Brasileira?No salão nobre da Academia Nacional de Medicina encontra-se escrito, em grego, um admirável aforismo de Hipócrates cuja tradução revela o seguinte texto: A vida é curta, a Arte é longa, a ocasião fugidia, a experiência enganadora, o julgamento difícil. Desde então já se passaram mais de 2400 anos. Entretanto, a vaidade humana exacerbada pela natureza das relações competitivas, capaz de gerar uma ação auto-alusiva, quase narcisista, e a submissão cultural ao saber do primeiro mundo ainda são capazes de interferir, sobremaneira, com a divulgação e a visibilidade de nossas produções científicas [1][2] . A idéia de perenidade de uma publicação e a defesa do próprio espaço no âmbito da excelência e da captação de fomentos geram conflitos, a par de questões políticas pontuais e que fogem ao escopo desta discussão. Assim, a história médica é por demais rica e oferece exemplos ímpares desta competição pela primazia intelectual da originalidade de idéias. Pasteur versus Koch, Gallo versus Montagnier. No Brasil existe, de fato, um tabu quanto ao debate sobre a tendência de nossos pesquisadores de não citarem em seus artigos, colegas do outros centros do país [3][4] . Em geral, quando enfocado este assunto, se observa uma margem muito estreita de tolerância, restando ao final da discussão pouca dimensão acadêmica.A intenção deste arrazoado é alertar aos autores de trabalhos publicados na Acta Cirúrgica Brasileira, em especial os membros da SOBRADPEC/Comunidade azul, da importância de se fazer uma pesquisa, mínima que seja, na base de dados SciELO, de modo a averiguar referências prévias que sejam adequadas para citação em seus artigos.Enfatizamos que o cálculo do fator de impacto de uma revista tem como base o número de citações dos artigos publicados na própria revista, aduzido, também, da referenciação bibliográfica destes em outras revistas indexadas, considerando-se o universo de artigos publicados em um interstício de dois anos, pela revista avaliada 5 . A comunidade azul (cirurgiões acadêmicos) ao partilhar seus trabalhos com a Acta Cirúrgica Brasileira tem uma séria responsabilidade para com o crescimento desta importante revista brasileira, consolidada pelos seus mais de 15 anos de existência. Todos nós podemos contribuir para a sua maturidade científica e a melhor forma de tornar esta meta exeqüível é incluir em nossas referências citações de artigos da própria Acta Cirúrgica Brasileira. Dentre as revistas indexadas no Institute of Scientific Information (ISI), na área de cirurgia, a revista Annals of Surgery revela o maior fator de impacto (5,9). A nossa revista é referenciada no SciELO e, a semelhança de todas as outras que compõem esta biblioteca eletrônica, apresenta fator de impacto menor do que um. Da mesma forma, observa-se que o número de títulos de periódicos brasileiros, da área de saúde, constantes do Science Citation Index (SCI), beira uma dezena, ou seja, menos de 0,1% de todas as revistas indexadas na base de dados do ISI (cerca ...
Reflexões sobre o fator de impacto: Quo Vadis Acta Cirúrgica Brasileira?No salão nobre da Academia Nacional de Medicina encontra-se escrito, em grego, um admirável aforismo de Hipócrates cuja tradução revela o seguinte texto: A vida é curta, a Arte é longa, a ocasião fugidia, a experiência enganadora, o julgamento difícil. Desde então já se passaram mais de 2400 anos. Entretanto, a vaidade humana exacerbada pela natureza das relações competitivas, capaz de gerar uma ação auto-alusiva, quase narcisista, e a submissão cultural ao saber do primeiro mundo ainda são capazes de interferir, sobremaneira, com a divulgação e a visibilidade de nossas produções científicas [1][2] . A idéia de perenidade de uma publicação e a defesa do próprio espaço no âmbito da excelência e da captação de fomentos geram conflitos, a par de questões políticas pontuais e que fogem ao escopo desta discussão. Assim, a história médica é por demais rica e oferece exemplos ímpares desta competição pela primazia intelectual da originalidade de idéias. Pasteur versus Koch, Gallo versus Montagnier. No Brasil existe, de fato, um tabu quanto ao debate sobre a tendência de nossos pesquisadores de não citarem em seus artigos, colegas do outros centros do país [3][4] . Em geral, quando enfocado este assunto, se observa uma margem muito estreita de tolerância, restando ao final da discussão pouca dimensão acadêmica.A intenção deste arrazoado é alertar aos autores de trabalhos publicados na Acta Cirúrgica Brasileira, em especial os membros da SOBRADPEC/Comunidade azul, da importância de se fazer uma pesquisa, mínima que seja, na base de dados SciELO, de modo a averiguar referências prévias que sejam adequadas para citação em seus artigos.Enfatizamos que o cálculo do fator de impacto de uma revista tem como base o número de citações dos artigos publicados na própria revista, aduzido, também, da referenciação bibliográfica destes em outras revistas indexadas, considerando-se o universo de artigos publicados em um interstício de dois anos, pela revista avaliada 5 . A comunidade azul (cirurgiões acadêmicos) ao partilhar seus trabalhos com a Acta Cirúrgica Brasileira tem uma séria responsabilidade para com o crescimento desta importante revista brasileira, consolidada pelos seus mais de 15 anos de existência. Todos nós podemos contribuir para a sua maturidade científica e a melhor forma de tornar esta meta exeqüível é incluir em nossas referências citações de artigos da própria Acta Cirúrgica Brasileira. Dentre as revistas indexadas no Institute of Scientific Information (ISI), na área de cirurgia, a revista Annals of Surgery revela o maior fator de impacto (5,9). A nossa revista é referenciada no SciELO e, a semelhança de todas as outras que compõem esta biblioteca eletrônica, apresenta fator de impacto menor do que um. Da mesma forma, observa-se que o número de títulos de periódicos brasileiros, da área de saúde, constantes do Science Citation Index (SCI), beira uma dezena, ou seja, menos de 0,1% de todas as revistas indexadas na base de dados do ISI (cerca ...
Pela constatação dos desafios colocados pelas teorias de gênero à psicanálise, o artigo discute a reformulação da teoria da sexuação por meio da máxima, enunciada por Lacan (1974, p. 187), “[...] o ser sexual só se autoriza por si mesmo e por alguns outros”. Baseando-se nesse dizer, o texto explora a relação entre os polos 'alguns outros' e 'si mesmo' por meio do resgate de desenvolvimentos lacanianos anteriores ao período de hegemonia estruturalista de sua obra. Em primeiro lugar, a relevância de uma alteridade plural na estruturação subjetiva é discutida a partir da análise de 'O tempo lógico', texto no qual o psicanalista concebe o advento do sujeito como um processo indissociável da lógica de uma coletividade indeterminada. Demonstra-se de que maneira o ato antecipado que parte do erro rumo à certeza é central também em 'O estádio do espelho', em que a ideia da constituição de um si mesmo é apresentada como uma unificação de caráter singular. Propõe-se, por meio de uma discussão sobre o júbilo, da retomada da relação entre imaginário e real feita por Lacan em 'A terceira' e da poesia de Fernando Pessoa, uma nova leitura da noção de gozo do Outro, amparada por uma compreensão mais ampla da teoria da sexuação. Conclui-se que tal releitura lacaniana da sexuação permite tomá-la na qualidade de um processo que não só articula diversos períodos de seu ensino como coloca o debate da psicanálise com questões de gênero em outros termos.
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