Toxina Botulínica Aplicada Para Fins Terapêuticos

Abstract

Clostridium botulinum é um organismo gram-positivo estritamente anaeróbio e forma esporos, produz uma potente neurotoxina chamada Toxina Botulínica tipo A (TBA), que é eficaz para pacientes durante o tratamento e procedimentos. A qualidade de vida desempenha um papel extremamente eficaz e é um dos métodos não cirúrgicos mais utilizados no Brasil. Injetar intramuscularmente onde você deseja resultados, o TBA se liga a receptores terminais nos nervos motores, inibe a liberação de acetilcolina e, em última análise, evita a contração muscular, resultando em relaxamento muscular temporário. Portanto, foi usado clinicamente por Allan Scott, oftalmologista da Califórnia (EUA), para correção de estrabismo na década de 1980. Em seguida, ocorreram movimentos involuntários como blefaroespasmo e espasmo hemifacial, tornando-se a primeira escolha para o tratamento dessas doenças. Mais tarde, foi usado para distonia cervical, distonia espástica, distonia focal das mãos e pernas, distonia motora específica e tremor. Nos últimos anos, o escopo de indicações para o tratamento da toxina botulínica aumentou significativamente e agora é usado para tratar espasmos, programas de reabilitação, disfunção da bexiga ou do esfíncter anal, dores de cabeça tensionais e até mesmo como um tratamento cosmético para eliminar rugas faciais. A Toxina botulínica do tipo A também é usada como tratamento para enxaqueca crônica e hiperidrose e é uma opção de tratamento alternativo para cirurgia em certas condições patológicas.

A eficácia no tratamento de hiperidrose com o uso da toxina botulínica para maior qualidade de vida

“…A duração do efeito ocorre de 6 semanas até 6 meses, atingindo os melhores resultados entre 2 a 3 meses. Xavier, et al, (2021) destacam que a TB é criada a partir da fermentação da bactéria Clostridium botulinum, sendo a primeira toxina microbiana utilizada para tratamento de doenças. Acerca de seu mecanismo de ação, é analisado que a injeção dessa toxina faz com que ela se ligue a receptores terminais nos nervos motores, inibindo a liberação de acetilcolina e, em última análise, evitando a contração muscular, resultando em relaxamento muscular temporário.…”

Uso De Toxina Botulínica Em Pacientes Pediátricos Com Paralisia Cerebral Em 2022 No Brasil

“…Um plano terapêutico muito utilizado atualmente para a paralisia cerebral é o uso da toxina botulínica (BoNT) com o objetivo de minimizar os impactos da espasticidade e o adiamento de possíveis procedimentos cirúrgicos (MELO et al, 2020;XAVIER et al, 2021). A toxina botulínica é uma proteína produzida pela (MULTANI et al, 2019;XAVIER et al, 2021).…”

“…Um plano terapêutico muito utilizado atualmente para a paralisia cerebral é o uso da toxina botulínica (BoNT) com o objetivo de minimizar os impactos da espasticidade e o adiamento de possíveis procedimentos cirúrgicos (MELO et al, 2020;XAVIER et al, 2021). A toxina botulínica é uma proteína produzida pela (MULTANI et al, 2019;XAVIER et al, 2021). O Ministério da Saúde, em 2012, liberou o uso desta neurotoxina para o tratamento de diversas patologias, sendo mais usadas nas áreas de Neurologia, Oftalmologia e Dermatologia (MELO et al, 2020).…”

“…Apesar dos vários tipos desta toxina, o subtipo A é o mais usado na prática clínica, inclusive no tratamento da paralisia cerebral, haja vista sua ação mais potente e com duração mais prolongada (MELO et al, 2020;XAVIER et al, 2021). A indicação mais comum para a terapia com BoNT-A na PC é para tratar a hiperatividade e a espasticidade muscular, o que pode melhorar a marcha, a postura e a função muscular (MULTANI et al, 2019).…”

Avaliação do uso da toxina botulínica do tipo A para regressão de estrabismo: uma revisão sistemática de literatura

“…A toxina botulínica se apresenta como uma alternativa menos invasiva para correção do estrabismo, agindo pela alta afinidade por sinapses colinérgicas, o que ocasiona um bloqueio de liberação de acetilcolina. Tal aplicação, consequentemente, provoca uma menor receptividade químico-neural, reduzindo a responsividade muscular à contratura, não ocasionando, entretanto, paralisia completa (Xavier et al, 2021). Mediante esse mecanismo, a injeção de toxina botulínica nos músculos extraoculares permite a alteração do alinhamento ocular criando uma paralisia temporária, produzindo uma sobrecorreção do estrabismo na qual um encurtamento do músculo antagonista é induzido.…”