2013
DOI: 10.15517/ap.v27i114.4828
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Relacionamento Conjugal e Táticas de Resolução de Conflito entre Casais

Abstract: Resumen. . A presente pesquisa visa a caracterizar o relacionamento conjugal e as táticas de resolução de conflito entre casais. Participaram 104 casais de um estado no Sul do Brasil, perfazendo o total de 208 respondentes. A média de idade das mulheres foi de 33.27 anos e dos homens 36.45 anos. O tempo de união conjugal variou de um ano a 27 anos, sendo a média 10.74. Os instrumentos utilizados foram: questionário de caracterização do relacionamento conjugal e Revised Conflict Tactics Scales (CTS2). Os result… Show more

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“…Os índices de agressão psicológica encontrados no estudo são superiores aos relatados em outras pesquisas nacionais (Bruschi et al, 2006;Lamoglia e Minayo, 2009;Miranda et al, 2010;Vieira et al, 2011). Com isso, pode-se questionar se o instrumento se mostrou muito sensível à identificação de agressão psicológica, maximizando a sua ocorrência, ou se, por outro lado, a agressão psicológica tem sido naturalizada nos relacionamentos conjugais, como se fosse uma estratégia para a resolução de conflitos (Bolze et al, 2013;Mosmann e Falcke, 2011). Considerando que envolve ações como insultos, xingamentos, ofensas e ameaças, acredita-se que, mesmo estando presente na maioria dos relacionamentos conjugais avaliados, não se deve menosprezar a sua caracterização como violência e o impacto emocional que pode causar nos envolvidos.…”
Section: Apresentação E Discussão Dos Resultadosunclassified
“…Os índices de agressão psicológica encontrados no estudo são superiores aos relatados em outras pesquisas nacionais (Bruschi et al, 2006;Lamoglia e Minayo, 2009;Miranda et al, 2010;Vieira et al, 2011). Com isso, pode-se questionar se o instrumento se mostrou muito sensível à identificação de agressão psicológica, maximizando a sua ocorrência, ou se, por outro lado, a agressão psicológica tem sido naturalizada nos relacionamentos conjugais, como se fosse uma estratégia para a resolução de conflitos (Bolze et al, 2013;Mosmann e Falcke, 2011). Considerando que envolve ações como insultos, xingamentos, ofensas e ameaças, acredita-se que, mesmo estando presente na maioria dos relacionamentos conjugais avaliados, não se deve menosprezar a sua caracterização como violência e o impacto emocional que pode causar nos envolvidos.…”
Section: Apresentação E Discussão Dos Resultadosunclassified
“…As estratégias de resolução dos conflitos conjugais têm sido expressivamente investigadas no contexto internacional, porém, há significativa carência de estudos nacionais sobre o tema (Bolze, Crepaldi, Schmidt, & Vieira, 2013). Ademais, é necessário investigar a interação entre diferentes estratégias, construtivas e destrutivas, e variáveis como, tipos de problema, características dos parceiros, padrões de interação e tempo de casamento.…”
Section: Introductionunclassified
“…O processo de formação da conjugalidade compreende diferentes contextos e níveis da relação, o que deriva na acepção psicossocial de um relacionamento afetivo estável (Féres-Carneiro & Diniz Neto, 2010). O casamento, definido como um modelo adulto de intimidade (Bolze, Crepaldi, Schmidt, & Vieira, 2013;Whitaker, 1995), exige que duas pessoas que possuem vidas pregressas distintas, encontrem-se e renegociem uma série de questões já anteriormente definidas para si de modo individual, ou por suas famílias de origem, envolvendo, por exemplo, como e quando comer, trabalhar, dormir, recrear-se, conversar, discutir e fazer sexo (Carter & McGoldrick, 1995;Schmidt, 2012). Tais reordenamentos nas vivências individuais ocorrem no sentido de buscar construir uma história de vida compartilhada e uma identidade conjugal (Féres-Carneiro & Diniz Neto, 2010).…”
Section: Introductionunclassified
“…A capacidade dos membros da díade de se ajustar à vida conjugal em um dado momento é o que define a qualidade conjugal (Askari, Noah, Hassan, & Baba, 2012). Dentre os elementos que podem ser levados em conta no processo de avaliação subjetiva da qualidade do relacionamento de casal, constam frequência e intensidade de manifestações comportamentais de reciprocidade negativa, evitação e harmonia conjugal (Bolze et al, 2013). Casais que se consideram infelizes parecem ser mais negativos emocionalmente, bem como mais propensos a serem reciprocamente negativos nas interações diádicas em comparação a casais que se consideram felizes (Féres-Carneiro & Diniz Neto, 2010).…”
Section: Introductionunclassified
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