Abstract:A dimensão da pobreza, a sua distribuição regional, as diferenças do fenômeno na área rural e na cidade, são elementos de conhecimento público. A cidade brasileira mostra cotidianamente as feridas causadas pela desigual distribuição de renda e pela exclusão social: a configuração espacial do território intraurbano é o mais nítido retrato do fenômeno, que hoje representa o principal obstáculo ao desenvolvimento sustentável do país. Apesar desta evidência, os programas de redução da pobreza, desenvolvidos nos úl… Show more
“…Esta pesquisa não permite as mesmas afirmações encontradas na maioria dos estudos pesquisados 11,12,16,18,19 , pois não se encontrou diferença significativa entre o rendimento escolar de alunos da área rural e os da área urbana, apesar de ter sido estudado aqui somente alunos das mesmas escolas urbanas. Porém, tais resultados corroboram a hipótese levantada por Bacha 6 , de que tal diferença talvez não ocorresse.…”
Section: ■ Resultadosunclassified
“…Quanto à Educação há levantamentos sobre os mais altos índices de analfabetismo na área rural brasileira do que na área urbana 11,12 . Em Mato Grosso do Sul, apenas nove mil, dos 36 mil indígenas escolarizáveis do Estado, são atendidos hoje na escola (numa população indígena total de 55 mil) e menos de 10% dos 24 mil moradores do campo são atendidos com programas específicos de educação básica no campo.…”
OBJETIVO: analisar e comparar as notas dos boletins de alunos residentes na área rural e na área urbana, estando ambos estudando nas mesmas escolas urbanas. MÉTODOS: analisaram-se as notas do primeiro semestre de 2005 de 641 alunos do Ensino Fundamental das escolas públicas urbanas de Terenos, Mato Grosso do Sul (MS), sendo 81,1% residentes na área urbana e 18,9% na rural. Os alunos foram comparados segundo a sua performance nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Educação Física, Geografia, História e Educação Artística, considerando-se o local de residência (urbana e rural), turno de estudo (diurno ou noturno), tipo de escola (municipal ou estadual) e gênero. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas nas performances dos alunos da primeira a quarta séries, em nenhuma disciplina. Da quinta a oitava séries encontraram-se performances ligeiramente melhores nos alunos que residem na área urbana, medido por meio do Teste t-Student. Contudo, ao se analisar conjuntamente todas as variáveis citadas acima, nenhuma delas foi preponderante na explicação da performance do aluno nas diversas disciplinas analisadas pela Regressão Linear Múltipla. CONCLUSÃO: no estudo realizado não foram encontradas diferenças significativas no rendimento escolar entre alunos da escola urbana e da rural, estando ambos estudando nas mesmas escolas urbanas.
“…Esta pesquisa não permite as mesmas afirmações encontradas na maioria dos estudos pesquisados 11,12,16,18,19 , pois não se encontrou diferença significativa entre o rendimento escolar de alunos da área rural e os da área urbana, apesar de ter sido estudado aqui somente alunos das mesmas escolas urbanas. Porém, tais resultados corroboram a hipótese levantada por Bacha 6 , de que tal diferença talvez não ocorresse.…”
Section: ■ Resultadosunclassified
“…Quanto à Educação há levantamentos sobre os mais altos índices de analfabetismo na área rural brasileira do que na área urbana 11,12 . Em Mato Grosso do Sul, apenas nove mil, dos 36 mil indígenas escolarizáveis do Estado, são atendidos hoje na escola (numa população indígena total de 55 mil) e menos de 10% dos 24 mil moradores do campo são atendidos com programas específicos de educação básica no campo.…”
OBJETIVO: analisar e comparar as notas dos boletins de alunos residentes na área rural e na área urbana, estando ambos estudando nas mesmas escolas urbanas. MÉTODOS: analisaram-se as notas do primeiro semestre de 2005 de 641 alunos do Ensino Fundamental das escolas públicas urbanas de Terenos, Mato Grosso do Sul (MS), sendo 81,1% residentes na área urbana e 18,9% na rural. Os alunos foram comparados segundo a sua performance nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Educação Física, Geografia, História e Educação Artística, considerando-se o local de residência (urbana e rural), turno de estudo (diurno ou noturno), tipo de escola (municipal ou estadual) e gênero. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas nas performances dos alunos da primeira a quarta séries, em nenhuma disciplina. Da quinta a oitava séries encontraram-se performances ligeiramente melhores nos alunos que residem na área urbana, medido por meio do Teste t-Student. Contudo, ao se analisar conjuntamente todas as variáveis citadas acima, nenhuma delas foi preponderante na explicação da performance do aluno nas diversas disciplinas analisadas pela Regressão Linear Múltipla. CONCLUSÃO: no estudo realizado não foram encontradas diferenças significativas no rendimento escolar entre alunos da escola urbana e da rural, estando ambos estudando nas mesmas escolas urbanas.
“…Studies have pointed out an association between poverty and the elements which promote social exclusion and distress, such as: increased levels of illiteracy, violence, poor basic sanitation, difficulty in accessing health services, unemployment, among others (Cotta et al, 2007;Novara, 2003;Siqueira-Batista &Schramm, 2003). This reality makes a significant part of the population have minimum survival conditions, placing families in situations considered at risk, which impact the daily lives of every family member, and many times does not allow families to provide favorable conditions for the development of the children (Amstalden et al, 2010;Lordelo, Carvalho, & Koller, 2002;Matsukura & Cid, 2008).…”
Resumo O presente estudo buscou identificar as percepções dos profissionais de uma escola sobre o sofrimento psíquico apresentado por alguns estudantes e sobre as estratégias utilizadas para o enfrentamento dessa problemática. Participaram 18 profissionais de uma escola pública de uma cidade do interior do estado de São Paulo, com os quais foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo. Observou-se, na percepção dos participantes, que a problemática relacionada à saúde mental nas crianças é expressa por meio de agressividade e agitação excessivas, isolamento, desatenção e dificuldade no cumprimento de combinados e que envolve fatores do contexto familiar, escolar e socioculturais presentes no cotidiano das crianças. Os resultados obtidos sinalizam a importância de ações intersetoriais de promoção à saúde mental infantil que possam abarcar os diferentes atores e os serviços direcionados a essa população.
“…Furtado (2003) aponta a questão habitacional como central para compreender a pobreza estrutural -e então a exclusão -entendida como um obstáculo permanente para incrementar a economia das populações mais pobres, que gastam uma parte significativa de seus salários com aluguel -mesmo nas favelas. Na cidade de São Paulo esta precariedade habitacional se iniciou na década de 1940, quando espaços vazios da cidade foram ocupados a partir de uma crise de habitação (Novara, 2003a). Estes espaços têm crescido desde então.…”
As práticas em Psicologia Social Comunitária (PSC) estão diretamente relacionadas ao compromisso com a mobilização de populações excluídas e com desafios à identidade profissional do psicólogo. Neste trabalho apresentamos uma experiência de intervenção e formação em PSC no curso de Psicologia da Universidade Paulista. Foi realizada pesquisa etnográfica junto ao Complexo da Funerária, conjunto de favelas da Zona Norte de São Paulo, e entrevistadas seis lideranças sobre a história da comunidade. Todo material foi submetido à análise de conteúdo. Os resultados mostram a importância das dimensões psico-espaciais para o reconhecimento da comunidade, materializadas na imbricação das características físicas do espaço e da história das lideranças. Concluímos pela potencialidade da associação entre intervenções que permitam trabalhos de extensão com atividades de pesquisa e formação, uma estratégia importante no redirecionamento crítico e engajado do profissional para dimensões comunitárias, institucionais e sociais do saber e do fazer da Psicologia brasileira.
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