Abstract:Resumo O presente estudo buscou identificar as percepções dos profissionais de uma escola sobre o sofrimento psíquico apresentado por alguns estudantes e sobre as estratégias utilizadas para o enfrentamento dessa problemática. Participaram 18 profissionais de uma escola pública de uma cidade do interior do estado de São Paulo, com os quais foram realizadas entrevistas semiestruturadas. Os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo. Observou-se, na percepção dos participantes, que a problemática… Show more
“…Cid et at. 30 , tratando das possibilidades da terapia ocupacional em ações de saúde mental no contexto escolar, afirmam que práticas de PS nesse contexto, não são clínicas, mas de natureza intersetorial, sendo disparadas a partir da construção colaborativa do cuidado, ou seja, trata-se de um trabalho desenvolvido com educadores, familiares e a própria comunidade, visando à garantia de acesso e inclusão à escola.…”
Section: Discussionunclassified
“…Outra estratégia encontrada pelos estudos, identificada como facilitadora das ações, foi em relação ao investimento na formação profissional que trabalham com esta faixa-etária, em especial os professores que em geral apresentam um bom acesso aos adolescentes. É importante frisar que a formação dos educadores sobre processos de saúde mental representa uma estratégia de baixo custo e pode influenciar a longo prazo na diminuição dos aspectos estigmatizantes relacionados a esse público 30 .…”
Section: (P140)unclassified
“…Cid et al 30 apontam que há pouca informação disponível sobre a formação destinada aos docentes em relação à saúde mental infantojuvenil, gerando insegurança nesses profissionais e dificuldades no manejo de situações que aparecem relacionadas aos jovens com sofrimento psíquico. Nesse sentido, as ações intersetoriais poderiam contribuir com a troca de saberes, envolvendo dessa maneira diferentes atores e serviços, de modo a orientar e garantir integralidade no cuidado.…”
Resumo A Promoção em Saúde (PS) apresenta um fortalecimento recente dentro das políticas públicas e quando se trata da infância e adolescência na América Latina (AL) observa-se ainda forte consonância com as determinações internacionais. Considerando o aumento de prevalência de sofrimento psíquico nesta faixa etária e a construção histórica política dos países latino-americanos abordar a PS se torna mais urgente. O objetivo desta pesquisa foi identificar e analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, produções acadêmicas que tratam de estratégias de PS mental de adolescentes na AL e, assim, visibilizar as ações e provocar reflexões dialogadas com as críticas Sulistas, representadas pela declaração de Bogotá. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 6 estudos. Identificou-se que o principal espaço onde as ações são desenvolvidas é a escola. Além disso, como medidas potenciais foram identificadas a capacitação dos profissionais, a ação grupal e o fortalecimento da atenção primária e territorial. Discute-se que a realidade socioeconômica estruturada historicamente da AL reflete uma organização própria das ações em PS. Com isso, a visibilização das estratégias que potencializam a baixo custo uma melhora na saúde mental de adolescentes pode contribuir com a reflexão atual.
“…Cid et at. 30 , tratando das possibilidades da terapia ocupacional em ações de saúde mental no contexto escolar, afirmam que práticas de PS nesse contexto, não são clínicas, mas de natureza intersetorial, sendo disparadas a partir da construção colaborativa do cuidado, ou seja, trata-se de um trabalho desenvolvido com educadores, familiares e a própria comunidade, visando à garantia de acesso e inclusão à escola.…”
Section: Discussionunclassified
“…Outra estratégia encontrada pelos estudos, identificada como facilitadora das ações, foi em relação ao investimento na formação profissional que trabalham com esta faixa-etária, em especial os professores que em geral apresentam um bom acesso aos adolescentes. É importante frisar que a formação dos educadores sobre processos de saúde mental representa uma estratégia de baixo custo e pode influenciar a longo prazo na diminuição dos aspectos estigmatizantes relacionados a esse público 30 .…”
Section: (P140)unclassified
“…Cid et al 30 apontam que há pouca informação disponível sobre a formação destinada aos docentes em relação à saúde mental infantojuvenil, gerando insegurança nesses profissionais e dificuldades no manejo de situações que aparecem relacionadas aos jovens com sofrimento psíquico. Nesse sentido, as ações intersetoriais poderiam contribuir com a troca de saberes, envolvendo dessa maneira diferentes atores e serviços, de modo a orientar e garantir integralidade no cuidado.…”
Resumo A Promoção em Saúde (PS) apresenta um fortalecimento recente dentro das políticas públicas e quando se trata da infância e adolescência na América Latina (AL) observa-se ainda forte consonância com as determinações internacionais. Considerando o aumento de prevalência de sofrimento psíquico nesta faixa etária e a construção histórica política dos países latino-americanos abordar a PS se torna mais urgente. O objetivo desta pesquisa foi identificar e analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, produções acadêmicas que tratam de estratégias de PS mental de adolescentes na AL e, assim, visibilizar as ações e provocar reflexões dialogadas com as críticas Sulistas, representadas pela declaração de Bogotá. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 6 estudos. Identificou-se que o principal espaço onde as ações são desenvolvidas é a escola. Além disso, como medidas potenciais foram identificadas a capacitação dos profissionais, a ação grupal e o fortalecimento da atenção primária e territorial. Discute-se que a realidade socioeconômica estruturada historicamente da AL reflete uma organização própria das ações em PS. Com isso, a visibilização das estratégias que potencializam a baixo custo uma melhora na saúde mental de adolescentes pode contribuir com a reflexão atual.
“…No entanto, estudos nacionais e internacionais que focalizam a situaça o dos professores frente aos problemas de sau de mental de seus alunos, indicam que há pouca informação disponível para os professores; que eles se sentem inseguros para tomar decisões a respeito de alunos com transtornos mentais; e que demonstram interesse em adquirir conhecimentos na área, pois consideram que as informações podem ser úteis no dia a dia com os alunos, tanto em relação ao seu aprendizado quanto para orientar os pais e colegas de turma 5, [9][10][11][12] .…”
Este é um estudo transversal exploratório, descritivo e quantiqualitativo realizado em 2016, em dois municípios do interior paulista, com objetivo de avaliar uma proposta de formação continuada para professores de salas de recursos multifuncionais, com foco na temática da saúde mental infanto-juvenil no contexto escolar. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários que buscaram caracterizar os participantes e avaliar a proposta de formação continuada. Participaram de 51 professoras e a formação foi desenvolvida em encontros presenciais e atividades à distância, durante seis meses, totalizando 30 horas. Os resultados revelaram que 98% dos participantes avaliaram positivamente a oportunidade e indicaram contribuições para a prática escolar na atuação junto ao aluno e a família, indicando também a importância da participação de professores de salas de aula regulares. A formação continuada mostrou-se fornecer ferramentas para maximizar oportunidades de permanência e aprendizado de crianças em sofrimento psíquico na escola.
“…Neste sentido, tanto os serviços de saúde como a escola devem instituir intervenções de prevenção e promoção de saúde mental dos adolescentes (Cid et al, 2019;Erse et al, 2016;Nunes et al, 2020;Soares et al, 2020). Essas intervenções devem estar focadas na potencialização das competências pessoais e individuais, no fortalecimento da autoestima, da capacidade de resolução de problemas e na busca de ajuda, promovendo um espaço psicológico seguro e positivo, e assim diminuir os fatores de risco e fortalecer os fatores protetivos (Erse et al, 2016;Organização Pan-Americana da Saúde, 2018).…”
Objetivo: Avaliar o efeito da Terapia Comunitária Integrativa sobre os sintomas de ansiedade em adolescentes no contexto escolar. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com abordagem metodológica quantitativa, quase experimental do tipo pré e pós-teste, desenvolvida com 56 adolescentes escolares. Os instrumentos para a coleta de dados foram: Caracterização dos participantes, Classificação Econômica e o Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders. O Tela para transtornos emocionais relacionados à ansiedade infantil foi aplicada e pós-intervenção. Realizou-se um total de cinco especializadas de Terapia Comunitária Integrativa semanalmente na escola. Para analisar dos dados, utiliza-se estatística descritiva, testes de associação, análise de variação e comparação de médias. Resultados: Cerca de 76,8% dos adolescentes adolescentes ansiosos.Odds ratio : 9,8) para desenvolverem sintomas ansiosos do que os meninos. Os escores de ansiedade têm uma redução diminuída após as cinco escolas de Terapia Comunitária Integrativa na amostra total (média pré-intervenção: 48,2; média pós-intervenção: 42,6) e na amostra dos adolescentes com escores acima do ponto de corte (média pré-intervenção = 56,6; média pós-intervenção = 49,0). Conclusão: A Terapia Comunitária Integrativa foi uma intervenção efetiva na diminuição dos escores de ansiedade, sendo uma importante estratégia de apoio psicossocial que pode ser utilizado pelo enfermeiro na prevenção do sofrimento psicoemocional dos adolescentes
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