The objective of this study was to discuss and reflect on Psychosocial Care for children and adolescents, as well as to point out the impasses and the main challenges in this field today. This is a reflexive essay, based on the analysis of institutional documents and notes from the scientific literature that support the theoretical contribution of Psychosocial Care and the historical path of transformations in child and adolescent mental health care in Brazil. It was possible to elucidate aspects related to the field of psychosocial care in general and child and adolescent mental health in particular, and to discuss them in order to advance in the debates regarding the supply and structure of care in the Sistema Único de Saúde. It could be possible to construct critical analyzes, producing theoretical subsidies for later studies, besides enabling the strengthening of this field for the children and adolescents.
No abstract
Resumo Este artigo desenvolve uma reflexão da atenção às situações de crise em saúde mental no âmbito das políticas públicas de saúde brasileiras. Tem como objetivo analisar as disputas de sentido teóricas e práticas sobre a noção de crise que se desdobram em diferentes modelos de atenção às situações de urgência e emergência em saúde mental, bem como em desafios para a efetivação do processo de cuidado em rede. Partimos de um estudo exploratório, com ênfase na análise de protocolos e documentos institucionais em saúde mental, à luz da abordagem sociotécnica. Como contribuição original deste artigo, foram elencadas as principais dicotomias sociotécnicas que emergem dos processos de atenção à crise no Brasil (no uso das terminologias, na prática clínica, na conformação dos modelos de atenção em rede e em suas estratégias de regulação de vagas).
Reafirmando nosso compromisso com a Reforma Psiquiátrica, com a produção de conhecimento científico implicado com a atenção psicossocial e com a história do movimento da Luta Antimanicomial, apresentamos nosso posicionamento referente à Nota Técnica nº 11/2019, emitida pela Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas-CGMAD/DAPES/SAS/MS, em 04 de fevereiro de 2019, que acelera o processo das mudanças na indução das políticas de saúde mental iniciadas no final de 2017. Embora a referida Nota já tenha sido oficialmente retirada pelo Ministério da Saúde por força das pressões sociais, compreendemos que as intenções políticas e técnicas anunciadas pela atual Coordenação Nacional de Saúde Mental continuam sendo cotidianamente atualizadas por seus posicionamentos públicos, bem como pela emissão das Portarias e Resoluções, que apontam para importantes retrocessos das Políticas de Saúde Mental brasileiras. Além disso, tomamos esta Nota como um importante dispositivo analisador 1 dos discursos e práticas psiquiátricas que ganham força a partir do crescimento, no Brasil, de uma nova "onda conservadora", um movimento de forças que tem atuado explicitamente a favor da contenção de direitos garantidos desde a Constituição de 1988 (ALMEIDA, 2017).
Resumo Introdução No cenário atual da COVID-19 e das consequentes medidas emergenciais para seu enfrentamento, é fundamental compreender sobre os impactos gerados por esta condição em grupos sociais que vivenciam condições específicas, como é o caso das crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Objetivos Refletir a partir de aspectos teórico-práticos sobre os desafios e as possíveis implicações da atual pandemia no cotidiano de crianças e adolescentes com TEA, apresentando possibilidades de cuidado fundamentadas na Atenção Psicossocial junto a essa população e suas famílias. Método Trata-se de um ensaio reflexivo, elaborado com base em ações desenvolvidas em um projeto de extensão universitária intitulado “Estratégias de cuidado em Saúde Mental Infantojuvenil frente à pandemia da COVID-19”, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Resultados Diferentes estratégias de cuidado frente às implicações da pandemia no cotidiano de crianças e adolescentes com TEA são apresentadas e discutidas, sendo que estas envolveram a organização da rotina, intervenções informacionais, apoio à família, entre outras. Compreende-se que estas perpassaram o nível individual, assim como consideraram as demandas da família e, de forma mais ampliada, a importância do coletivo e da comunidade. Conclusão: Evidencia-se a necessidade do investimento em práticas e estudos que se pautem nas particularidades dessa população durante a pandemia, de forma a contribuir para o melhor enfrentamento da situação.
Introduction: Child and adolescent mental health care is based on some care guidelines, including the permanent construction of the network and intersectoriality. It is pointed out that intersectoral actions between the fields of education and health are extremely important so that childcare and adolescents to occur in a meaningful and integral way. Objective: Identify the main demands regarding child development and mental health in the school context and to describe the possibilities of occupational therapy interventions in intersectoral practices in mental health with a focus on promotion and prevention. Method: This is an experience report related to a university extension project developed in a Child Education Unit. The activities developed in the project involved different actions, These are presented in two stages-the first one focused on the identification and mapping of difficulties and demands in the field of child development and mental health, and the second step refers to the actions carried out in this context, such as the insertion in classrooms and follow-up of the activities developed, the orientation and instrumentalization of teachers after insertion, and the reflection group for school staff and family members. Results: The interventions performed as positive were evaluated in order to contribute to the potentiation of the different contexts, being considered an important action of prevention and promotion of the development and the mental health of the children. Conclusion: Actions of this nature contribute to the development of children and adolescents, as they are fundamental in guaranteeing comprehensive and effective care.
Resumo A Promoção em Saúde (PS) apresenta um fortalecimento recente dentro das políticas públicas e quando se trata da infância e adolescência na América Latina (AL) observa-se ainda forte consonância com as determinações internacionais. Considerando o aumento de prevalência de sofrimento psíquico nesta faixa etária e a construção histórica política dos países latino-americanos abordar a PS se torna mais urgente. O objetivo desta pesquisa foi identificar e analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, produções acadêmicas que tratam de estratégias de PS mental de adolescentes na AL e, assim, visibilizar as ações e provocar reflexões dialogadas com as críticas Sulistas, representadas pela declaração de Bogotá. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 6 estudos. Identificou-se que o principal espaço onde as ações são desenvolvidas é a escola. Além disso, como medidas potenciais foram identificadas a capacitação dos profissionais, a ação grupal e o fortalecimento da atenção primária e territorial. Discute-se que a realidade socioeconômica estruturada historicamente da AL reflete uma organização própria das ações em PS. Com isso, a visibilização das estratégias que potencializam a baixo custo uma melhora na saúde mental de adolescentes pode contribuir com a reflexão atual.
Resumo: O objetivo do estudo foi identificar e comparar situações de risco ou proteção ao desenvolvimento socioemocional de crianças que vivem em contextos de desvantagem socioeconômica. Participaram desta pesquisa sete crianças com idade entre oito e dez anos e respectivos responsáveis. As crianças eram alunos do segundo ao quinto ano do ensino fundamental de uma escola pública do interior do estado de São Paulo. Para fins de comparação, os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo, composto pelos responsáveis e suas crianças, foi avaliado pelo SDQ -Questionário de Capacidades e Dificuldades -com sintomas clínicos (GSC -Grupo com Sintomas Clínicos de Saúde Mental) e o outro, igualmente composto por crianças e seus responsáveis, mas cujas crianças não apresentavam sintomas clínicos segundo a mesma avaliação (GDT -Grupo com Desenvolvimento Típico). Para a coleta de dados foram utilizados dois roteiros de entrevistas, um apresentado à criança e outro ao responsável. Para a análise de dados utilizou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados apontaram tanto semelhanças quanto diferenças entre o GSC e o GDT. Em relação às semelhanças, as crianças possuem regras e responsabilidades e os pais buscam auxílio para o cuidado da criança através de equipamentos sociais, de saúde e educacionais. Quanto às diferenças, no GSC as crianças se referem à escola de maneira negativa e há menor auxílio dos pais nas atividades escolares. Aponta-se que estudos dessa natureza podem contribuir para o debate acerca de políticas públicas e práticas voltadas a essa população. Palavras-chave: Saúde Mental, Fator de Risco, Família, Criança. Child mental health in socioeconomically disadvantaged contexts: risk and protective factorsAbstract: The main objective of this study is to identify and compare different situations of risk or protection in the socio-emotional development of children living in socioeconomically disadvantaged contexts. Seven (7) The results showed similarities and differences between the GSC and GDT groups. Regarding the similarities, all the children have rules and responsibilities, and all the parents seek assistance in the care of their children by means
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