“…Esse aumento da produtividade e do peso médio de tubérculos deve ter ocorrido em função da disponibilização de teores de nutrientes, principalmente N, em função da alta solubilidade dos fertilizantes minerais e mineralização do esterco aplicado, aliado aos benefícios da matéria orgânica ao solo, como melhor condição de armazenamento de água, o que proporcionou maior absorção dos nutrientes pela cultura (SILVA et al, 2002). Porém, o decréscimo na produtividade com aplicações de doses acima de 71,93 e 66,00% da dosagem recomendada para cultura, pode ter sido em função do fornecimento de teores de nutrientes acima do ótimo exigido (SANTOS et al, 2006). O excesso de NPK diminui a absorção de micronutrientes e pode se tornar tóxico, levando a um desequilíbrio nos teores de nutrientes absorvidos e metabolizados, já que a máxima produção alcançada pelo vegetal reside, fundamentalmente, no equilíbrio entre a taxa de absorção e metabolização (PRIMAVESI, 1981 O aumento no rendimento total e comercial de tubérculos corroboram com Silva et al (2002), que em pesquisa realizada em Neossolo regolítico no município de Esperança, observaram um aumento na produtividade total de tubérculos de 3,76 t ha -1 sem adubação, para 7,11 t ha -1 e comercial de 3,42 t ha -1 para 6,46 t ha -1 , com aplicação de 20 t ha -1 de esterco bovino e NPK, porém são rendimentos considerados baixos, pois segundo os autores, isso ocorre devido a baixa quantidades de chuvas, na fase de crescimento da cultura.…”