Neste trabalho objetivou-se avaliar o rendimento do inhame, cultivar Da Costa, adubado com doses de esterco bovino e biofertilizante. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em parcelas subdivididas, 6 x 2 + 1 em três repetições. Nas parcelas foram testadas seis doses de esterco bovino (0; 6; 12; 18; 24 e 30 t ha-1), combinadas fatorialmente com a presença e ausência de biofertilizante e, nas subparcelas, duas formas de aplicação do biofertilizante no solo e na folha e um tratamento adicional com adubação convencional (esterco bovino e NPK). A dose de 30 t ha-1 de esterco bovino e o biofertilizante aplicado no solo e na folha produziram túberas de inhame com peso médio ideal para o comércio. O esterco bovino na dose de 19,2 t ha-1 e na ausência do biofertilizante proporcionou produtividade máxima de 20,3 t ha-1 de túberas comerciais. Nas subparcelas em que o biofertilizante foi aplicado no solo e na folha, a dose de 30 t ha-1 de esterco bovino foi responsável, respectivamente, pelas produtividades máximas de 22,8 e 24 t ha-1 de túberas comerciais. A adubação orgânica e a convencional não causaram alterações significativas no peso médio de túberas; porém, a adubação convencional aumentou a produtividade de túberas comerciais.
O feijão-fava (Phaseolus lunatus L) também conhecido por feijão-delima, fava-de-lima, simplesmente fava, é uma das alternativas de renda e alimento para a população da região Nordeste do Brasil, que o consome sob a forma de grãos maduros ou verdes. É produzido por pequenos produtores que utilizam principalmente cultivares de crescimento indeterminado. O estado da Paraíba, onde o feijão fava é cultivado em quase todas as micro-regiões, desta-OLIVEIRA, A.P.; ALVES, E.U.; ALVES, A.U.; DORNELAS, C.S.M.; SILVA, J.A.; PÔRTO, M.L.; ALVES, A.V. Produção de feijão-fava em função do uso de doses de fósforo em um Neossolo Regolítico. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 22, n. 3, Bolsistas PIBIC/CNPq ca-se como um dos maiores produtores nacionais. Em algumas regiões tem se constatado níveis baixos de produtividade, devido principalmente à falta de um programa de pesquisas sobre nutrição mineral.A grande maioria dos solos brasileiros é ácida de baixa fertilidade e elevada capacidade de retenção de fósforo o que leva à necessidade de aplicação de elevadas doses de fosfatos, contribuindo para o aumento nos custos de produção, e reduzir os recursos naturais não renováveis que originam esses insumos (Moura et al., 2001). Para se obter alta produtividade é necessário uma adubação fosfatada (Fageria, 1990), o que tem ocasionado a intensificação da busca de doses mais adequadas para as culturas e que possibilitem maiores retornos econômicos.As quantidades de fósforo retiradas do solo pelas hortaliças são geralmente baixas, principalmente quando compa- RESUMOO fósforo é um importante nutriente para as plantas e sua presença no solo promove o crescimento e eleva a produção das hortaliças. O presente trabalho, realizado na Universidade Federal da Paraíba, em Areia, em um NEOSSOLO REGOLÍTICO Psamítico típico no período de dezembro/2001 a julho/2002, teve por objetivo avaliar a resposta do feijão-fava, cultivar "Orelha de Vó", a diferentes doses de P 2 O 5 . O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos (0; 100; 200; 300; 400 e 500 kg ha -1 de P 2 O 5 ) e com quatro repetições. Cada parcela continha 40 plantas espaçadas em 1,0 m x 0,50 m. As produções máximas estimadas de grãos verdes e secos (5,2 e 2,7 t ha -1 ), respectivamente, ocorreram com 309 e 302 kg ha -1 de P 2 O 5 . As doses de P 2 O 5 que proporcionaram maiores retornos econômicos foram 291 kg ha -1 para a produção de grãos verdes e 281 kg ha -1 para produção de grãos secos, sendo as receitas previstas para a aplicação destas, correspondentes às produtividades de 4,1 e 1,8 t ha -1 , respectivamente. As doses mais econômicas compreenderam mais de 80% daquelas responsáveis pelas produções máximas, constituindo um indicativo da viabilidade econômica do emprego de fósforo no cultivo de feijão-fava. As doses de P 2 O 5 com as quais obtiveram-se as máximas produções e retornos econômicos quanto a produção de grãos verdes e secos, se correlacionam, respectivamente, com 57,1 e 56,3 e com 55,0 e 53,8 mg dm -3 de P disponível pelo extrator de...
Avaliou-se o rendimento do maxixeiro, cultivar Nordestino, em diferentes espaçamentos entre fileira e entre plantas, em experimento na UFPb, em Areia-PB, de agosto/2007 a janeiro/2008. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados sendo os tratamentos dispostos no esquema fatorial 3 x 4, compreendendo três espaçamentos entre fileiras (1; 2 e 3 m) e quatro espaçamentos entre plantas (0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 m), em quatro repetições. A parcela experimental foi composta de quatro fileiras de dez plantas totalizando 40 plantas, com uma planta por cova, sendo as duas fileiras centrais consideradas como área útil. Foram avaliados a massa média de frutos comerciais, o número e a produção de frutos comerciais por planta e a produtividade comercial de frutos. No espaçamento de 0,5 m entre plantas, houve redução em todas as características avaliadas com incremento dos espaçamentos entre fileiras. Os valores mais elevados para a massa média de frutos (38 g), número (78 frutos) e produção de frutos por planta (36 e 34 kg) foram obtidos, respectivamente, nos espaçamentos de 2,0 e 3,0 m entre fileiras e 1,0 m entre plantas. As maiores produtividades comerciais de frutos, 16 e 12,9 t ha-1, ocorreram nos espaçamentos de 1,0 e 1,5 m entre plantas, combinados, respectivamente, com 2,0 e 1,0 m entre fileiras, enquanto que o maior espaçamento entre plantas (2,0 m) promoveu redução na produtividade de frutos.
Fontes e parcelamentos de nitrogênio foram avaliados no rendimento do maxixeiro, cv. Nordestino, na Universidade Federal da Paraíba, em blocos casualizados, esquema fatorial 2 x 7, com duas fontes de nitrogênio (uréia e sulfato de amônio) e sete épocas de aplicação: a) (100% na semeadura; b) 100% aos 30 dias após a semeadura (DAS); c) 100% aos 60 DAS; d) 50% na semeadura e 50% aos 30 DAS; e) 50% na semeadura e 50% aos 60 DAS; f) 50% aos 30 e 50% aos 60 DAP; g) 33% na semeadura, 33% aos 30 e 33% aos 60 DAP, em quatro repetições. O peso médio de frutos foi inferior quando o sulfato de amônio foi fornecido 100% na semeadura e 100% aos 60 DAS, 27 e 21 g fruto-1, respectivamente, não havendo alteração na fonte uréia, e entre as fontes. A produção de frutos por planta (2,364 kg planta-1), o número de frutos por planta (64 frutos planta-1) e a produtividade de frutos (20,93 t ha-1) foram superiores significativamente quando o nitrogênio, fonte sulfato de amônio foi parcelado 50% aos 30 e 50% aos 60 DAS. Quando a fonte de nitrogênio foi a uréia, a produção de frutos por planta (1,437 kg planta-1), o número de frutos por planta (48 frutos planta-1) e a produtividade de frutos (12,66 t ha-1) foram significativamente maiores quando foi parcelada 50% na semeadura e 50% aos 30 DAS.
O baixo teor de fósforo nos solos tropicais torna essencial pesquisas sobre sua adubação em culturas pouco estudadas como o inhame. Assim, o objetivo foi avaliar a produtividade do inhame (cultivar Da Costa) em função de doses de fósforo e épocas de colheita. De fevereiro a dezembro de 2009 foi conduzido um experimento em delineamento experimental de blocos casualizados, em parcelas subdivididas, em quatro repetições. Nas parcelas foram avaliadas seis doses de fósforo (0, 100, 200, 300, 400 e 500 kg ha-1 de P2O5), e nas subparcelas duas épocas de colheitas (sete e nove meses após o plantio). Os pesos máximos de túberas colhidas aos sete e aos nove meses foram 1,94 e 2,20 kg com 245 e 240 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. Não houve efeito das doses de fósforo na produtividade total aos sete meses, sendo o valor médio 13 t ha-1. A máxima produtividade comercial foi 11,8 t ha-1 com 266 kg ha-1 de P2O5. Aos nove meses, as máximas produtividades total (24,7 t ha-1) e comercial (20,5 t ha-1) foram obtidas com 285 e 226 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. As máximas percentagens de túberas classificadas como primeira foram 80 e 90% aos sete meses e noves meses com 320 e 277 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. As doses econômicas foram de 219 e 233 kg ha-1 de P2O5 para obtenção de 20,19 t ha-1 e 12,88 t ha-1 de túberas comerciais aos nove e sete meses, representando incrementos de 19,17 e 3,9 t ha-1 em relação à ausência do insumo, respectivamente.
Alternative technology for yam tuber-seeds production and its reflexes in the tubers yield
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