Este trabalho foi realizado na Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB, entre janeiro a junho de 2013, com o objetivo de avaliar a produtividade de frutos de maxixe adubado com esterco bovino e biofertilizante, em delineamento experimental de blocos casualizados em esquema fatorial 5 x 2, com os fatores cinco doses de esterco bovino (0, 15, 30, 45 e 60 t ha-1) e presença e ausência de biofertilizante no solo. As doses de 26,3 e 27,7 t ha-1 de esterco bovino foram responsáveis pelas máximas produtividades comerciais de frutos de maxixe de 12,4 e 10,0 t ha-1, respectivamente, com e sem biofertilizante. A dose de esterco responsável pela máxima produção de frutos na presença do biofertilizante se correlacionou com 18,6 g dm-3 de matéria orgânica residual no solo enquanto que na ausência do biofertilizante a correlação foi 20,0 g dm-3. Os teores máximos de N, P e K foliar no maxixeiro foram de 46,4, 3,7 e 26,0 g kg-1 com as doses de 60,0, 29,6 e 60,0 t ha-1 de esterco bovino com biofertilizante, respectivamente. Para os tratamentos que não receberam biofertilizantes os teores de N, P e K foliar foram de 40,0, 3,0 e 20,0 g kg-1, com as doses de 60,0, 29,6 e 60,0 t ha-1 de esterco bovino, respectivamente.
R E S U M OObjetivou-se, neste trabalho, avaliar o rendimento do quiabeiro em função do emprego de doses de esterco bovino na presença e ausência de NPK. O delineamento experimental empregado foi em blocos casualizados cujos tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial 6 x 2, sendo seis doses de esterco bovino (0, 10, 20, 30, 40 Yield of okra fertilized with bovine manure and NPK A B S T R A C TThe objective of this study was to evaluate the performance of okra under doses of bovine manure in the presence and the absence of NPK. The experimental design was in randomized blocks with treatments arranged in a factorial 6 x 2, six doses of bovine manure (0, 10, 20, 30, 40 and 50 t ha -1 ), with and without NPK, with four replications. The maximum numbers of 37 and 26 fruits plant -1 were obtained at estimated doses of 20 and 26 t ha -1 of bovine manure, respectively with and without NPK. Estimated doses of 23 and 28 t ha -1 of manure were responsible for maximum commercial fruit yields of 21 and 17 t ha -1 , with and without NPK, respectively. The maximum concentration of N in okra leaf were 36.9 and 33 g kg -1 obtained under the dose of 50 t ha -1 of manure, respectively with and without NPK. The P content in leaf decreased with increasing doses of bovine manure with a value of 2.4 g kg -1 under the dose of 50 t ha -1 with NPK, while without NPK resulted on an average of 2.2 g kg -1. The K content in leaf in the presence of NPK fertilization was 26.7 g kg -1 under the dose of 50 t ha -1
Considering the importance of gherkin in Northeastern Brazil, studies focusing on increasing its quality and yield are powerful tools to improve people social and economical condition in this region. The effects of doses of bovine manure were evaluated in gherkin yield in an experiment using cultivar Nordestino, from May to September 2006, at the Federal University of Paraíba, in Areia County, Paraíba State, Brazil. The experimental design was randomized complete blocks, with five treatments (0; 10; 20; 30, and 40 t ha-1) of bovine manure, in four replications. The working area in each experimental plot corresponded to 80 m², including 20 plants, with 2.0 x 2.0 m spaces. The highest number of fruits per plant (30) was achieved with 32.2 t ha-1 of bovine manure. Both fruit production per plant and fruit yield increased with doses of bovine manure, with maximum values of respectively 1,306 g and 19.5 t ha-1, when 40 t ha-1 of bovine manure were used.
O maxixe, pertencente à família das cucurbitáceas, tem seus frutos ricos em cálcio e outros minerais, como fósforo, ferro, sódio e magnésio, além de vitaminas A, C e do complexo B. Foi introduzido da África pelos escravos, disseminando-se pelas Américas e pelo mundo. No Brasil, é muito consumido nas regiões Norte, Nordeste e CentroOeste, sendo comercializado diariamente nos mercados e feiras livres; enquanto que na região Sul e parte da região Sudeste, sua comercialização é intermitente e, em geral, regionalizada. Em centros consumidores, como São Paulo, onde a população nordestina é grande, encontra-se maxixe com mais facilidade do que nas cidades do interior. É utilizado na forma de fruto imaturo, podendo ser consumido in natura (salada), em conserva (picles) ou cozido (refogados, sopas, etc. et al., 1999; Robinson & Decker-Walters, 1997). O maxixe adapta-se melhor a solos arenosos, leves e soltos. Quanto à sua fertilização, muitos produtores não realizam adubações, pois ele se beneficia de resíduos de nutrientes aplicados anteriormente. Não obstante, em solos pobres é recomendado o fornecimento de matéria orgânica, nitrogênio, fósforo e potássio (Pimentel, 1985;Filgueira, 2000).As exigências de nitrogênio pelas plantas variam dependendo do estádio de desenvolvimento e, em algumas culturas, o excesso desse nutriente pode causar desenvolvimento vegetativo em detrimento da produção. Em outras espécies, pode proporcionar folhas mais suculentas e suscetíveis a doenças ou reduzir a produção. Portanto, seu fornecimento em doses adequadas favorece o crescimento vegetativo, expande a área foliar e eleva o potencial produtivo das culturas (Raij, 1991).Em algumas hortaliças produtoras de frutos comercializáveis, o nitrogênio desempenha papel fundamental. No morangueiro, o fornecimento de N proporcionou a mais elevada produção de frutos por planta (Bonini et al., 2000). No pimentão, o N na forma amoniacal elevou a produção comercial de frutos (Silva et al., 2000). No tomateiro, aplicado via fertirrigação promoveu elevação na produção de frutos comerciais (Kano et al., 2000). Em feijão-vagem proporcionou incremento na produção de vagens (Oliveira et al., 2003a). No quiabeiro o aumento na produtividade de frutos pode ser obtido pelo uso de adubação nitrogenada em cobertura (Oliveira et al., 2003b).No maxixeiro, são poucas as informações sobre o emprego do nitrogênio na sua fertilização. Para solos pobres Pimentel (1985) recomenda aplicar apenas 30 g de uréia em cobertura e Filgueira (2000) Foram avaliados a massa média de frutos, o número e a produção de frutos por planta e a produção de frutos. A massa média de frutos atingiu valor máximo de 21 g na dose de 155 kg ha -1 de N. O número máximo (21 frutos) e a produção máxima de frutos por planta de maxixe (469 g) foram alcançados com 153 e 187 kg ha -1 de N, respectivamente. A dose de 188 kg ha -1 de N foi responsável pela produção máxima de 12,7 t ha -1 de frutos. A dose de máxima eficiência econômica foi a de 183 kg ha -1 de N, cuja aplicação proporcionou produção de 1...
Avaliou-se o rendimento do maxixeiro, cultivar Nordestino, em diferentes espaçamentos entre fileira e entre plantas, em experimento na UFPb, em Areia-PB, de agosto/2007 a janeiro/2008. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados sendo os tratamentos dispostos no esquema fatorial 3 x 4, compreendendo três espaçamentos entre fileiras (1; 2 e 3 m) e quatro espaçamentos entre plantas (0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 m), em quatro repetições. A parcela experimental foi composta de quatro fileiras de dez plantas totalizando 40 plantas, com uma planta por cova, sendo as duas fileiras centrais consideradas como área útil. Foram avaliados a massa média de frutos comerciais, o número e a produção de frutos comerciais por planta e a produtividade comercial de frutos. No espaçamento de 0,5 m entre plantas, houve redução em todas as características avaliadas com incremento dos espaçamentos entre fileiras. Os valores mais elevados para a massa média de frutos (38 g), número (78 frutos) e produção de frutos por planta (36 e 34 kg) foram obtidos, respectivamente, nos espaçamentos de 2,0 e 3,0 m entre fileiras e 1,0 m entre plantas. As maiores produtividades comerciais de frutos, 16 e 12,9 t ha-1, ocorreram nos espaçamentos de 1,0 e 1,5 m entre plantas, combinados, respectivamente, com 2,0 e 1,0 m entre fileiras, enquanto que o maior espaçamento entre plantas (2,0 m) promoveu redução na produtividade de frutos.
Fontes e parcelamentos de nitrogênio foram avaliados no rendimento do maxixeiro, cv. Nordestino, na Universidade Federal da Paraíba, em blocos casualizados, esquema fatorial 2 x 7, com duas fontes de nitrogênio (uréia e sulfato de amônio) e sete épocas de aplicação: a) (100% na semeadura; b) 100% aos 30 dias após a semeadura (DAS); c) 100% aos 60 DAS; d) 50% na semeadura e 50% aos 30 DAS; e) 50% na semeadura e 50% aos 60 DAS; f) 50% aos 30 e 50% aos 60 DAP; g) 33% na semeadura, 33% aos 30 e 33% aos 60 DAP, em quatro repetições. O peso médio de frutos foi inferior quando o sulfato de amônio foi fornecido 100% na semeadura e 100% aos 60 DAS, 27 e 21 g fruto-1, respectivamente, não havendo alteração na fonte uréia, e entre as fontes. A produção de frutos por planta (2,364 kg planta-1), o número de frutos por planta (64 frutos planta-1) e a produtividade de frutos (20,93 t ha-1) foram superiores significativamente quando o nitrogênio, fonte sulfato de amônio foi parcelado 50% aos 30 e 50% aos 60 DAS. Quando a fonte de nitrogênio foi a uréia, a produção de frutos por planta (1,437 kg planta-1), o número de frutos por planta (48 frutos planta-1) e a produtividade de frutos (12,66 t ha-1) foram significativamente maiores quando foi parcelada 50% na semeadura e 50% aos 30 DAS.
O baixo teor de fósforo nos solos tropicais torna essencial pesquisas sobre sua adubação em culturas pouco estudadas como o inhame. Assim, o objetivo foi avaliar a produtividade do inhame (cultivar Da Costa) em função de doses de fósforo e épocas de colheita. De fevereiro a dezembro de 2009 foi conduzido um experimento em delineamento experimental de blocos casualizados, em parcelas subdivididas, em quatro repetições. Nas parcelas foram avaliadas seis doses de fósforo (0, 100, 200, 300, 400 e 500 kg ha-1 de P2O5), e nas subparcelas duas épocas de colheitas (sete e nove meses após o plantio). Os pesos máximos de túberas colhidas aos sete e aos nove meses foram 1,94 e 2,20 kg com 245 e 240 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. Não houve efeito das doses de fósforo na produtividade total aos sete meses, sendo o valor médio 13 t ha-1. A máxima produtividade comercial foi 11,8 t ha-1 com 266 kg ha-1 de P2O5. Aos nove meses, as máximas produtividades total (24,7 t ha-1) e comercial (20,5 t ha-1) foram obtidas com 285 e 226 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. As máximas percentagens de túberas classificadas como primeira foram 80 e 90% aos sete meses e noves meses com 320 e 277 kg ha-1 de P2O5, respectivamente. As doses econômicas foram de 219 e 233 kg ha-1 de P2O5 para obtenção de 20,19 t ha-1 e 12,88 t ha-1 de túberas comerciais aos nove e sete meses, representando incrementos de 19,17 e 3,9 t ha-1 em relação à ausência do insumo, respectivamente.
Alternative technology for yam tuber-seeds production and its reflexes in the tubers yield
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