Introdução: As ações de prevenção e controle das infecções são comprovadamente eficazes, porém permanece o desafio de Semmelweis, torná-las práticas rotineiras nas instituições de saúde. Objetivo: Diagnosticar o conhecimento da enfermagem perioperatória sobre os mitos e verdades do controle de infecção hospitalar dentro do ambiente do centro cirúrgico de um hospital terciário do Distrito Federal. Material e Método: Trata-se de um estudo observacional analítico transversal, com aplicação de questionário, composto por 28 afirmações (15 verdadeiras e 13 falsas) referentes ao controle de infecção no ambiente cirúrgico, com escala de três pontos (concordo, tenho dúvida e discordo), contemplando temas específicos. Resultados e Discussão: Obtivemos 67% de respostas adequadas e 32% não adequadas, indicando como pouco satisfatório o nível de conhecimento da enfermagem perioperatória sobre controle de infecção. Os mitos e rituais são detectáveis pela alta porcentagem de respostas não adequadas nos seguintes temas: uso do propé, uso de aliança e objetos pessoais, pelo considerado como patógeno, escovação cirúrgica das mãos, avental e campo cirúrgico umedecidos, cirurgia infectada e rotina de limpeza, especificação do uso de luvas e infecção de sítio cirúrgico e tempo de pós-operatório.