Introdução: Fraturas situadas na região facial são classificadas como graves e com potencial risco de óbito. Visto a elevada prevalência e incidência dessas fraturas, é necessário ter um claro entendimento dos padrões das injúrias que afetam a face. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico tipo transversal retrospectivo realizado em um hospital regional do DF, onde foram avaliados os dados dos pacientes que realizaram cirurgia bucomaxilofacial. Resultados: A amostra foi de 47 pacientes, sendo os homens (76,55%) mais acometidos pelas fraturas, a faixa etária mais afetada foi a dos adultos (63,80%), o principal fator etiológico da fratura foi a agressão física (29,70%) sendo todas as vítimas do sexo masculino, o segundo fator etiológico foi a causa não informada (27,60%),o local mais acometido pela fratura foi a mandíbula (55,31%) e o principal tratamento instituído foi a redução cruenta unilateral de mandíbula (27,65%) em seguida a redução cruenta bilateral de mandíbula (25,53%). Conclusão: A violência interpessoal é um problema de saúde pública global, percebe-se a necessidade de criação de políticas públicas e aumento de medidas de segurança pública para prevenção e diminuição das situações de violência a fim de diminuir os traumatismos bucomaxilofaciais.
Introdução: A colonoscopia tem alta precisão diagnóstica e a possibilidade terapêutica considerada padrão ouro deescolha para a avalição, detecção e tratamento das lesões dos cólons, reto e íleo. É utilizada como importante método derastreamento do câncer colorretal e diagnostico de outras doenças intestinais. Para sua realização é necessário realizarpreparo intestinal adequado para permitir uma boa visualização dos seguimentos intestinais. Método: Trata-se de umapesquisa de campo, descritiva com abordagem e análise quantitativa, realizada no ambulatório de Proctologia de umhospital terciário do Distrito Federal. Participaram do estudo um total de 76 sujeitos devido à queda da demanda noperíodo de coleta. Resultados: De um total de 76 participantes, 59 (77,6%) apresentaramum excelente preparo, 9 (11,8) com um bom preparo e 8 (10,5%) com preparo regular. A principal indicação foi o rastreamento de câncer colorretal. Os sintomas mais referidos durante o preparo foram as náuseas em 26 (34,2%) e cólicas abdominais em 18 (23,7%). Conclusão: Entre exames realizados, de acordo com a escala de Boston, 89,4% foramclassificadosbomeexcelente,preparoregular em10,5 %.
Objetivo: avaliar a prática de profilaxia medicamentosa para a TEV em pacientes cirúrgicos em um hospital geral do Distrito Federal. Metodologia: estudo observacional transversal retrospectivo através da análise de prontuários médicos de pacientes em avaliação pré-operatória do Hospital Regional do Gama, DF, no período de janeiro a junho de 2016. Resultados: No presente estudo, foi demonstrada grande diferença estatística entre os pacientes de alto risco e de risco intermediário. Entre os primeiros, 41 pacientes (74,54%) receberam alguma forma de prevenção, sendo que, destas, 95,12% estavam prescritas na dose adequada. Dos 18 pacientes de risco intermediário, 10 (55,56%) tiveram prescrição de profilaxia para TEV, das quais apenas 40% estavam prescritas na dose adequada, evidenciando que, nesse hospital, pacientes de alto risco estão mais protegidos que os pacientes de risco intermediário quanto desenvolvimento de TEV. Conclusão: A realização desse trabalho trouxe importantes contribuições com relação ao campo da tromboprofilaxia, sendo que os objetivos do estudo foram alcançados de forma plena em face dos resultados encontrados
Introdução: As ações de prevenção e controle das infecções são comprovadamente eficazes, porém permanece o desafio de Semmelweis, torná-las práticas rotineiras nas instituições de saúde. Objetivo: Diagnosticar o conhecimento da enfermagem perioperatória sobre os mitos e verdades do controle de infecção hospitalar dentro do ambiente do centro cirúrgico de um hospital terciário do Distrito Federal. Material e Método: Trata-se de um estudo observacional analítico transversal, com aplicação de questionário, composto por 28 afirmações (15 verdadeiras e 13 falsas) referentes ao controle de infecção no ambiente cirúrgico, com escala de três pontos (concordo, tenho dúvida e discordo), contemplando temas específicos. Resultados e Discussão: Obtivemos 67% de respostas adequadas e 32% não adequadas, indicando como pouco satisfatório o nível de conhecimento da enfermagem perioperatória sobre controle de infecção. Os mitos e rituais são detectáveis pela alta porcentagem de respostas não adequadas nos seguintes temas: uso do propé, uso de aliança e objetos pessoais, pelo considerado como patógeno, escovação cirúrgica das mãos, avental e campo cirúrgico umedecidos, cirurgia infectada e rotina de limpeza, especificação do uso de luvas e infecção de sítio cirúrgico e tempo de pós-operatório.
Introdução: A Organização Mundial da Saúde instituiu a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica, uma ferramenta composta por itens de segurança que devem ser checados em três momentos da cirurgia. Objetivo: Analisar a completude do preenchimento da LVSC em um hospital público do Distrito Federal. Metodologia: Estudo transversal, retrospectivo, descritivo e com abordagem quantitativa.A amostra contou com 607 checklist utilizados pela instituição do estudo composto por quatro fases.Resultados: Todas as etapas foram preenchidas em 306 procedimentos (50,4%). A entrada foi preenchida integralmente em 600 cirurgias (98,8%), o sign in teve seus itens checados completamente em 408 procedimentos (67,2%), o time out apresentou totalidade de completude em 407 cirurgias (67,5%) e o sign out mostrou-se completo em 543 procedimentos operatórios (89,4%). Quanto a adesão aos itens de cada etapa, na entrada os elementos tiveram adesão de 99,4%, no sign in, a adesão foi de 96,1%, no time out foi de 92,7% e no sign out de 96,1%. Conclusão: Apesar da boa adesão a todos os itens de segurança, a adesão do instrumento mostrou-se insatisfatória. Sugere-se a avaliação constante do procedimento para promover uma cultura institucional voltada para a segurança dos paciente.
Objetivo: Descrever os diagnósticos de enfermagem através das queixas das pacientes submetidas a cirurgias ginecológicas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de caráter descritiva, com abordagem quantitativa realizada através da análise de 74 prontuários. Resultados: estudo abordado foi realizado com 100% sexo feminino. Referente ao estado civil, 44,59% eram solteiras, 22,97% casadas, 17,56% divorciadas, 2% viúvas, 12,16% não se aplica. Discussão: Foram identificados nove diagnósticos reais, presentes nas 74 pacientes cirúrgicas que compuseram o estudo. Conclusão: O estudo possibilitou realizar uma reflexão acerca da atuação do enfermeiro, dando ênfase a importância do acompanhamento dos pacientes durante o pós-operatório.
Objetivo Geral: Mapear e modelar os processos de trabalho de enfermagem em um ambulatório multiprofissional perioperatório. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa observacional, metodologicamente desenvolvida mediante uma pesquisa de campo. Discussão: Observou-se após a análise detalhada dos questionários que não havia uma uniformidade das respostas, o que demonstra, que há divergência no padrão que deve ser seguido pelo enfermeiro durante sua atuação no contexto perioperatorio ambulatorial. Conclusão: Após a realização desta pesquisa conclui-se que, a aplicação da modelagem de processos no setor do ambulatório de medicina e enfermagem perioperatorio (AMME), mostra como será possível determinar melhorias a partir do mesmo, no qual será possível a identificação de modelos intuitivos mais fáceis de entender.
Introdução:A avaliação das complicações pós-operatórias é importante para contribuição de inovações das técnicas aplicadas, as quais futuramente podem auxiliar na melhor recuperação dos pacientes e redução dos custos hospitalares. Métodos: Estudo observacional transversal retrospectivo, realizado por meio de formulários preenchidos no período de pós-operatório imediato (até 24 horas após a cirurgia), incluindo 365 pacientes do sexo feminino submetidas a cirurgias ginecológicas e obstétricas. Resultados: Cerca de 97% das pacientes foram submetidas à anestesia raquidiana. Um total de 148 (40,5%) pacientes relataram pelo menos uma complicação pós-operatória. As complicações mais relatadas foram prurido (22,7%), outras dores (20,5%), náuseas (6,8%) e cefaleia (5,8%). Foi encontrada correlação significativa das complicações com a idade da paciente, a especialidade cirúrgica e o tipo de anestesia. A maioria das pacientes (97%) relatou estar satisfeita com sua experiência anestésica. Conclusão: Foi possível analisar as complicações menores pós-operatórias. Houve baixa incidência de complicações. O prurido e dores são as complicações mais frequentes. Verificou-se alto grau de satisfação dos pacientes com a anestesia.
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