The evaluation of workers as potential reservoirs and disseminators of pathogenic bacteria has been described as a strategy for the prevention and control of healthcare-associated infections (HAIs). The aim of this study was to evaluate the presence of Enterobacteriaceae in the oral cavity of workers at an oncology hospital in the Midwest region of Brazil, as well as to characterize the phenotypic profile of the isolates. Saliva samples of 294 workers from the hospital’s healthcare and support teams were collected. Microbiological procedures were performed according to standard techniques. Among the participants, 55 (18.7%) were colonized by Enterobacteriaceae in the oral cavity. A total of 64 bacteria were isolated, including potentially pathogenic species. The most prevalent species was Enterobacter gergoviae (17.2%). The highest rates of resistance were observed for β-lactams, and 48.4% of the isolates were considered multiresistant. Regarding the enterobacteria isolated, the production of ESBL and KPC was negative. Nevertheless, among the 43 isolates of the CESP group, 51.2% were considered AmpC β-lactamase producers by induction, and 48.8% were hyper-producing mutants. The significant prevalence of carriers of Enterobacteriaceae and the phenotypic profile of the isolates represents a concern, especially due to the multiresistance and production of AmpC β-lactamases.
The aim of the study was to analyze epidemiological and microbiological aspects of oral colonization by methicillin-resistant Staphylococcus of health care workers in a cancer hospital. Interview and saliva sampling were performed with 149 health care workers. Antimicrobial resistance was determined by disk diffusion and minimum inhibitory concentration. Polymerase Chain Reaction, Internal Transcribed Spacer-Polymerase Chain Reaction and Pulsed Field Gel Electrophoresis were performed for genotypic characterization of methicillin-resistant Staphylococcus. Risk factors were determined by logistic regression. Methicillin-resistant Staphylococcus colonization prevalence was 19.5%, denture wearing (p = 0.03), habit of nail biting (p = 0.04) and preparation and administration of antimicrobial (p = 0.04) were risk factors identified. All methicillin-resistant Staphylococcus were S. epidermidis, 94.4% of them had mecA gene. Closely related and indistinguishable methicillin-resistant S. epidermidis were detected. These results highlight that HCWs which have contact with patient at high risk for developing infections were identified as colonized by MRSE in the oral cavity, reinforcing this cavity as a reservoir of these bacteria and the risk to themselves and patients safety, because these microorganisms may be spread by coughing and talking.
A antissepsia cirúrgica das mãos deve ser realizada antes de procedimentos de alto risco de contaminação, como é o caso de cirurgias, e constituise de medida importante para a prevenção de infecções de sítio cirúrgico. Este estudo teve o objetivo de observar e analisar a prática da antissepsia cirúrgica das mãos em um centro cirúrgico de um hospital de ensino. Estudo descritivo quantitativo, realizado em 2009, no centro cirúrgico de um hospital de ensino de GoiâniaGO, com membros de equipes cirúrgicas. Das 54 antissepsias observadas, em 87% houve escovação errônea de antebraços e dorso das mãos, em 94,5% não foram mantidos movimentos unidirecionais, e 31,5% dos profissionais contaminaram as mãos após a antissepsia.
Estudo descritivo realizado de 2007 a 2008, em um hospital de ensino de Goiânia-GO, com a equipe de enfermagem e de higienização e limpeza que objetivou caracterizar a limpeza de salas operatórias do centro cirúrgico e a adesão ao uso dos equipamentos de proteção individual pelos profissionais. A limpeza preparatória foi efetuada em 87,5% das salas operatórias. Das 40 cirurgias observadas, houve queda de matéria orgânica no piso em 37,5%, sem a devida limpeza. A desinfecção de superfícies e equipamentos com álcool a 70% não foi observada em nenhum dos turnos. O uso adequado de EPI foi ignorado por 14,3% profissionais de enfermagem no matutino e 41,7%, no vespertino. É clara a necessidade de capacitação dos profissionais quanto ao processo da limpeza de sala operatória, ao uso de equipamentos de proteção individual, à higienização das mãos e a reflexão sobre a sua responsabilidade no controle de infecção de sitio cirúrgico.Descritores: Enfermagem; Descontaminação; Salas Cirúrgicas.
O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil dos trabalhadores de um hospital oncológico colonizados na cavidade bucal por Enterobacteriaceae. Foram investigadas as variáveis colonização bacteriana, sóciodemográficas, profissional, de doença/infecção e comportamental. A coleta de saliva e as análises microbiológicas foram realizadas por técnicas padronizadas; a coleta de dados, por meio da aplicação de formulário. Dentre os 55 trabalhadores colonizados por Enterobacteriaceae, 56,4% (31/55) também albergavam na cavidade bucal Staphylococcus e/ou Pseudomonas. A categoria profissional mais comumente colonizada foi a de técnico de enfermagem. Quadros frequentes de doença/infecção foram relatados entre os portadores. Os dados apresentados revelaram uma realidade preocupante para o contexto da assistência à saúde. Considera-se que estes resultados contribuem com subsídios importantes para os programas de prevenção e controle de infecção, visto que o conhecimento do estado de portador reduz os riscos de transmissão de micro-organismos.
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