2013
DOI: 10.5752/p.1984-6606.2013v13n31p93
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Políticas de diversidade nas organizações: As relações de trabalho comentadas por trabalhadores homossexuais DOI – 10.5752/P.1984-6606.2013v13n31p93

Abstract: ResumoO objetivo deste artigo foi analisar a experiência profissional de homossexuais masculinos, a partir das vivências e percepções dos mesmos a respeito das políticas de diversidade nas organizações. Para tanto, realizamos uma pesquisa de abordagem qualitativa, na qual se empregou o método biográfico como metodologia. A coleta dos dados se procedeu com trabalhadores residentes em diferentes capitais brasileiras, sendo os relatos apreciados segundo categorias da Análise do Discurso. Por meio das ponderações … Show more

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“…No próximo trecho, há situações de violência: Nesse questionamento, a violência se mistura com masculinidade e com questões de sexualidade, o entrevistado era cobrado por colegas de trabalho, em um tom jocoso, sobre sua vida privada (Eccel & Grisci, 2011;Galloway, 2012). A diversidade de orientação sexual é depreciada de modo a desconsiderar todas as diferenças sexuais e de gênero (Diniz, Carrieri, Gandra, & Bicalho, 2013). O modelo de masculinidade, de provedor, de homem casado ou pai de família é ressaltado como o ideal, desconsiderando as diferentes formas de se praticar a masculinidade (Eccel & Grisci, 2011;Kosetki, 2012;Eccel et al, 2015) e, que isso, não necessariamente desqualifica o profissional para seu trabalho nas organizações.…”
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“…No próximo trecho, há situações de violência: Nesse questionamento, a violência se mistura com masculinidade e com questões de sexualidade, o entrevistado era cobrado por colegas de trabalho, em um tom jocoso, sobre sua vida privada (Eccel & Grisci, 2011;Galloway, 2012). A diversidade de orientação sexual é depreciada de modo a desconsiderar todas as diferenças sexuais e de gênero (Diniz, Carrieri, Gandra, & Bicalho, 2013). O modelo de masculinidade, de provedor, de homem casado ou pai de família é ressaltado como o ideal, desconsiderando as diferentes formas de se praticar a masculinidade (Eccel & Grisci, 2011;Kosetki, 2012;Eccel et al, 2015) e, que isso, não necessariamente desqualifica o profissional para seu trabalho nas organizações.…”
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“…Assim, o trabalhador homossexual relata que, por sentar-se de um modo socialmente considerado feminino, tornou-se um motivo de chacotas de sua supervisora que reproduz o discurso masculinista, o violentando com piadas de modo a questionar as complexas e imbricadas relações de gênero e sexualidade. Nota-se também o medo de reagir ou tomar qualquer atitude do entrevistado frente à violência, possivelmente pela ausência de suporte organizacional quanto às diferentes sexualidades (Diniz et al, 2013). No próximo trecho, há uma reflexão entre passado e presente no trabalho: "(.…”
Section: Ser Homem é Parecer Homem E Másculounclassified
“…Dos cinco artigos que enfocam a diversidade sexual, quatro deles são trabalhados em empresas tidas como tradicionais (Irigaray, 2007a;Flores-Pereira, 2008;Diniz;Gandra, 2009;, que carecem de políticas de diversidade em relação ao homossexualismo ou que apresentam discursos pouco coerentes. Nestes casos, existe a necessidade de uma gestão da diversidade que atue em um papel ativo na supressão do preconceito, sem que as violências interpessoais afetem o ambiente organizacional.…”
Section: Análise Dos Artigos Apresentados No Congressounclassified
“…A aceitação referida pelos profi ssionais de saúde homossexuais vai ao encontro de outros discursos de indivíduos homossexuais em seu ambiente de trabalho (Diniz, Carrieri, Gandra, & Bicalho, 2013;Reis, 2012). Porém, assim como nesses estudos, os profi ssionais pesquisados não revelam sua sexualidade de maneira aberta entre seus colegas de trabalho, fato que difi culta a aná-lise, pois fi ca em aberto se eles são aceitos como realmente são ou se simplesmente se enquadram dentro da heteronormatividade.…”
Section: " (Enfermeiro 4)unclassified