2011
DOI: 10.1590/s0102-71822011000300006
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Políticas cognitivas da psicologia comunitária: a meio caminho entre a recognição e a invenção

Abstract: O artigo discute como as práticas em psicologia comunitária constituem um campo de produção de subjetividade, atentando para as políticas cognitivas derivadas de seus pressupostos epistemológicos, teóricos e políticos. Observa-se o compromisso de transformação social defendido por esta área da psicologia, ressaltando seus efeitos para a subjetividade produzida em comunidades. A partir das considerações levantadas, observou-se que a ideia de conscientização, bem como a concepção dos conflitos a partir de um esq… Show more

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“…Ressaltamos, neste sentido, o resgate da tradição marxista, que orientou muitas das produções da psicologia social críti-ca no Brasil na emergência da crise da psicologia social (e que ainda é importante arcabouço teórico neste campo), no interior de uma postura não essencialista. Outros teóricos no Brasil têm realizado a crítica à utilização do marxismo na psicologia social brasileira, apresentando como saídas, por exemplo, perspectivas orientadas para a noção de sujeito racional (Camino, 1996) ou para a noção de sujeito ético-político (Aguiar & Rocha, 2007;Rocha & Pinheiro, 2011).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Ressaltamos, neste sentido, o resgate da tradição marxista, que orientou muitas das produções da psicologia social críti-ca no Brasil na emergência da crise da psicologia social (e que ainda é importante arcabouço teórico neste campo), no interior de uma postura não essencialista. Outros teóricos no Brasil têm realizado a crítica à utilização do marxismo na psicologia social brasileira, apresentando como saídas, por exemplo, perspectivas orientadas para a noção de sujeito racional (Camino, 1996) ou para a noção de sujeito ético-político (Aguiar & Rocha, 2007;Rocha & Pinheiro, 2011).…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Essa segunda política busca uma constante abertura da cognição para o novo e um movimento incessante de diferenciação, mantendo qualquer regra de funcionamento como temporária e passível de reinvenção. Ao longo dos anos um grande número de autores (Kastrup, 2006;Rocha & Pinheiro, 2011) recorreu à expressão política cognitiva como alternativa à expressão modelo cognitivo -mais especificamente os modelos cognitivistas, que descrevem o funcionamento da mente em termos de representações mentais e procedimentos computacionais que atuam sobre tais representações, posição que Kastrup problematiza recorrentemente. Esse uso confunde uma postura em relação às pesquisas em cognição -o foco nas práticascom uma política específica defendida pela autora 1 .…”
Section: Introductionunclassified