A escassez de médicos em áreas remotas e vulneráveis na atenção básica (AB), que é a porta de entrada do sistema de saúde brasileiro, levou o Governo Federal a providenciar ações de intervenção. Assim, foi implantado o Programa Mais Médico (PMM) que se alcançou a provisão de médicos para atender a demanda dos municípios brasileiros. No programa, é prevista a educação permanente dos profissionais por meio da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), com integração ensino-serviço e ofertas de cursos de aperfeiçoamento e especialização na modalidade a distância, a fim de facilitar o processo de formação profissional na área da saúde, em consonância com as diretrizes e princípios do SUS. Nesse contexto, este estudo objetivou analisar através de narrativas, a opinião dos médicos cursistas sobre posição do tutor diante dessa modalidade de ensino. A população em estudo foi composta por médicos vinculados ao PMM que se matricularam no curso de especialização em Atenção Básica em Saúde ofertado pela UNA-SUS/UFMA, na modalidade a distância, entre os anos de 2014 e 2015. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa baseada nas narrativas coletadas através do SigU Questionário, subsistema desenvolvido pela UNA-SUS/UFMA para avaliação dos seus cursos. Para análise de narrativas foi realizada a análise de conteúdo de modalidade temática, seguindo as etapas definidas por Bardin (2011), resultando na formação de núcleo de sentido Tutor. Diante do exposto, observa-se um feedback positivo dos alunos sobre o curso mediado por tutor, o que contribuiu para o acompanhamento, motivação durante o curso, assim como, o elo de ligação durante as discussões no fórum. Palavras-chave: Educação Permanente em Saúde. Recursos humanos em saúde. Educação a distancia.