“…Para além das entrevistas e observações, buscou-se na volumosa literatura sobre as relações entre escola e famílias populares as referências necessárias para o melhor delineamento do problema de pesquisa; editoriais de grandes meios de comunicação, como jornais e revistas, e materiais produzidos por organizações sindicais e associações ligadas ao debate educacional também foram importantes como fonte de dados documentais. Notou-se, entretanto, que, tanto no Brasil como no exterior, a literatura especializada costuma privilegiar os benefícios do envolvimento parental em termos puramente técnico-pedagógicos, ou seja, como novo modelo didático referenciado no apoio da família ao trabalho dos professores na escola, principalmente o apoio executado em casa (CAMPOS, 2012;CIA;PAMPLIN;WILLIAMS, 2008;DAVIES, 1989;POLONIA, 2007;EPSTEIN, 2011;GOMES, 1993;LAUREAU, 1998;LEICHTER, 1974;LIGHTFOOT, 1978;MAURÍCIO, 2009;LOPES, 2017;DESSEN, 2005;SILVA, 2014;VARANI;SILVA, 2010). Aqui, como adverte Nogueira (1998, p. 101), é preciso considerar que:…”