Os casos que não se confirmaram como dengue durante a epidemia de dengue no municipio de Campinas/SP, 2002

Abstract

Ao Dr. Luiz, meu orientador, meu mestre em epidemiologia desde o primeiro ano de faculdade, pela orientação nesse trabalho e pela paciência infinita, pelo respeito ao meu caminhar.À Salma, coordenadora da nossa equipe, antes de tudo uma grande amiga e companheira desde a graduação, trilhando juntas os caminhos vigilantes, pelo valioso apoio e estímulo. A toda a equipe da CoViSA pela compreensão nas minhas ausências, especialmente Daise e Dolores, Naoko e Vicente, agora o André, que deram toda a retaguarda, quando precisei. Às amigas Ester, Maria do Carmo e Mena, dentro e fora da vigilância, por tudo que aprendo com vocês, pela delícia de trabalharmos juntas com o carinho da amizade e o profissionalismo. À Lili, recente pérola da vigilância: -não cumpri o pacto "oportunamente", só me atrasei um pouquinho... Obrigada pelo seu carinho, amizade e pelos constantes empurrões. À Rita Donalísio, pelas sugestões importantes de referências, pelo precioso livro emprestado e, mais importante que tudo, sempre me estimulando e sempre presente às minhas solicitações. A toda a equipe do VigiFEX, especialmente à Cristiana e Cássio, pelos momentos em que me ausentei e pela paciência às pendências e atrasos. À Neuma, que me dá tanto carinho e amizade, e enche tanto a "minha bola". À Vânia, Luíza e Irani, do Instituto Adolfo Lutz Campinas e de São Paulo, pelas sorologias encaminhadas e processadas. ix À Leo, que acompanhou a novela comigo, sempre me esclarecendo e ajudando a resolver os problemas. À Sueli, sempre fiel e presente, obrigada pela alegria e pela dedicação cotidiana. Aos vovôs, Eden e João, pelos finais de semana e feriados deliciosos com as netas, para que eu pudesse trabalhar. Aos meus irmãos, sempre oferecendo ajuda e rede de apoio, dando-me tanta segurança. Ao Ernesto, pelas tardes de discussão. À minha mãe, pelo amor e dedicação incansável. Ao meu pai, vítima de um acidente de trabalho fatal, exemplo de força, jovialidade, vitalidade e determinação. Saudades..... xi as coisas não começam com um conto nem acabam com um .

Uma Análise Espaço-Temporal Dos Grupos De Pesquisa Do Cnpq: A Dengue No Brasil

“…O vírus é transmitido por meio da picada do mosquito fêmea infectado, de modo que seu clico de transmissão envolve o vetor e o hospedeiro vertebrado, que funcionam também como reservatório do vírus, podendo ser transmitido tanto para o homem, quanto para outros primatas. Todavia, somente o homem apresenta manifestações clínicas da infecção (Oliveira, 2012;Araújo, 2009;Kemp, 2005;Scandar, 2007).…”

“…o N e 35 o S, as condições ambientais mais favoráveis ao seu desenvolvimento e proliferação, como temperaturas médias elevadas e altos níveis de precipitação. Soma-se a estes, a ausência de infraestrutura básica, principalmente em grandes centros urbanos, onde águas limpas paradas tornam-se criadouros do mosquito (Kemp, 2005;Magalhães, 2011;Oliveira, 2012).…”

“…Por sua vez, a evolução da doença, para a forma hemorrágica, envolve múltiplos fatores, como o tipo de vírus e o perfil epidemiológico do paciente: idade, estado imunológico, pré-disposição genética etc (Gonçalves, 2007;Barbosa, 2009;Oliveira, 2012). Não obstante, esse amplo espectro clínico de manifestação da doença compromete seriamente seu diagnóstico, pois comumente seus sintomas são atribuídos a outras enfermidades, levando a subnotificações da doença, e não permitindo um tratamento rápido e adequado ao paciente portador da infecção (Kemp, 2005).…”

“…Diante deste cenário, a partir dos anos de 1990, praticamente todas as regiões brasileiras registravam crescentes números de casos de dengue, expressando a ampliação geográfica da transmissividade da doença, onde o sorotipo DENV-2 passa a responder por grande parte da manifestação dos casos de dengue (Oliveira, 2012;Gonçalves, 2007;Kemp, 2005;Scandar, 2007;Barbosa, 2009). , 2006).…”

Análise espacial da epidemia de dengue em Campinas/SP no ano de 2007

“…A suscetibilidade à infecção é universal, a imunidade é temporária e parcial a outros sorotipos e permanente ou no mínimo duradoura, àquele sorotipo que causou a doença (Tauil, 2001). Todos os sorotipos podem causar doença grave (Siqueira et al, 2004;Kemp, 2005). Os quatro sorotipos do vírus dengue são antigenicamente diferentes, porém existem evidências de que pode existir subcomplexos sorológicos em cada grupo.…”