Introdução: O câncer é uma patologia de alta prevalência global, responsável por elevadas taxas de mortalidade devido a proliferação celular anormal, podendo atingir diversos órgãos. Desta forma, é de extrema importância a criação de novas terapias antitumorais que minimizem os efeitos colaterais intrínsecos dos tratamentos convencionais. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo verificar a capacidade antitumoral dos fitocanabinóides presentes na Cannabis sativa, visando uma nova abordagem terapêutica. Material e métodos: Ao elaborar esta revisão foram usados artigos e pesquisas científicas do período de 2011 a 2021 disponíveis no banco de dados National Center for Biotechnology Information (NCBI). Resultados: A Cannabis sativa possui inúmeras aplicações terapêuticas, dentre elas a redução dos efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia, devido ao alívio das náuseas, da ansiedade, da dor e do distúrbio do sono. Ademais, estudos in vitro e in vivo têm demonstrado bons prognósticos com regressão tumoral em pacientes acometidos por glioma, câncer de mama e câncer de pâncreas que utilizaram os fitocanabinoides (CBD e/ou THC) como terapia adjuvante ao tratamento convencional. Dentre os possíveis mecanismos de ação, pode-se citar a apoptose de células cancerosas que apresentam maior expressão de receptores CB2, sinergismo com a quimioterapia e/ou radioterapia, inibição da angiogênese e da metástase. Portanto, é de suma importância que exista um incentivo à pesquisa dos compostos bioativos da Cannabis com intuito de fornecer uma abordagem terapêutica personalizada e com diminuição de efeitos adversos, modelo pelo qual já é implementado em Israel. Conclusão: A combinação entre as dosagens adequadas de fitocanabinoides e o tratamento anticancerígeno tradicional, tem apresentado uma maior capacidade de redução tumoral se comparado aos tratamentos isolados. Além disso, o diferencial está no fato da Cannabis sativa também ser utilizada para manejo dos sintomas debilitantes da quimioterapia e radioterapia, promovendo maior qualidade de vida para os pacientes. Há necessidade de mais estudos clínicos para aperfeiçoar as estratégias terapêuticas, bem como identificar o potencial de outros compostos presentes na planta.
O Brasil é um país que apresenta quadro endêmico, além de rotineiros surtos epidêmicos, para múltiplas doenças infecto parasitárias, como a Dengue, cujas consequências são de ordem social, ambiental e econômica. Essa realidade coloca um grande desafio para o campo cientifico que é conhecer, analisar e propor soluções para as doenças infecto parasitárias, emergentes e reemergentes, cujo aumento das incidências estão associados a quadros de degradação ambiental. Desde a segunda metade do século XX, é cada vez maior a participação de conhecimentos técnico-científicos em intervenções médico-sanitárias, dirigidos à saúde humana, onde a visualização do empenho científico permite compreender de que maneira o desequilíbrio entre a produção e a distribuição destes conhecimentos na área da saúde, compromete o impacto positivo que estes podem gerar na saúde humana e ecossistêmica. Dessa maneira o presente trabalho procura analisar a evolução da distribuição espacial dos grupos de pesquisa, presentes no Diretório de Grupos do CNPq, que vêm trabalhando com a temática dengue, entre os anos de 2000 - 2010. Para tanto, em um primeiro momento traremos um breve quadro do perfil histórico e epidemiológico da dengue no Brasil; seguido da descrição e análise do levantamento realizado na base censitária do Diretório de Grupos do CNPq.
O vigente modelo de desenvolvimento econômico e social tornou os problemas ambientais e de saúde pública mais complexos, no sentido de que na atualidade, não é possível compreendê-los por uma única perspectiva, visto que envolvem, simultaneamente, fenômenos físicos, biológicos, ecológicos e sociais, de modo que não podem ser analisados de maneira unidimensional. O objetivo deste trabalho é sistematizar idéias e argumentos de um conjunto de autores que vêm trabalhando para o desenvolvimento e consolidação de novas abordagens teórico-metodológicas, que permitam abarcar a complexidade das questões socioambientais inerentes à sociedade brasileira. A proposição do território, recortado pelos limites das bacias hidrográficas, pode vir a ser uma importante contribuição para a formulação do planejamento no campo da saúde coletiva. Concluí-se afirmando que as territorialidades engendradas pela relação da sociedade / indivíduo com seu meio, podem permitir a compreensão ampliada de mecanismos de geração de riscos à saúde humana e ambiental, bem como a proposição de caminhos mais eficientes de promoção da saúde, em especial, da saúde ambiental.
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