Abstract:This is a variationist "short term real time study" of change, focusing the third person anaphoric subject, based on samples of high-level educated speakers from Rio de Janeiro, recorded in the 70´s and the 90's, with an interval of about 20 years. Two types of studies have been carried out: a panel study, which examines the performance of the same individual in two different moments and a trend study, which investigates two samples of the same community in the same span of time. The theoretical framework asso… Show more
“…Em conformidade com o pressuposto, Santos (2009), considera que o sujeito nulo é utilizado em contextos em que o referente é esperado ou mantido, ou seja, em situações em que não existem elementos que possam gerar ambiguidades na compreensão do referente. Os resultados da autora demonstram que, embora haja uma predisposição ao preenchimento do sujeito pronominal de 3ª pessoa, há contextos linguísticos que favorecem para a ativação do sujeito nulo como, por exemplo, em situações em que o referente possui uma estrutura anterior sintaticamente acessível: O PB tem um comportamento atípico das línguas e que, se ainda não é uma língua negativamente marcada em relação ao parâmetro do Sujeito Nulo, tampouco é uma língua positivamente marcada em relação a ele.…”
Section: Diante Da Situação Exposta Por Villarinhounclassified
“…A pesquisa baseiase em alguns pressupostos teóricos advindos da Teoria de Princípios e Parâmetros, que fazem parte da fundamentação desenvolvida pela Teoria Gerativista (CHOMSKY, 1981), que implica na possibilidade de uma língua apresentar ou não pronomes nulos na posição de sujeito. Além disso, são usadas como embasamento pesquisas como as de Duarte (1993), Figueiredo (1996), Rizzi (1988), Santos (2009), Villarinho (2006), entre outros autores que serviram de fundamento teórico para o desenvolvimento da pesquisa.…”
Este trabalho tem como objetivo analisar a manifestação do sujeito expresso na escrita de alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Padre Eugênio Possamai, uma escola pública do município de Rorainópolis, no estado de Roraima. O estudo verifica a variação do preenchimento do sujeito, um fenômeno sintático (parâmetro do sujeito nulo) apontado por Chomsky (1981), e examina se a ascensão do sujeito pleno no PB, apontado por Duarte (1993), pode ser confirmada no âmbito escolar. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo, momento em que foram coletadas atividades orais em sala de aula e, seguida pela transcrição, classificação, quantificação dos dados para proceder a uma análise quantitativa e qualitativa das sentenças coletadas. O trabalho está fundamentado nos estudos de Chomsky (1981), Duarte (1993, 1995), Figueiredo (1996) e Villarinho (2006), dentre outros pesquisadores. Como resultado, podemos observar que, apesar de os resultados apontados desfavorecerem o uso do sujeito pleno no PB em textos escritos, a hipótese de Duarte (1995) não deve ser eliminada. Por outro lado, faz-se necessário um trabalho em sala de aula, com questões que esclareçam aos alunos, por meio de situações reais de comunicação, que as duas opções de marcação da posição de sujeito podem ser válidas no Português Brasileiro.
“…Em conformidade com o pressuposto, Santos (2009), considera que o sujeito nulo é utilizado em contextos em que o referente é esperado ou mantido, ou seja, em situações em que não existem elementos que possam gerar ambiguidades na compreensão do referente. Os resultados da autora demonstram que, embora haja uma predisposição ao preenchimento do sujeito pronominal de 3ª pessoa, há contextos linguísticos que favorecem para a ativação do sujeito nulo como, por exemplo, em situações em que o referente possui uma estrutura anterior sintaticamente acessível: O PB tem um comportamento atípico das línguas e que, se ainda não é uma língua negativamente marcada em relação ao parâmetro do Sujeito Nulo, tampouco é uma língua positivamente marcada em relação a ele.…”
Section: Diante Da Situação Exposta Por Villarinhounclassified
“…A pesquisa baseiase em alguns pressupostos teóricos advindos da Teoria de Princípios e Parâmetros, que fazem parte da fundamentação desenvolvida pela Teoria Gerativista (CHOMSKY, 1981), que implica na possibilidade de uma língua apresentar ou não pronomes nulos na posição de sujeito. Além disso, são usadas como embasamento pesquisas como as de Duarte (1993), Figueiredo (1996), Rizzi (1988), Santos (2009), Villarinho (2006), entre outros autores que serviram de fundamento teórico para o desenvolvimento da pesquisa.…”
Este trabalho tem como objetivo analisar a manifestação do sujeito expresso na escrita de alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Padre Eugênio Possamai, uma escola pública do município de Rorainópolis, no estado de Roraima. O estudo verifica a variação do preenchimento do sujeito, um fenômeno sintático (parâmetro do sujeito nulo) apontado por Chomsky (1981), e examina se a ascensão do sujeito pleno no PB, apontado por Duarte (1993), pode ser confirmada no âmbito escolar. A metodologia utilizada foi a pesquisa de campo, momento em que foram coletadas atividades orais em sala de aula e, seguida pela transcrição, classificação, quantificação dos dados para proceder a uma análise quantitativa e qualitativa das sentenças coletadas. O trabalho está fundamentado nos estudos de Chomsky (1981), Duarte (1993, 1995), Figueiredo (1996) e Villarinho (2006), dentre outros pesquisadores. Como resultado, podemos observar que, apesar de os resultados apontados desfavorecerem o uso do sujeito pleno no PB em textos escritos, a hipótese de Duarte (1995) não deve ser eliminada. Por outro lado, faz-se necessário um trabalho em sala de aula, com questões que esclareçam aos alunos, por meio de situações reais de comunicação, que as duas opções de marcação da posição de sujeito podem ser válidas no Português Brasileiro.
“…O português brasileiro (PB) é uma língua que permite o não preenchimento da posição sujeito. Porém, conforme vem sendo atestado em pesquisas sociolinguísticas (DUARTE, 1993;DUARTE et al, 2012;SOUZA & SAchET, 2008;SANTOS, 2009;SANTOS, 2014;SIlvA 2007, entre outros), a expressão do sujeito no PB tem passado por mudanças apresentando uma tendência à utilização do preenchimento. A pesquisa realizada por Duarte (1993), por exemplo, nos mostra que a forma não marcada do sujeito pronominal consiste na forma plena, a mais frequente, já o sujeito nulo é a forma marcada, isto é, a menos frequente; fato contrário ao que mostram os resultados do português europeu oral.…”
O português brasileiro permite o não preenchimento da posição sujeito; no entanto, estudos linguísticos têm constatado uma tendência ao uso do sujeito expresso. Nesse sentido, visamos analisar o uso do sujeito nulo em produções escritas de estudantes do ensino fundamental. Após análise, constatamos que existe variação entre sujeito nulo e expresso, sendo as variáveis linguísticas significativas para a compreensão do fenômeno.
Resumo: O presente artigo tem como objetivo esclarecer diferenças entre o Português Brasileiro (PB) e o Português Europeu (PE) quanto aos mecanismos que regem a retomada do tópico em posição de sujeito. Tivemos como base teórica os pressupostos do Programa Minimalista da Teoria Gerativa (CHOMSKY, 1995(CHOMSKY, , 1999(CHOMSKY, , 2001). Após levantamento de dados reais de fala, analisamos as ocorrências à luz de trabalhos como os de
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