O sistema de referência e contrarreferência em saúde mental sob a perspectiva do médico atuante na atenção primária

Abstract

O presente estudo buscou compreender o sistema de Referência e Contrarreferência em saúde mental sob a perspectiva do médico atuante na Atenção Primária (APS). Para tanto, se adotou para a pesquisa a abordagem qualitativa com enfoque exploratório, sendo realizadas entrevistas com médicos atuantes na APS de um município do estado de Alagoas/ Brasil. Os dados coletados e produzidos foram tratados mediante a análise temática de conteúdo. Nesse contexto, sistema de Referência e Contrarreferência foi reconhecido como uma forma de diálogo entre os componentes das rede de atenção, em especial a RAPS, no entanto existe uma percepção majoritariamente negativa quanto ao seu funcionamento, dada a situações como a dificuldade de diálogo entre o profissional médico da APS e o psiquiatra, bem como a atuação do paciente como canal ou veículo de comunicação entre a rede, tendo em vista e inexistência de um instrumento que exerça tal função de maneira adequada. Assim, se faz- necessário pensar maneiras de torna o sistema de Referência e Contrarreferência mais eficiente, de modo a proporcionar maior possibilidade para o desenvolvimento de um cuidado integral no âmbito da saúde mental.

Actuación del equipo multidisciplinario en salud pública

“…El médico en el primer nivel de atención en salud realiza atenciones de prevención a los grupos de riesgo, diagnósticos y discusiones de casos, además de acciones como visitas domiciliarias a pacientes encamados o domiciliados, derivando los casos más complejos al segundo nivel de atención en salud, donde médicos especialistas pueden brindar apoyo específico, como psiquiatras para pacientes con salud mental difícil de manejar o en crisis en la unidad básica de salud. Los casos que no pueden resolverse en el segundo nivel son remitidos al tercer nivel, donde médicos especialistas y con soporte pueden realizar atención de alta complejidad, como casos graves de descompensación de hipertensión o diabetes, que evolucionan hacia infarto o accidente cerebrovascular y requieren cirugías e ingresos en terapia intensiva, en niveles más avanzados, el médico se dedica al diagnóstico y tratamiento de afecciones más especializadas y a la realización de cirugías (da Rocha, dos Santos Calheiros, & Wyszomirska, 2022).…”