Esta pesquisa objetiva avaliar a satisfação de usuários portadores de sofrimento psíquico acompanhados pela Estratégia Saúde da Família, com vistas à integralidade. Foi um estudo de caso desenvolvido a partir de uma pesquisa de avaliação com abordagem qualitativa em uma unidade de saúde da família no município de Chapecó, SC. Os sujeitos do estudo foram 13 usuários com algum tipo de transtorno mental. Para avaliação da satisfação, foram utilizados sete domínios: autonomia, confidencialidade, comunicação, tratamento respeitoso, pronto-atendimento, condições das instalações básicas e acesso à redes de apoio social. Ao final do estudo, identificou-se que os usuários percebem os pontos fortes e os fracos da organização do serviço e do cuidado prestado: o vínculo, a relação entre a equipe e a comunidade, o cuidado com a família, as visitas domiciliares e o olhar integral do profissional de saúde no exame físico foram relatados como motivos de satisfação dos usuários.
RESUMO Objetivo: descrever as características da articulação entre os serviços que compõem a rede de saúde mental infantojuvenil, através do sistema de referência e contrarreferência. Método: estudo descritivo desenvolvido em 25 serviços, a partir de informações obtidas em questionários autoaplicados aos coordenadores, através do sistema eletrônico do Ministério da Saúde. A organização e análise descritiva dos dados foram realizadas no programa estatístico Stata versão 12.0. Resultados: evidenciou-se a existência de sistemas de referência e contrarreferência entre a atenção básica e os centros de atenção psicossocial infantojuvenil e uma parceria com os outros serviços de saúde mental e ampliação do cuidado. No entanto, o hospital psiquiátrico ainda é utilizado como referência no tratamento, dentre outras limitações, como dificuldades em lidar com as demandas de saúde mental, devido a encaminhamentos recorrentes e inexperiência neste tipo de acolhimento/tratamento. Conclusão: a emergência para o cuidado em saúde mental infantojuvenil que atenda os pressupostos do paradigma psicossocial suscita novas práticas que possam contribuir para o fortalecimento das ações neste cenário. Estas ações devem ser pautadas num sistema de referência que demonstre efetividade na rede de saúde, de modo a promover um cuidado amplo, contínuo, tendo em vista o fortalecimento da rede de atenção psicossocial.
Mental care actions coordinated with the healthcare services and other sectors of the intersectoral network increase the possibility of meeting the needs of children and adolescents.
Objective: To identify the repercussions on mental health of groups and populations in the context of the new coronavirus pandemic. Method: Narrative review carired out in three databases, in March 2020, using the descriptors mental health and coronavirus. A total of 19 publications were analyzed, organized in a synoptic chart, containing type of publication, authors, country, sample, objective, and main results. From this analysis, two thematic axes emerged: identification of problems and vulnerable groups in mental health; and mental health interventions and actions. Results: The first axis showed manifestations of suffering - anguish, insomnia, anger, stress, fear. The second revealed the need to build government policies and general guidelines; production of information and communication; and mental health care practices. Conclusions: The repercussions on mental health in the population intensified with the pandemic, identifying vulnerable groups, and the need to build coping strategies and policies aimed at mental health during epidemics.
Este artigo tem por objetivo relatar a experiência de pós-graduandas sobre a Aprendizagem Baseada em Problemas no processo de ensino/aprendizagem de graduandos de Enfermagem. Trata-se de um relato de experiência sobre o caso de papel fundamentado na metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas, com uma turma do 4º semestre da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, no mês de julho de 2013. O caso de papel é realizado em pequeno grupo com 12-15 estudantes e um professor/facilitador em dois encontros, no primeiro momento denominado de “abertura do caso” a situação problema é disparada e definida as questões de aprendizagem, as quais subsidiarão a busca de referencias para a construção de uma síntese do encontro seguinte, chamado de fechamento. Foram acompanhados quatro encontros, dentre aberturas e fechamentos. Observou-se uma construção conjunta do conhecimento, o aluno é considerado o protagonista e o professor atua como mediador deste processo de ensino/aprendizagem.
RESUMO Objetivo Conhecer estratégias de cuidado ao usuário de crack no território a partir da realidade de um Centro de Atenção Psicossocial para álcool e outras drogas (CAPS AD). Método Estudo qualitativo e descritivo. Os dados foram coletados por meio de entrevista, realizada com oito profissionais de um CAPS AD da região metropolitana de Porto Alegre, entre os meses de fevereiro e março de 2013. Para análise dos dados utilizou-se a análise temática. Resultados Foram apontadas, a partir dos dados analisados, estratégias de cuidado no território como: as equipes itinerantes, as visitas domiciliares, a clínica ampliada e a importância do território de trabalho ser o mesmo da residência do profissional. Conclusão O cuidado no território mostra-se como uma inovação para o campo da Saúde Mental, visto que permite uma atenção em saúde voltada para o contexto social, cultural e histórico dos usuários.
Objetivo: Avaliar os desafios e as potencialidades da rede de saúde mental a partir da Estratégia de Saúde da Família. Métodos: Consiste em um estudo descritivo e exploratório, com abordagem metodológica qualitativa. A coleta de dados ocorreu no período de abril a maio de 2012 em Unidades de Saúde da Família no município de Pelotas-RS. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis gestores, as quais foram gravadas e transcritas literalmente. Resultados: Os desafios são apontados pela: falta de apoio da gestão, uso excessivo de psicofármacos, alguns profissionais não conhecem seus usuários e falta comunicação na rede. As potencialidades são: o reconhecimento do comprometimento de profissionais com as ações de saúde mental e a preocupação dos gestores com as práticas de saúde mental dentro dos seus serviços. Conclusão: O cuidado envolve muitos atores sociais que precisam trabalhar em rede para amenizar os desafios e fortalecer as potencialidades para efetivar o cuidado.
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