Objective: To identify the repercussions on mental health of groups and populations in the context of the new coronavirus pandemic. Method: Narrative review carired out in three databases, in March 2020, using the descriptors mental health and coronavirus. A total of 19 publications were analyzed, organized in a synoptic chart, containing type of publication, authors, country, sample, objective, and main results. From this analysis, two thematic axes emerged: identification of problems and vulnerable groups in mental health; and mental health interventions and actions. Results: The first axis showed manifestations of suffering - anguish, insomnia, anger, stress, fear. The second revealed the need to build government policies and general guidelines; production of information and communication; and mental health care practices. Conclusions: The repercussions on mental health in the population intensified with the pandemic, identifying vulnerable groups, and the need to build coping strategies and policies aimed at mental health during epidemics.
RESUMO: Este artigo tem como tema o território e saúde mental e discute as contribuições da geografia para o campo psicossocial, pensando o território como o local de cuidado em saúde mental. Historiciza brevemente a ideologia psiquiátrica da produção do comum nos hospícios, apresentando a necessidade de se pensar alternativas de cuidado que reforcem as singularidades dos sujeitos e fora dos muros dos manicômios. Desenvolve o tema do território como local de potência para o cuidado e foco da desinstitucionalização, aproximando-se da geografia para analisar o espaço de atuação da vida humana. Encerra com a discussão conceitual do território embasada em autores do campo conceitual da Geografia, e suas interfaces com a prática no contexto da atenção psicossocial. Por fim, a proposta é apoiar-se na interdisciplinaridade para ampliar o debate da desinstitucionalização da loucura. Palavras-Chave: Saúde mental; desinstitucionalização; enfermagem; geografia.
Resumo O objetivo do estudo foi analisar como as pessoas em situação de rua vivenciam o uso de drogas e seus entrelaçamentos com suas culturas e estilos de vida. Realizou-se um estudo etnográfico, que identificou as estruturas macrossociais através do acompanhamento do Movimento Nacional da População de rua, e as microssociais, por meio das trajetórias individuais dos interlocutores. Os dados foram coletados mediante observação participante, registrada em diário de campo e entrevistas semiestruturadas. A análise foi realizada pela síntese da geração dos dados durante todo o processo de trabalho. Os resultados apontam uma cultura da rua, em que a droga surge como um estilo de vida coletivo, construindo relações e identidades de resistência aos estigmas. As histórias de vida revelaram o sofrimento social, a exclusão e a não adaptação ao sistema convencional e formal. Assim, as pessoas em situação de rua possuem uma organização social que ajuda a suportar as dificuldades de aceitação da sociedade e a inadequação dos serviços que as atendem. A droga faz parte dessa cultura, enquanto mais um modo de vida, que precisa ser compreendido e trabalhado de forma aberta e consciente pelos profissionais de saúde.
RESUMO Objetivo Conhecer estratégias de cuidado ao usuário de crack no território a partir da realidade de um Centro de Atenção Psicossocial para álcool e outras drogas (CAPS AD). Método Estudo qualitativo e descritivo. Os dados foram coletados por meio de entrevista, realizada com oito profissionais de um CAPS AD da região metropolitana de Porto Alegre, entre os meses de fevereiro e março de 2013. Para análise dos dados utilizou-se a análise temática. Resultados Foram apontadas, a partir dos dados analisados, estratégias de cuidado no território como: as equipes itinerantes, as visitas domiciliares, a clínica ampliada e a importância do território de trabalho ser o mesmo da residência do profissional. Conclusão O cuidado no território mostra-se como uma inovação para o campo da Saúde Mental, visto que permite uma atenção em saúde voltada para o contexto social, cultural e histórico dos usuários.
Objective: To analyze the possibilities and challenges in building intersectoral networks in mental health in the professional’s view involved in the care for children and adolescents treated at the Child and Adolescent Psychosocial Care Center. Methods: A qualitative, descriptive and exploratory research, held from May to June 2014, performed a town in southern Brazil. Data were collected through semi-structured interviews with 26 workers intersectoral networking and submitted to thematic analysis. Results: The articulation of different services and intersectoral care devices, and challenges to be overcome, the individual treatment plan, social policies that realize the real needs of users, including family and the medical-hegemonic model, were pointed out as possibilities. Conclusion: The care raised to the intersectoral level is a necessity and a way to achieve new perspectives on care and its articulations to consolidate the Child and Adolescent Mental Health policy.
Objective: To analyze nurses' means of work used in the articulation of the Psychosocial Care Network (PCN) Method: An exploratory-descriptive qualitative study conducted at the PCN of a District Health Management in Porto Alegre. The data collection technique used was the semi-structured interview held from October to December 2017. Data was subjected to thematic analysis under the Marxist theory of the Labor Process. Results: The analysis resulted in two thematic categories: Care Management and Care Practices. The first consists of two means of work: team coordination and meetings with the other components of the territory. The second involves three means of work: telephone contacts with PCN services; user referrals in the PCN and matrix support. Final considerations: In view of overcoming the asylum model, nurses' means of work are instruments for producing dialogs aimed at expanding psychosocial care.
Objective: evaluate how the crack user is portrayed by the media. Method: qualitative study, using fourth generation evaluation. The data were collected in interviews and fi eld observations in a mental health network service of the Porto Alegre-RS metropolitan area. The participants were 10 users, 11 family members, 08 health service professionals and 07 managers. Results: the fi ndings revealed that media relates the crack user profi le to violence, crime and disease, which does not correspond to the reality experienced in the health service. This image disregards the different ways of using the drug and the different productions of life of these individuals, increasing social exclusion and stigma. Final considerations: The challenge is to build shared, integrated, clear and honest information. Social Vulnerability. RESUMOObjetivo: avaliar como o usuário de crack é retratado pela mídia. Método: estudo qualitativo, utilizando-se avaliação de quarta geração. Os dados foram coletados em entrevistas e observações de campo em um serviço da rede de saúde mental da região metropolitana de Porto Alegre-RS. Os participantes foram 10 usuários, 11 familiares, oito profi ssionais do serviço de saúde e sete gestores. Resultados: os achados revelaram que a mídia divulga um perfi l do usuário de crack ligado à violência, criminalidade e doença, o que não corresponde à realidade vivenciada no serviço de saúde. Essa imagem desconsidera as diferentes maneiras de uso da droga e as diferentes produções de vida desses indivíduos, aumentando a exclusão social e o estigma. Considerações fi nais: o desafi o é construir informações compartilhadas, integradas, claras e honestas. Descritores: Meios de Comunicação; Pesquisa Qualitativa; Avaliação em Saúde; Saúde Mental; Vulnerabilidade Social. RESUMENObjetivo: evaluar cómo el usuario de crack es retratado por los medios de comunicación. Método: estudio cualitativo, utilizando la evaluación de cuarta generación. Los datos fueron recolectados en entrevistas y observaciones de campo en un servicio de la red de salud mental del área metropolitana de Porto Alegre-RS. Participaron 10 usuarios, 11 familiares, 08 profesionales del servicio de salud y 07 gestores. Resultados: Los resultados revelaron que los medios de comunicación divulgan un perfi l del usuario de crack vinculado a la violencia, la criminalidad y la enfermedad, lo que no corresponde a la realidad vivida en el servicio de salud. Esta imagen desconsidera las diferentes maneras de uso de la droga y las diferentes producciones de vida de esos individuos, aumentando la exclusión social y el estigma. Consideraciones fi nales: el desafío es construir informaciones compartidas, integradas, claras y honestas.
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